quinta-feira, 30 de julho de 2009

Animação de casamento




No próximo Sábado, dia 1 de Agosto, vamos animar a cerimónia de um Matrimónio católico na Igreja de São João, em Abrantes.
Temos de estar lá às 11h.
Não faltes, pois faz muita falta a tua voz de rouxinol.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Vinde descansar um pouco!




Quem trabalha precisa de descansar.

Por isso, férias sempre houve, embora antes não tivessem o formalismo que agora têm. Eram diferentes. A sua raiz é de origem bíblica.

No princípio era o sábado. Lede a Bíblia no seu primeiro livro, Génesis 2, 2.

É o descanso que corresponde à procura de uma outra dimensão da vida, a ausência da rotina, a distância do quotidiano, a respiração do transcendente, a preparação do eterno.

No Evangelho do domingo passado, Jesus convida os seus discípulos, que acabavam de regressar do trabalho da missão, a descansar: “Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco”.

O descanso é importante para o equilíbrio físico, emocional e espiritual, psicossomático, do corpo e da alma.

Devemos interrogar-nos sobre a maneira como fazemos férias. Serão elas realmente conforto para o corpo e para o espírito? Não estarão elas viciadas pelo frenesim do trabalho?

Se não considerássemos o trabalho tão “maldito”, talvez as férias pudessem revestir-se de uma feição diferente. Vive-se tantas vezes carregados de ansiedade que as tornamos indispensáveis e inadiáveis, cansando-nos com o aproximar do tempo.

Raramente o que se descansa em férias compensa o que se trabalha para as pagar. É porque as fazemos muito comerciais.

Por isso, voltemos a perguntar-nos: Será que regressamos ao nosso trabalho com mais ânimo e vigor ? Então porquê ? Que faço das minhas férias ?


As férias devem ser uma oportunidade para descansar, para estar mais tempo com a família, convivendo mais uns com os outros, visitando outros, na paz e na alegria que refrescam os corações. e as relações festivas.

Devem ser tempo para a cultura, ora lendo um livro, ora vendo um filme, ora visitando um museu ou outra coisa que nos alargue os horizontes e os nossos critérios…

É tempo para participar em semanas organizadas para descanso e formação, em campos de férias, em acampamentos, em retiros espirituais, em semanas bíblicas ou litúrgicas, em tempos para escutar melhor a nossa consciência, para analisar a fundo a vida, para contemplar a natureza e as suas maravilhas, enfim…para dinamizar a espiritualidade e potenciar o compromisso familiar, laboral e social.

Sejam verdadeiramente um tempo de descanso que nos enriqueça e reconforte.






Fonte: P. Batalha (Farol de Luz)




segunda-feira, 27 de julho de 2009

Cristão em férias ou férias de cristão?



Quando se aproxima o tempo de férias começamos todos a fazer imensos planos e a sonhar destinos, experiências, encontros, descanso, etc. Navegamos na web, estudamos destinos turísticos, tiramos ideias das experiências dos nossos amigos, não paramos de exercitar a nossa mente para nos deliciarmos com as melhores férias que possamos “inventar”.

De facto, todos necessitamos de parar, descansar, serenar, encontrar novas energias para o ano seguinte que, entretanto, começa a ser já igualmente planeado. É muito importante que tenhamos esses dias de descanso onde a família normalmente ganha um lugar de eleição e os amigos deixam de ter aqueles argumentos para nos criticarem porque não lhes dizemos nada há imenso tempo.

É muito salutar que todos estes nossos planos de férias possam ser concretizados. Mas é, igualmente, muito importante que não nos esqueçamos dessa velha máxima: “cristão de férias: SIM; férias de cristão: NÃO!”

De facto, acontece inúmeras vezes programarmos todas as nossas férias sem nos lembrarmos do que somos, da nossa condição mais profunda; queremos retemperar as forças do nosso corpo e nem nos lembramos de retemperar as forças da nossa alma, procuramos ler o romance já esquecido e nem nos lembramos da leitura espiritual que deixámos de fazer há imensos meses, marcamos encontros com todos os nossos amigos mais intímos e nem nos recordamos do dia da semana que estamos a viver, passando pelo Domingo como um dia igual a todos os outros.

O tempo de férias não pode ser nunca um tempo de indiferença, de irresponsabilidade, de incumprimento ou de despotismo. Se não deixamos de cumprir com os nossos deveres e com a nossa responsabilidade de pais ou de filhos, de cidadãos ou de amigos, porque é que deixamos, tantas vezes, de cumprir com a nossa responsabilidade de cristãos, quer nos preceitos religiosos que somos chamados a viver, quer com o apostolado que somos convidados a fazer? É uma questão que não podemos deixar de colocar neste tempo que antecede as férias e que é de preparação para elas.

Se consultamos tanta informação para conhecer o nosso destino de, podemos sempre, também, informar-nos onde se encontra a Igreja mais próxima e qual o horário das suas missas, confissões, palestras, etc. Ou será que uma ou duas horas na semana é assim tanto que nos impede de descansar?

Já agora, porque não aproveitar para levar connosco a última encíclica do Santo Padre ou a última biografia dum Santo da Igreja que esteja à venda nas nossas livrarias? As férias são, também, uma óptima ocasião para o nosso crescimento na fé e para dedicarmos algum tempo à nossa relação com Deus.



Fonte: Paulo Franco

sábado, 25 de julho de 2009

Liturgia da Eucaristia de Domingo, 26.07.2009



XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
26 de Julho de 2009


A liturgia do 17º domingo Comum dá-nos conta da preocupação de Deus em saciar a “fome” de vida dos homens. De forma especial, as leituras deste domingo dizem-nos que Deus conta connosco para repartir o seu “pão” com todos aqueles que têm “fome” de amor, de liberdade, de justiça, de paz, de esperança.

Na primeira leitura, o profeta Eliseu, ao partilhar o pão que lhe foi oferecido com as pessoas que o rodeiam, testemunha a vontade de Deus em saciar a “fome” do mundo; e sugere que Deus vem ao encontro dos necessitados através dos gestos de partilha e de generosidade para com os irmãos que os “profetas” são convidados a realizar.

O Evangelho repete o mesmo tema. Jesus, o Deus que veio ao encontro dos homens, dá conta da “fome” da multidão que O segue e propõe-Se libertá-la da sua situação de miséria e necessidade. Aos discípulos (aqueles que vão continuar até ao fim dos tempos a mesma missão que o Pai lhe confiou), Jesus convida a despirem a lógica do egoísmo e a assumirem uma lógica de partilha, concretizada no serviço simples e humilde em benefício dos irmãos. É esta lógica que permite passar da escravidão à liberdade; é esta lógica que fará nascer um mundo novo.

Na segunda leitura, Paulo lembra aos crentes algumas exigências da vida cristã. Recomenda-lhes, especialmente, a humildade, a mansidão e a paciência: são atitudes que não se coadunam com esquemas de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência, de preconceito em relação aos irmãos.






Para ver as leituras deste Domingo, clique AQUI.


Para ver o Evangelho deste Domingo, clique AQUI.




