Na nossa vida quotidiana estamos tão dependentes uns dos outros que nem nos apercebemos disso. Se, sozinhos, tentássemos levar a cabo o mais banal dos projectos que temos para o dia, de certeza que não o conseguiríamos.
Sozinhos não conseguíamos sequer tomar um simples café na esplanada: temos absoluta necessidade de quem o tire e o sirva quente e cremoso, de quem o moa, de quem o leve da loja para o café, de quem o torre, de quem o faça chegar ao nosso país, de quem o colha em terras longínquas, etc. Enfim, seria impossível, dependendo apenas de nós próprios, tomar um simples café.
A liturgia deste Domingo diz-nos algo muito parecido. Se para Deus nada é impossível, se Ele não tem necessidade nenhuma de nós para concretizar o Seu projecto de amor e salvação, parece algo estranho que Ele próprio tenha decidido o contrário e tenha querido ter a nossa participação nessa obra.
Para chegar a povoações vizinhas Jesus enviou os Apóstolos dois a dois, sem mais nada a não ser o bastão da Sua Palavra, com poder para expulsar os espíritos impuros e curar os doentes (ver Evangelho). Para anunciar o arrependimento e a conversão aos habitantes do Reino da Samaria, Deus enviou o profeta Amós (ver 1.ª leitura).
E hoje continua a enviar profetas para continuarem este anúncio de salvação. Cada um de nós, baptizados, membros de Jesus Cristo, somos, com Ele, sacerdotes, reis e profetas, que são continuamente enviados a pregar o arrependimento e a curar todos os que são atormentados pelo sofrimento.
Sozinhos não conseguíamos sequer tomar um simples café na esplanada: temos absoluta necessidade de quem o tire e o sirva quente e cremoso, de quem o moa, de quem o leve da loja para o café, de quem o torre, de quem o faça chegar ao nosso país, de quem o colha em terras longínquas, etc. Enfim, seria impossível, dependendo apenas de nós próprios, tomar um simples café.
A liturgia deste Domingo diz-nos algo muito parecido. Se para Deus nada é impossível, se Ele não tem necessidade nenhuma de nós para concretizar o Seu projecto de amor e salvação, parece algo estranho que Ele próprio tenha decidido o contrário e tenha querido ter a nossa participação nessa obra.
Para chegar a povoações vizinhas Jesus enviou os Apóstolos dois a dois, sem mais nada a não ser o bastão da Sua Palavra, com poder para expulsar os espíritos impuros e curar os doentes (ver Evangelho). Para anunciar o arrependimento e a conversão aos habitantes do Reino da Samaria, Deus enviou o profeta Amós (ver 1.ª leitura).
E hoje continua a enviar profetas para continuarem este anúncio de salvação. Cada um de nós, baptizados, membros de Jesus Cristo, somos, com Ele, sacerdotes, reis e profetas, que são continuamente enviados a pregar o arrependimento e a curar todos os que são atormentados pelo sofrimento.
Nem sempre a missão destes profetas é bem recebida por aqueles a quem são enviados. Mas eles sabem que o sucesso da sua missão passa por permanecerem firmes e constantes na fidelidade Àquele que os envia.
Ele «deu-nos a conhecer o mistério da sua vontade» (2.ª leitura) para que nós pudéssemos realizar a missão profética de dar a conhecer a todo o ser humano que cada um é filho amado de Deus, escolhido desde sempre (ver 2.ª leitura) e que um dia sobrevirá a união final e definitiva de todos os filhos e de tudo quanto existe com o Senhor Jesus (ver 2.ª leitura), Aquele que continua ainda hoje a enviar os seus discípulos, porque quer ter a nossa colaboração na obra da salvação.
Fonte: A Caminho
Sem comentários:
Enviar um comentário