Reflectindo o Evangelho


Vivemos num tempo marcado pela tão conhecida e famosa crise. Diante deste cenário vários sentimentos nos podem invadir: ou partilhar o que temos com os que menos têm ou simplesmente, com receio de vir a perder o que se tem, ficar amarrado aos bens que possuímos.

A liturgia deste 17º Domingo do Tempo Comum desafianos a meditar no grande gesto de Jesus: a multiplicação dos pães. Eram apenas cinco pães de cevada e dois peixes mas, pela intervenção generosa de Jesus, ficaram saciados mais de cinco mil homens. Ora, Deus continua a querer saciar todos os homens e mulheres mas, para isso, serve-se de pessoas, tal como Eliseu (ver 1ª Leitura), para serem suas testemunhas. Ele quer continuar a oferecer o seu “Pão” como suplemento alimentar essencial nesta caminhada da nossa vida, no nosso mundo e na nossa sociedade.

Embora possa parecer indiferente, o ser humano do nosso tempo continua a viver com uma sede e uma fome imensa de Deus. Compete a nós, cristãos, solucionarmos essa sede e essa fome, que pode ter várias expressões: desempregos, solidão, os injustiçados, os explorados, os marginalizados, os deprimidos, os pobres envergonhados… Viver com este espírito e com este propósito é responder de forma afirmativa ao apelo que S. Paulo nos lança: “suportai-vos uns aos outros na caridade” (ver 2ª Leitura).

Partilha e solidariedade para com os irmãos são os dois grandes pilares que marcam a liturgia deste Domingo.

Mas há um outro que nos responsabiliza mais, que é o facto de sermos continuadores da obra e missão de Jesus, espelhada na ordem que Ele dá aos seus discípulos: “dai-lhes vós mesmos de comer” (ver Evangelho). Realmente, sermos solidários e partilharmos com os outros algo que é nosso pode, porventura, ser fácil, porque muitas vezes até damos coisas que nos sobram; agora, mais difícil, é no nosso quotidiano, darmo-nos; isto é mais exigente.




Vivendo o Evangelho


Diante da insegurança do mundo e de todo o sistema económico-social, pode parecer uma utopia poder responder à fome existente no mundo. Sabemos que não podemos fazer tudo, mas podemos fazer alguma coisa: aqui está o desafio e a interpelação. Ergamos os olhos e vejamos, tal como Jesus, que os bens são dom de Deus, dirigem-se a todos. Interessa, pois, que não olhemos os nossos irmãos necessitados do “alto da torre” como se fôssemos meros detentores, mas usemos “umas lentes bem graduadas” que nos ajudem a ver melhor as necessidades dos nossos irmãos, tendo sempre a consciência de que aquilo que damos e partilhamos com os outros jamais nos fará falta (certamente já todos tivemos esta experiência), pois Deus sempre nos recompensa; mais do que detentores, sejamos distribuidores.



Fontes:

A Caminho; Ecclesia; Farol de Luz

sexta-feira, 24 de julho de 2009

24-25-26 JUL | Acampamento Médio Tejo



Decorre a partir de hoje, e até ao próximo Domingo, o Acampamento Médio Tejo, organizado pela Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede.

Terá lugar em Ortiga e será um fim-de-semana cheio de actividades e boa disposição.

D. Antonino Dias alerta para falta de padres



Bispo de Portalegre-Castelo Branco convida a distribuir tarefas e responsabilizar os leigos


O Bispo de Portalegre-Castelo Branco, D. Antonino Dias, admite que a falta de sacerdotes exige que "se faça alguma alteração na colocação do Clero", falando de um futuro "com um presbitério cada vez mais pequeno".

No decreto de nomeações para o próximo ano pastoral, o prelado diz que é difícil "quando alguém pede para deixar as paróquias por motivo de idade ou doença".

Reconhecendo que "cada vez mais a presença dos Padres será cada vez menos", este responsável desafia a "investir na formação de pessoas capazes, de pessoas com fé e sentido eclesial", bem como a "confiar e distribuir tarefas, preparando o presente e, sobretudo, os tempos que se aproximam com a resposta possível e adequada".

D. Antonino Dias destaca o trabalho que se tem feito na Diocese para "formar e responsabilizar Leigos para as Celebrações da Palavra na ausência de Presbítero e para outras actividades importantes de evangelização", sem "clericalização dos mesmos nem desconfiança que só perturbam e travam a caminhada".

"Este trabalho tem de continuar", assegura, defendendo que "os sacerdotes têm de centralizar a sua vida e acção no essencial e específico".

O Bispo de Portalegre-Castelo Branco diz que os seus padres não devem "multiplicar Eucaristias para satisfazer exigências bairristas ou de fé mal esclarecida, nem reduzir a sua acção pastoral apenas à celebração da Eucaristia, ou, pior, nem sequer celebrar porque não há intenções".

"Os Sacerdotes não podem esgotar-se com aquilo que os outros podem e devem fazer nem deixar de fazer o que verdadeiramente lhes compete", acrescenta.

No documento, D. Antonino Dias deixa uma palavra de gratidão para "a disponibilidade e a generosidade dos Sacerdotes e Diáconos que não se pouparam a esforços para me ajudarem a dar a melhor resposta às presentes situações".

Por outro lado, recorda que "quando um Pároco sai duma Paróquia não pode ceder à tentação de continuar a sê-lo sem o ser. Isto é, continuar a andar por lá a fazer casamentos e baptizados".



Fonte: Agência Ecclesia

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Vamos ser santos hoje?



Geralmente imaginamos que o santo seja um ser do outro mundo. Mas é nos factos simples da vida quotidiana que nos tornamos santos. Por essa razão, fiquemos atentos à forma como nos comportamos no dia-a-dia.

Você pode perguntar-se a si próprio: Eu sou uma pessoa autêntica? Da mesma forma que ajo quando estou diante das pessoas, ajo quando estou sozinho? A minha intenção em ajudar o próximo é recta ou quero beneficiar-me de alguma forma? Trato as pessoas do mesmo modo que eu gostaria de ser tratado ou só penso em mim mesmo? Tenho o hábito de falar a verdade ou vivo sempre com mentiras no bolso? E por aí deve seguir o nosso questionamento.

Procedamos hoje como verdadeiros filhos de Deus meditando com a ajuda dessa passagem bíblica: “Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor: comportai-vos como verdadeiras luzes. Ora o fruto da luz é bondade, justiça e verdade” (Efésios 5,8-9).

Senhor, dá-nos a graça de vivermos a santidade própria deste dia.

Jesus, eu confio em Vós!


Fonte:
Luzia Santiago

quarta-feira, 22 de julho de 2009

22 JULHO | Solenidade de Santa Maria Madalena




Hoje a Igreja celebra a Solenidade de Santa Maria Madalena. Celebra a conversão da pecadora e depois grande santa, hoje venerada em toda a cristandade. O arrependimento sincero dos nossos pecados há-de atrair a misericórdia de Deus como Santa Maria Madalena.



João 20, 1.11-18

No domingo, Maria Madalena foi ao túmulo, logo de manhã, fazendo ainda escuro e viu que a pedra que o tapava já tinha sido retirada. Maria estava junto ao túmulo da parte de fora, a chorar. Entretanto, inclinou-se para dentro do túmulo e viu dois anjos vestidos de branco. Estavam sentados no sítio onde tinha sido colocado o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. Eles perguntaram-lhe: "Mulher, por que estás a chorar?" E ela disse-lhes: "Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram." Logo a seguir, voltou-se para trás e viu Jesus, de pé, mas não sabia que era ele. Perguntou-lhe Jesus: "Mulher, por que estás a chorar? Quem é que procuras?" Ela pensava que era o homem encarregado da propriedade e disse-lhe: "Se foste tu que o tiraste, diz-me onde o puseste que eu vou lá buscá-lo." Jesus chamou-a: "Maria!" Ela então exclamou: "Rabuni!" (palavra que quer dizer "meu Mestre"). E Jesus disse-lhe: "Deixa-me, porque ainda não voltei para o meu Pai. Vai ter com os meus irmãos e dá-lhes este recado: eu volto para o meu Pai e vosso Pai, para o meu Deus e vosso Deus." Maria Madalena foi dar a notícia aos discípulos e dizia: "Eu vi o Senhor!" E contou-lhes o que ele lhe tinha dito.



O que é que o Senhor me está a querer dizer?


* Maria Madalena sem Jesus fica desorientada e perdida. Nada mais tem a fazer senão chorar de desalento. Sem Jesus que sentido tem a vida?

* Madalena, na sua tristeza, não desiste e procura, está atenta, pergunta e tem os ouvidos bem abertos para Lhe reconhecer a voz. Será que estou atento à voz do Senhor? Será que O sei reconhecer nos jardineiros desta vida?

* Jesus dá novo sentido à vida de Maria Madalena e dá-lhe uma nova missão. Vai dizer aos meus irmãos "Eu vi o Senhor". Não será também a minha missão?




terça-feira, 21 de julho de 2009

A Caridade, Dom de Deus




"Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes" (Mt 25,40)



São Vicente de Paulo (1581-1660), moço ambicioso, tornou-se padre aos 19 anos com o único intuito de fazer carreira: naquela época, ser padre oferecia condições para subir na vida. Vicente achava que seria feliz recolhendo para si, ganhando fama e poder. Mas logo descobriu que a felicidade se conquista espalhando, repartindo. O amor de Deus tocou-o e ele, durante quase 60 anos, dedicou-se exclusivamente à pregação do amor de Deus e à caridade para com todos os pobres. Ficou conhecido como o "Apóstolo da Caridade". Nele confiando, o povo afluía com muitas doações e comentava-se em Paris que o seu cofre tinha mais dinheiro que o cofre real.

Nenhum sacrifício era demais para que algum sofredor pudesse ser amparado. É modelo e protector daqueles que se dedicam aos órfãos, viúvas, peregrinos e desamparados.

O Cristianismo trouxe esta revolução para a humanidade: a fé em Deus só é verdadeira se tiver como contrapartida a misericórdia, a caridade.

"Deus é amor" (1Jo 4,16). Qualquer gesto de caridade, por menor que seja, é oferecer Deus ao irmão carente. Naquele pedaço de pão que repartimos com o faminto que bate à nossa porta, estamos a oferecer o próprio Deus-Amor. E aquele que recebe o pedaço de pão, recebe o próprio Jesus, que disse: "Tudo o que fizerdes aos mais pequeninos, é a mim que o fazeis" (Mt 25,40). Não há outra possibilidade de manifestarmos concretamente a nossa fé, a não ser pela caridade. Neste ponto, a esmola adquire toda a sua grandiosidade: através dela oferecemos o amor de Deus ao próprio Deus!

A Eucaristia, em que Jesus se oferece como pão para todos, é o grande momento da caridade divina: pobre ou rico, santo ou pecador, poderoso ou servo, todos podem participar do Pão divino! Venham todos para a Mesa, convida o Senhor, convida o cristão.

A caridade não é apenas pão e água: é a visita ao doente, ao idoso desamparado, o carinho para com as crianças, a visita ao prisioneiro, a acolhida ao peregrino, a palavra de conforto ao sofredor, a compreensão pelos jovens em dificuldade, a não condenação dos que erram, o não ter preconceito racial, etc.

A caridade é também a busca concreta da justiça, a indignação perante a corrupção, a defesa dos oprimidos, a participação nos movimentos populares, sindicatos, associações de bairro, a participação política, a luta pela implantação de uma sociedade solidária e fraterna.

Depois de Jesus Cristo, só é possível amar a Deus amando-se o irmão que está ao nosso lado. A Deus nós não vemos, mas vemos o irmão em quem habita Deus. Acreditamos no Deus-Amor semeando o amor: "se a fé não tiver obras, é morta" (Tg 2,17).

E não esqueçamos outra verdade: não podemos dar como esmola aquilo que roubamos ao próximo, especialmente do salário do trabalhador: "A esmola daquele que sacrifica um bem, mal adquirido, é maculada... Quem tira ao homem o fruto de seu trabalho, é como um assassino de seu próximo" (Eclo 34, 21 e 26). Não podemos aumentar a qualidade da nossa vida às custas da fome do trabalhador. Grande caridade é a prática da justiça, que faz com que mais gente tenha vida. Amemos a Deus através do amor aos pobres.



Fonte:
Pe. José Artulino Besen


domingo, 19 de julho de 2009

JMV - 1ª Aparição de Maria a Catarina de Labouré



Comemorou-se ontem, dia 18 de Julho, mais um aniversário da Primeira Aparição de Nossa Senhora a Santa Catarina de Labouré.

Publicamos, abaixo, as mensagens que nos foram enviadas pelas Presidentes Nacional e Internacional da Juventude Mariana Vicentina.





MENSAGEM DA PRESIDENTE NACIONAL DA JMV


Com Maria no coração, lembremos, neste dia, as aparições que fez a Santa Catarina Labouré!
Numa delas, pediu que se organizasse este nossa grupo de jovens.
Ofereceu-nos também a Medalha Milagrosa! Quem não teve uma em suas mãos? Continuas a guardá-la e a lembrá-la quando pedes algo a Maria?
A Nossa Mãe nunca nos abandonou... Não nos esqueçamos hoje de dar graças pela sua presença constante!
Parabéns por seres JMV e/ou por contribuíres para o caminho em Caridade neste mundo!

Beijo com Maria...


Marisa Lestre Rodrigues
Presidente Nacional





MENSAGEM DA PRESIDENTE INTERNACIONAL DA JMV


Queridos miembros de JMV:

Reciban un saludo cariñoso y fraterno en este día especial, 18 de julio, día en que celebramos, un año más de la 1ª aparición de la Virgen María a Santa Catalina. ¡Feliz aniversario de Juventud mariana Vicenciana!

Al momento de iniciar esta carta, no puedo quitar de mi mente unas noticias que nos han Marcado en los últimos meses y que están muy presentes en nuestras oraciones. Aunque no es posible mencionarlos todos, quisiera subrayar el terremoto en L’Aquila (Italia), la pandemia de la gripe A que inició en México, estos fatídicos accidentes de avión en Brasil y las Islas Comoras, la guerra silenciosa del hambre y de la violencia que sigue en tantos países del mundo, la crisis económica que parece anunciar momentos aún más duros para la gente empobrecida. A esta lista común, se podría añadir las dificultades y pruebas que viven cada una de nuestras familias, nuestras inquietudes personales y misioneras.

En este contexto, podríamos hacer nuestras las palabras del profeta: “Salgo al campo: muertos a espada; entro en la ciudad: desfallecidos de hambre; tanto el profeta como el sacerdote vagan sin sentido por el país…Se espera la paz, y no hay bienestar; al tiempo de la cura sucede la turbación” (Jr 14,1819).

Creo que estas mismas palabras se aplicaban al contexto histórico en el que se han dado las apariciones de la Milagrosa en 1830. Por eso, hoy, cada uno necesita escuchar de nuevo en su corazón, las palabras que la Virgen dirige a cada miembro de la Familia Vicentina desde el siglo XIX: “Tened confianza, no os desaniméis, yo estaré con vosotros…. La bola que ves representa al mundo entero… y a cada persona en particular ”.

Sí, en medio de unos tiempos descorazonadores, la Virgen María te quiere recordar hoy su solicitud materna, el Amor que se entregó para que tengas vida en abundancia, la fe en el mundo que ella profetizó en el Magnificat, construido sobre los valores del Evangelio.

Por eso, te invito a vivir los momentos difíciles con un corazón confiado, a perseverar en la
oración y a seguir trabajando por un mundo más justo y fraterno. Recuerda que “la juventud, en
particular, es tiempo de esperanzas, porque mira hacia el futuro con diversas expectativas.

Cuando se es joven se alimentan ideales, sueños y proyectos; la juventud es el tiempo en el que maduran opciones decisivas para el resto de la vida…” (Mensaje del Papa Benedicto XVI por la JMJ del 2009). Cada dificultad, cada obstáculo, los fracasos, tus propias debilidades y las de los otros, son bendiciones y oportunidades para crecer y ser testigo de la presencia de Jesús en Medio de nosotros, fuente de alegría y paz.

Al celebrar el aniversario de nuestra querida Asociación, quiero recordarte también que eres
llamado/a a VIVIR LO QUE ERES, allí donde Dios te siembre… Tu presencia y tu compromiso en JMV, tu amor a María y tu vivencia apasionada del amor a los más pequeños, son el mejor regalo que puedes hacer a los que te rodean. Son tu manera de decir a los hombres y mujeres de hoy que San Vicente y Santa Luisa, cuyo 350 aniversario empezaremos a celebrar el próximo 27 de septiembre, siguen vivos hoy, en cada uno de nosotros.

“El Dios de la esperanza os colme de todo gozo y paz en vuestra fe, hasta rebosar de esperanza
por la fuerza del Espíritu Santo” (Rm 15,13).


Yasmine Cajuste
Presidenta Internacional JMV




Clique na imagem abaixo para ver a carta original da Presidente Internacional






sábado, 18 de julho de 2009

Liturgia da Eucaristia de Domingo, 19.07.2009




XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
19 DE Julho de 2009



A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta do amor e da solicitude de Deus pelas “ovelhas sem pastor”. Esse amor e essa solicitude traduzem-se, naturalmente, na oferta de vida nova e plena que Deus faz a todos os homens.

Na primeira leitura, pela voz do profeta Jeremias, Jahwéh condena os pastores indignos que usam o “rebanho” para satisfazer os seus próprios projectos pessoais; e, paralelamente, Deus anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu “rebanho”, assegurando-lhe a fecundidade e a vida em abundância, a paz, a tranquilidade e a salvação.

O Evangelho recorda-nos que a proposta salvadora e libertadora de Deus para os homens, apresentada em Jesus, é agora continuada pelos discípulos. Os discípulos de Jesus são – como Jesus o foi – as testemunhas do amor, da bondade e da solicitude de Deus por esses homens e mulheres que caminham pelo mundo perdidos e sem rumo, “como ovelhas sem pastor”. A missão dos discípulos tem, no entanto, de ter sempre Jesus como referência… Com frequência, os discípulos enviados ao mundo em missão devem vir ao encontro de Jesus, dialogar com Ele, escutar as suas propostas, elaborar com Ele os projectos de missão, confrontar o anúncio que apresentam com a Palavra de Jesus.

Na segunda leitura, Paulo fala aos cristãos da cidade de Éfeso da solicitude de Deus pelo seu Povo. Essa solicitude manifestou-se na entrega de Cristo, que deu a todos os homens, sem excepção, a possibilidade de integrarem a família de Deus. Reunidos na família de Deus, os discípulos de Jesus são agora irmãos, unidos pelo amor. Tudo o que é barreira, divisão, inimizade, ficou definitivamente superado.








Para ver as Leituras do XVI Domingo do Tempo Comum, clique AQUI.

Para ver o Evangelho do XVI Domingo do Tempo Comum, clique AQUI.






Reflectindo o Evangelho


Fim de tarde. Começamos a preparar-nos para o reencontro da família, mas até lá há uma parede de ruído à nossa volta. São as buzinas, o rádio, o telemóvel, uma quantidade enorme de ruídos aos quais, com o tempo, nos vamos habituando, e mesmo a não saber viver sem eles, chegando a estranhar o silêncio. Chegamos a casa e o ruído cessa. Ou não! Ligamos a TV porque está a dar aquele programa que queremos ver, e fazemos mil e uma coisas que enchem a casa de ruído.

O Evangelho deste Domingo fala-nos da necessidade da ausência de ruídos para que aconteça o verdadeiro encontro com aqueles com quem queremos partilhar a vida, seja a família, seja o próprio Jesus Cristo. «Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco» (Evangelho) é um convite ao desligar de tudo aquilo que fizemos e a olhá-lo a partir de fora para que possamos partilhá-lo e rezá-lo com quem verdadeiramente interessa.

Só desligando de todos os ruídos é que podemos realmente olhar para a nossa missão de anunciar o Deus de Misericórdia e de Amor, só assim evitaremos a dispersão das ovelhas (ver primeira leitura).

É pelo cuidado que temos connosco e pela qualidade da nossa relação com Jesus Cristo que conseguiremos tornar atractivo o compromisso com Ele. Só vivendo nessa dinâmica de cuidado e encontro é que poderemos fazer o anúncio de paz para todos (ver segunda leitura).




Vivendo o Evangelho


«Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco»: porque não aceder ao convite de Jesus Cristo? Um momento que seja para partilhar a nossa experiência de missão, de anunciadores do Reino. Um momento para ver se temos vivido de forma fiel e alegre o nosso compromisso cristão.



Fontes: A Caminho; Ecclesia; Farol de Luz


quinta-feira, 16 de julho de 2009

19JUL | Sardinhada da JMV de Carvalhal



Dia 19 de Julho, no largo das festas, em Carvalhal, irá haver uma Sardinhada organizada pela Juventude Mariana Vicentina de Carvalhal.

Programa:
16h - abertura do bar
17h - actuação da banda formada por elementos da JMV de Carvalhal "P.R.L."

Haverá sardinha assada e bifanas!

Vá e leve um amigo!


Música e Liturgia



Fátima acolhe de 27 a 31 de Julho o XXXV Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica, este ano dedicado ao tema "Cantai ao Senhor com arte e com alma. A música na Liturgia".

Um conjunto de quatro conferências aborda os seguintes temas: "Como é bom cantar. Liturgia do homem e do universo"; "Cantar porquê? Função da música na liturgia"; "Cantar o quê? Características da música litúrgica" e "Cantar como? Com arte e com alma".

Como habitualmente, a Escola de ministérios abordará uma série de questões específicas:
I - O canto dos ministros ordenados;
II - Os cantores (salmistas, leitores ...);
III - Elementos de grupos corais;
IV - O canto da assembleia;
V - Organistas e instrumentistas;
VI - Responsável pela música litúrgica da paróquia;
VII - O acólito na assembleia celebrante.

A tradição musical da Igreja universal criou um tesouro de inestimável valor, que excede todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da liturgia solene (SC 112).

O canto e a música desempenham a sua função de sinais, dum modo tanto mais significativo, quanto «mais intimamente estiverem unidos à acção litúrgica» (SC 112), segundo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembleia nos momentos previstos e o carácter solene da celebração. Participam, assim, na finalidade das palavras e das acções litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis: «Como eu chorei ao ouvir os vossos hinos, os vossos cânticos, as suaves harmonias que ecoavam pela vossa igreja! Que emoção me causavam! Passavam pelos meus ouvidos, derramando a verdade no meu coração. Um grande impulso de piedade me elevava, e as lágrimas rolavam-me pela face; mas faziam me bem» (Santo Agostinho, Conf. 9,6,14).

Mais informações e inscrições no site do Secretariado Nacional de Liturgia, em http://www.liturgia.pt/


Fonte: Agência Ecclesia


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Filmes para o IPO



O Instituto Português de Oncologia (IPO) está a angariar filmes VHS ou DVD's para os doentes da unidade de transplantes que estão em isolamento.

São crianças e adultos que precisam de um transplante de medula e de estar ocupados durante o tempo de internamento, explicou ao Portugal Diário a Enfermeira responsável pela unidade, Elsa Oliveira.

A falta de "stocks" torna necessária a ajuda da população.

Precisamos de filmes para as pessoas mais desfavorecidas que não têm possibilidade de os trazer. Algumas crianças trazem os seus próprios filmes e brinquedos mas depois quando têm alta levam-nos, acrescenta.

O IPO aceita todos os géneros de filmes, mas a preferência vai para a comédia.

Numa altura menos feliz das suas vidas, um sorriso vai fazer bem a quem passa dias inteiros numa cama de hospital.

Rir é sempre um bom remédio :)


As cassetes de vídeo ou DVD's podem ser enviadas para:

Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil
Unidade de Transplante de Medula
A/C Sr.ª Enf. Elsa Oliveira
Rua Professor Lima Basto 1070 Lisboa

Ou então, informe-se pelo telefone:
217 229 800 (geral IPO)
21 726 67 85



terça-feira, 14 de julho de 2009

Reunião de Vogais de Caridade



Na próxima quinta-feira, dia 16 de Julho, às 20h30, haverá uma reunião de Vogais de Caridade no Salão Paroquial, para reavaliação de casos.

Não faltes!!

1º centenário da Associação da Medalha Milagrosa



A Associação da Medalha Milagrosa (AMM) está a viver um ano jubilar: em 8 de Julho de 1909, Sua Santidade, o Papa Pio X, aprovou os seus Estatutos.

Esta Associação é um memorial vivo e perene da Aparição da Imaculada Virgem Maria, em 1830, a Santa Catarina Labouré (Filha da Caridade de S. Vicente de Paulo), na Rue du Bac, em Paris. Nesta Aparição, a Virgem Maria mostrou um exemplar da Medalha, que se propagou por todo o mundo. Foi chamada pelo povo “milagrosa” devido aos inúmeros favores extraordinários que Deus concedia por seu intermédio.

É uma Associação universal pública de fiéis, sem fins lucrativos, aprovada pela Congregação dos Institutos de vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, por decreto de 19 de Fevereiro de 1998. Tem como notas distintivas: ser eclesial, laical, mariana, missionária e vicentina.

Está em Portugal, desde Fevereiro de 2002 e tem Estatutos aprovados pelo Superior Geral da Congregação da Missão e seu Director Geral, desde 2 de Fevereiro de 2008.

A Diocese de Portalegre e Castelo Branco é, entre todas as Dioceses do nosso país, aquela em que há mais núcleos (grupos) da AMM. Como Centro de irradiação da Associação e da mensagem da Medalha Milagrosa, aparece o Centro Diocesano de Mem Soares, também conhecido como Centro Diocesano de Nossa Senhora das Graças, onde se encontram as Filhas da Caridade. Aí, para assinalar o Ano Santo e a dimensão mariana daquela Casa e da Diocese, foi inaugurado um nicho evocativo.

Em Portugal, há cerca de 2 mil membros, mas no mundo, é a Associação com o maior número de Associados, estando espalhada pelos 5 continentes. Na nossa Diocese, há núcleos em Mem Soares, Castelo de Vide, Portalegre, Ladoeiro, Vila Velha do Ródão, Idanha a Nova e arredores, Ponte de Sor, Nisa, Montalvão, Fórneas, Gavião, Póvoas e Meadas. Há ainda mais alguns pequenos núcleos que estão em formação.

Cada núcleo tem o dia da sua fundação, que procura viver de forma dinâmica e celebrativa. A data por excelência de todas as celebrações é dia 27 de Novembro, festa litúrgica de Nossa Senhora das Graças, e a partir dele, todos os dias 27 de cada mês, são tempo de encontro e de oração. Retiros, dias de formação e peregrinação, reforçam e renovam o ânimo para a acção concreta junto do próximo.

Das Aparições da Rue du Bac, nasceu uma outra Associação: a Juventude Mariana Vicentina (JMV), também ela presente na nossa Diocese. Alferrarede, Carvalhal, Cabeça das Mós, Cernache do Bonjardim e Beirã, são zonas onde se pode ver e sentir a tónica juvenil e mariana deste movimento que, em Portugal, se prepara para celebrar os 25 anos de presença.

A JMV e a AMM pertencem à Família Vicentina (movimentos criados por São Vicente de Paulo ou nele inspirados). Os outros Ramos desta Familia são a Congregação da Missão (ou Padres Vicentinos), a trabalhar em Ponte de Sor, as Filhas da Caridade, que estiveram em Nisa e permanecem em Mem Soares, a Sociedade de São Vicente de Paulo ou Conferências Vicentinas, presentes em muitas das nossas paróquias, os Colaboradores da Missão Vicentina, ligados às Missões Populares, havendo alguns nas paróquias que fizeram esta experiência missionária, e a Associação International da Caridade.

Além de tempos de formação e de acções missionárias, em comum, a Família Vicentina tem o seu Encontro Nacional, em 5 de Outubro, em Fátima.



Fonte: Pe. Agostinho Sousa
Portal da Diocese de Portalegre - Castelo Branco

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Nova edição do Jornal "Somos Grito" (n.º 21)

Saiu ontem, dia 12 de Julho, a nova edição do Jornal "Somos Grito", o Folhetim trimestral da Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede.

Nesta edição n.º 21, contamos as actividades realizadas pelo nosso grupo nos últimos meses e deixamos uma mensagem para as férias que se avizinham.

Podem ler o jornal clicando nas imagens abaixo ou através da secção especial que se encontra na barra lateral direita do nosso blogue.

Boas leituras!!



PÁGINA 1 - Clique para aumentar

PÁGINAS 2 e 3 - Clique para aumentar



PÁGINAS 4 e 5 - Clique para aumentar


PÁGINA 6 - Clique para aumentar

«Discoteca cristã» em Fátima




Conceito dá primeiros passos em Portugal e visa proporcionar uma saída com «diversão santa»

Proporcionar aos jovens uma "diversão santa" durante a noite é o objectivo da «Cristoteca», espaço de dança que não esquece a oração e a evangelização. A ideia, que foi concebida pela Aliança de Misericórdia, comunidade católica originária do Brasil, está a dar os primeiros passos em Portugal.

Para Carlos Marques, da Kerygma, esta iniciativa visa cativar os jovens para um convívio cristão, saudável, sem "bebidas, consumos e extravagancias que normalmente acontecem nas discotecas normais".

Em entrevista à Agência ECCLESIA, Vanessa Bueri, missionária brasileira da Aliança de Misericórdia (portugal@misericordia.com.br), referiu que o conceito pretende cortar com a visão "muito quadrada" que os jovens têm da Igreja.

À imagem do que acontece em todas as «Cristotecas», a que se vai realizar no próximo dia 18 de Julho, em Fátima, começará com a missa, às 20h00. A pista de dança, que abrirá uma hora mais tarde, será servida por «Cristodrinks», bebidas sem álcool. As entradas são gratuitas e não há consumo obrigatório.

Durante a noite, far-se-á a "evangelização corpo a corpo": "abordamos os jovens enquanto eles dançam e se divertem, para poder falar um pouco de Deus com eles", refere a missionária. Quem o desejar, poderá participar no dia seguinte num encontro espiritual e formativo promovido pela Comunidade Canção Nova.

O local onde decorrerá a iniciativa - Centro Pastoral Paulo VI - obriga ao seu encerramento à meia-noite e meia, correndo-se o risco de os jovens partirem para outras discotecas: "Ficamos tristes por terminar nesse horário e por não termos condições para continuar pela madrugada", à semelhança do que sucede no Brasil, em que o fecho não ocorre antes das 5 horas. Para Vanessa Bueri, é preciso proporcionar uma experiência de tal maneira intensa, que os jovens não tenham vontade de ir para outros espaços de diversão.

Para que este "trabalho de formiguinha" crie raízes, é preciso encontrar um local fixo, onde os jovens se possam dirigir todos os fins-de-semana, à semelhança do que acontece em S. Paulo.

Até lá, a «Cristoteca» realiza-se onde é possível. A 13 de Junho, o Café Cristão, no Seixal, recebeu perto de 90 pessoas, naquela que foi a primeira iniciativa na zona de Lisboa. "Os jovens gostaram bastante. Alguns, que nunca tinham frequentado a Igreja, ouviram o barulho e entraram, sem se aperceberem que era um local cristão; e lá dentro, falámos de Deus para eles", referiu Vanessa Bueri, que acrescentou: "nós sentimos que a «Cristoteca» tem a particularidade de ser uma rede que atiramos no meio do mar para poder pescar essas pessoas para Deus".



PARA OUVIR UM EXEMPLO DAS MÚSICAS QUE É POSSÍVEL OUVIR NA CRISTOTECA, CLIQUE AQUI.



Fonte: Agência Ecclesia



domingo, 12 de julho de 2009

Para reflectir ao longo desta semana...




Na nossa vida quotidiana estamos tão dependentes uns dos outros que nem nos apercebemos disso. Se, sozinhos, tentássemos levar a cabo o mais banal dos projectos que temos para o dia, de certeza que não o conseguiríamos.

Sozinhos não conseguíamos sequer tomar um simples café na esplanada: temos absoluta necessidade de quem o tire e o sirva quente e cremoso, de quem o moa, de quem o leve da loja para o café, de quem o torre, de quem o faça chegar ao nosso país, de quem o colha em terras longínquas, etc. Enfim, seria impossível, dependendo apenas de nós próprios, tomar um simples café.

A liturgia deste Domingo diz-nos algo muito parecido. Se para Deus nada é impossível, se Ele não tem necessidade nenhuma de nós para concretizar o Seu projecto de amor e salvação, parece algo estranho que Ele próprio tenha decidido o contrário e tenha querido ter a nossa participação nessa obra.

Para chegar a povoações vizinhas Jesus enviou os Apóstolos dois a dois, sem mais nada a não ser o bastão da Sua Palavra, com poder para expulsar os espíritos impuros e curar os doentes (ver Evangelho). Para anunciar o arrependimento e a conversão aos habitantes do Reino da Samaria, Deus enviou o profeta Amós (ver 1.ª leitura).

E hoje continua a enviar profetas para continuarem este anúncio de salvação. Cada um de nós, baptizados, membros de Jesus Cristo, somos, com Ele, sacerdotes, reis e profetas, que são continuamente enviados a pregar o arrependimento e a curar todos os que são atormentados pelo sofrimento.

Nem sempre a missão destes profetas é bem recebida por aqueles a quem são enviados. Mas eles sabem que o sucesso da sua missão passa por permanecerem firmes e constantes na fidelidade Àquele que os envia.

Ele «deu-nos a conhecer o mistério da sua vontade» (2.ª leitura) para que nós pudéssemos realizar a missão profética de dar a conhecer a todo o ser humano que cada um é filho amado de Deus, escolhido desde sempre (ver 2.ª leitura) e que um dia sobrevirá a união final e definitiva de todos os filhos e de tudo quanto existe com o Senhor Jesus (ver 2.ª leitura), Aquele que continua ainda hoje a enviar os seus discípulos, porque quer ter a nossa colaboração na obra da salvação.




Fonte: A Caminho



sábado, 11 de julho de 2009

Divulgação



Os Jovens Sem Fronteiras da Benedita (JSF), vêm desta forma convidar todas as pessoas para um grande encontro de solidariedade, mais precisamente a "I Noite Missionária".

Que artistas temos no evento?
Neste evento contamos com a presença dos LUCE e do João Pedro Neves entre outras surpresas.

Quando?
Dia 18 de Julho Sábado pelas 21h.

Custo: 3 Missões
(Com direito a chá, café e bolos)

Os fundos reverterão para quem?
Os fundos que conseguirmos reverterão para a Organização Não Governamental (ONG), SOL SEM FRONTEIRAS (SOLSEF).

Onde será o local do evento?
No Centro Comunitário da Benedita, junto à Igreja.


_Contactos_
TEL:
913593727
967206888

MAIL:
jsfbenedita@hotmail.com

Divulgação




A Comunidade Cristo de Betânea pediu para divulgar o Festival de Verão 2009


sexta-feira, 10 de julho de 2009

Liturgia da Eucaristia de Domingo, 12.07.2009




XV Domingo do Tempo Comum - Ano B
12 de Julho de 2008



A liturgia do 15º Domingo do Tempo Comum recorda-nos que Deus actua no mundo através dos homens e mulheres que Ele chama e envia como testemunhas do seu projecto de salvação. Esses “enviados” devem ter como grande prioridade a fidelidade ao projecto de Deus e não a defesa dos seus próprios interesses ou privilégios.

A primeira leitura apresenta-nos o exemplo do profeta Amós. Escolhido, chamado e enviado por Deus, o profeta vive para propor aos homens – com verdade e coerência – os projectos e os sonhos de Deus para o mundo. Actuando com total liberdade, o profeta não se deixa manipular pelos poderosos nem amordaçar pelos seus próprios interesses pessoais.

A segunda leitura garante-nos que Deus tem um projecto de vida plena, verdadeira e total para cada homem e para cada mulher – um projecto que desde sempre esteve na mente do próprio Deus. Esse projecto, apresentado aos homens através de Jesus Cristo, exige de cada um de nós uma resposta decidida, total e sem subterfúgios.

No Evangelho, Jesus envia os discípulos em missão. Essa missão – que está no prolongamento da própria missão de Jesus – consiste em anunciar o Reino e em lutar objectivamente contra tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de ser feliz. Antes da partida dos discípulos, Jesus dá-lhes algumas instruções acerca da forma de realizar a missão… Convida-os especialmente à pobreza, à simplicidade, ao despojamento dos bens materiais.






Para ver as leituras do próximo Domingo, clique AQUI.

Para ver o Evangelho do próximo Domingo, clique AQUI.

Para ver uma reflexão sobre o Evangelho do próximo Domingo, clique AQUI.

Para ver o Boletim completo do XV Domingo do Tempo Comum, clique AQUI.



Fonte: Ecclesia; A Caminho; Farol de Luz

«Porque quando sou fraco, então aí é que sou forte»



Mas que raio é isso de que quando somos fracos aí é que somos fortes? Bem, podemos dizer que São Paulo era mesmo um ser grandioso na fé em Jesus, mas também um ser confuso (?); Não! Isto é uma verdade, que se virmos bem é inquestionável!

Quando andamos cansados, com problemas, quando pensamos que tudo na vida nos corre mal e que estamos a falhar, que estamos a ser fracos porque apesar de todo o nosso esforço parece que estamos a perder ou a ser fracos fazendo a vontade de Deus e amando-o então aí é que somos realmente fortes, porque todas as vezes de uma forma ou de outra conseguimos sempre levantarmo-nos novamente e dizermos: Não! Eu vou ser forte e vou seguir a Jesus e eu vou fazer a sua vontade!

Amigos, muitas vezes temos que passar por situações lastimáveis, temos que passar como pessoas que não prestam aos olhos da sociedade, mas o que conta é a nossa convicção de que o que estamos a fazer e a forma como estamos a pensar é a mais correcta e mais correcta do que os outros que nos apontam o dedo!

Muitas vezes temos que perder batalhas, para que possamos ganhar a “guerra”, porque somente temos a Jesus e Ele deve ser a nossa herança, a nossa esperança e a nossa certeza. Jesus é o nosso TUDO e deve ser realmente o nosso tudo!

Vamos viver mais estes dias com a certeza que só nos basta Jesus! Ele é a fonte inesgotável de riqueza espiritual. Bebamos do mesmo Espírito que São Paulo bebeu e bebe hoje na eternidade.


Neste novo ano dedicado aos Sacerdotes, rezamos para que cada vez mais jovens escolham o que para a contemporaneidade é fraco para descobrirem a verdadeira força!



Fonte: Cristo Jovem

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar



No próximo Sábado, dia 11 de Julho, os heróis da Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede vão entrar de novo em acção, com mais uma distribuição dos alimentos do Banco Alimentar.

Encontramo-nos no Salão Paroquial às 15h, ok?

Informação importante: não se esqueçam de trazer a fonte dos nosso super-poderes (o lenço); e tentem não dar nas vistas, tipo vir a voar ou a atravessar paredes.

Que a força esteja convosco!


Leitura diária.. para reflectir...

Como é que me sinto? Alegre? Triste?


Posso sentir-me bem comigo mesmo(a),
em paz, contente por aqui estar.


Ou posso também sentir-me frustrado(a),
preocupado(a)ou de mau humor.


Tomo consciência do meu verdadeiro estado de espírito
neste momento.


É o verdadeiro eu que Deus ama.






Mateus 10, 7-15

Naquele tempo, Jesus disse aos seus apóstolos: "Vão e anunciem que o Reino dos céus está a chegar. Curem os que têm lepra e os que têm outras doenças, ressuscitem os mortos e expulsem os espíritos maus. Receberam de graça, dêem de graça. Não andem com ouro, prata ou cobre nos bolsos. Não levem saco de viagem, nem muda de roupa, nem calçado, nem cajado. O trabalhador tem direito ao seu sustento. Quando chegarem a qualquer cidade ou aldeia, procurem uma pessoa de confiança e fiquem em sua casa até se irem embora. Ao entrarem numa casa cumprimentem os presentes com saudações de paz. Se forem dignos dela, que a vossa paz fique com eles; se não forem dignos, que volte para vocês. Se alguma casa ou cidade não vos receber, nem der ouvidos ao que vocês disserem, quando saírem dali sacudam o pó dos vossos pés, como aviso para eles. Garanto-vos que, no dia do juízo, a gente de Sodoma e Gomorra será tratada com menos dureza do que o povo daquela cidade."




O que é que o Senhor me está a querer dizer?




Algumas pistas sobre a leitura de hoje:

* A fé é um dom de Deus. Gratuito. Dou testemunho deste dom? Sem ser em interesse próprio para me exibir?

* "Não andem com ouro....não levem saco de viagem..." A confiança na Divina Providência deve ser a característica mais forte de quem tem fé? Vivo na confiança de que Deus não deixa que nada me falte?

* No meu dia a dia Deus vai-me dando sinais de como devo ir, para onde devo ir, o que devo ou não devo fazer. Estou atento e procuro seguir esses sinais? O que me impede de os ver, sentir, perceber?




quarta-feira, 8 de julho de 2009

24-26 JUL | Acampamento Médio Tejo



Nos dias 24, 25 e 26 de Julho, irá realizar-se o IV Acampamento Médio Tejo, mas desta vez em Ortiga, devido também a muitas opiniões ouvidas no encontro do ano passado.
Para este Acampamento estão convidados todos os elementos dos seguintes Centros Locais: Achete, A-dos-Negros, Alferrarede, Cabeça das Mós, Carvalhal, Cernache do Bom Jardim, Marinhais, Paialvo e Santiago do Cacém, assim como o Concelho Regional Sul.

O IV Acampamento Médio Tejo, mantém os objectivos lançados nos anteriores Acampamentos; estes objectivos prendem-se com a necessidade de proporcionar momentos de convívio e partilha entre os grupos, pois situam-se na mesma região e é pouco frequente juntarem-se.
Todavia, o convite ao Conselho Regional Sul está relacionado com o facto de ser um momento chave para contactar com estes grupos. Este ano o Acampamento apresenta um objectivo adicional, pois surgiu um novo grupo, pelo que poderá ser uma oportunidade de integrar mais um novo grupo no movimento, assim como um bom lançamento para o grupo de A-dos-Negros.
Com este encontro é esperado que exista, para além da partilha e convívio o fortalecimento das relações entre elementos e grupos, também a criação de novos laços que fomentem o progresso do movimento.

Na eventualidade de só poderem comparecer a partir do dia de Sábado, ou até mesmo Domingo para se juntarem connosco na Eucaristia é necessário que comuniquem á organização, referindo a hora de chegada e se ficam para almoço para que possamos organizar as coisas.

Deverão ir prevenidos monetariamente para encontro, dado que o almoço de Domingo ficará à responsabilidade de cada um, como nos anos anteriores.

Em relação às refeições de Sábado, serão realizadas este ano de maneira diferente, em que o almoço será confeccionado pelas meninas e o jantar (churrasco) estará à responsabilidade dos rapazes, caso precisemos de algo para a confecção das refeições contactaremos os responsáveis dos grupos que irão ao Acampamento, assim como aceitamos sugestões para tal.

Como forma de deslocação para Ortiga, proponho carro próprio, no entanto, poderão consultar os horários dos comboios em http://www.cp.pt/. Quem for de comboio deverá avisar previamente para que a organização se possa providenciar e proceder ao transporte para o local do encontro. A estação é logo ao pé do Parque.

A data limite para inscrição no encontro é até dia 13 de Julho, uns diazinhos a mais do que tínhamos dito no email anterior mas peço que não se atrasem porque precisamos mesmo de dar números certos ao Parque . A inscrição poderá ser realizada através de carta, e-mail, ou até mesmo por mensagem escrita para os organizadores do encontro. O valor da inscrição é de 20 € o qual contempla o pagamento das inscrições individuais no parque de campismo, do espaço para as tendas e para as actividades que vamos realizar, seguro de acidente e alimentação. Na eventualidade do valor da inscrição não abranger todas as despesas necessárias, será solicitado a todos os participantes o valor total que perfaça o total dessas mesmas despesas.

Considerando que o montante da inscrição é de 20 €, os primeiros 10 € deverão ser pagos até a data limite de inscrição, podendo ser feito via Vale Postal para a morada indicada abaixo ou pessoalmente. O restante valor deverá ser entregue no encontro.

Os grupos participantes deverão levar algo para partilhar/apresentar, pois o Tema deste encontro é livre.

Para mais informações ou sugestões não hesitem em contactarem alguém do nosso Centro Local, ou pelo e-mail jmv.alferrarede@gmail.com





Programa:

Sexta-Feira
Acolhimento: a partir das 19h
Acampamento no parque de campismo de Ortiga:
Jantar Partilhado
Abertura do IV Acampamento Médio Tejo
Oração da Noite (Paialvo)
Deitar: 24h00

Sábado

Levantar
Oração (Achete)
Pequeno-almoço Partilhado
Actividades
Oração da Mesa (Cernache)
Almoço (Meninas)
Actividades
Oração da Mesa (Carvalhal e Santiago do Cacém)
Jantar (meninos)
Partilhas
Oração da Noite (Marinhais)
Deitar

Domingo

Oração (Cabeça das Mós)
Pequeno-almoço Partilhado
Missa (Alferrarede)
Oração da Mesa (A-dos-Negros)
Almoço
Avaliação do encontro
Despedida

NOTA: Este programa é provisório, podendo ser necessário realizar algumas alterações.


Material a levar:

- Refeições para partilhar (6ª Feira: jantar)
- Higiene pessoal;
- Roupa confortável para as actividades;
- Saco de cama, esteira e lanternas;
- Tenda (cada grupo deve organizar-se de forma a haver tendas para todos);
- Instrumentos musicais / Cancioneiro JMV;
- Espírito de partilha, respeito e convívio.
- Cada grupo poderá trazer uma animação para partilhar com a malta.



terça-feira, 7 de julho de 2009

«Caritas in veritate»: Papa condena deslocalizações e precariedade no trabalho




Bento XVI considera que situação estrutural de insegurança gera comportamentos antiprodutivos


A nova encíclica de Bento XVI, "Caritas in veritate", condena as actuais práticas de deslocalizações e de precariedade no trabalho, afirmando que "uma situação estrutural de insegurança gera comportamentos antiprodutivos e de desperdício de recursos humanos".

"Não é lícito deslocalizar somente para gozar de especiais condições de favor ou, pior ainda, para exploração, sem prestar uma verdadeira contribuição à sociedade local", enfatiza.

O Papa questiona a "redução das redes de segurança social", considerando que a mesma acarreta um "grave perigo para os direitos dos trabalhadores", e lamenta situações de "falta de protecção eficaz por parte das associações de trabalhadores".

Bento XVI escreve que a gestão da empresa "não pode ter em conta unicamente os interesses dos proprietários da mesma, mas deve preocupar-se também com as outras diversas categorias de sujeitos que contribuem para a vida da empresa: os trabalhadores, os clientes, os fornecedores dos vários factores de produção, a comunidade de referência".

O documento fala da importância das várias tipologias de empresariado, que ultrapassam o binómio mercado-Estado com formas de economia solidária: "Não se trata apenas de um «terceiro sector», mas de uma nova e ampla realidade complexa, que envolve o privado e o público e que não exclui o lucro mas considera-o como instrumento para realizar finalidades humanas e sociais".

Bento XVI identifica um "nexo directo entre pobreza e desemprego. Em muitos casos, os pobres são o resultado da violação da dignidade do trabalho humano". A encíclica inclui uma chamada de atenção também para "a urgente necessidade de as organizações sindicais dos trabalhadores - desde sempre encorajadas e apoiadas pela Igreja - se abrirem às novas perspectivas que surgem no âmbito laboral", sobretudo a favor dos trabalhadores explorados e não representados.

Uma longa passagem do documento explica o que o Papa entende por um trabalho "decente", ou seja, "um trabalho que, em cada sociedade, seja a expressão da dignidade essencial de todo o homem e mulher: um trabalho escolhido livremente, que associe eficazmente os trabalhadores, homens e mulheres, ao desenvolvimento da sua comunidade".

O documento defende um trabalho que "permita aos trabalhadores serem respeitados sem qualquer discriminação; um trabalho que consinta satisfazer as necessidades das famílias e dar a escolaridade aos filhos, sem que estes sejam constrangidos a trabalhar".

Também para os reformados é pedida uma "uma condição decorosa".


Fonte: Agência Ecclesia


segunda-feira, 6 de julho de 2009

uBIcaritas - 3ª Edição


O uBIcaritas é o Jornal da Região Sul da Juventude Mariana Vicentina.

Acabou de sair a 3.ª edição.


Para a ver, clique AQUI.


domingo, 5 de julho de 2009

JORNADA MISSIONÁRIA DIOCESANA, em Abrantes, a 17 de Outubro



JORNADA MISSIONÁRIA DIOCESANA




Promovida pelo Secretariado Diocesano das Missões e das Obras Pontifícias (SDMOP) - Diocese de Portalegre-Castelo Branco


A partir das conclusões do Congresso Missionário Nacional, da recente nomeação deste Secretariado por parte do Bispo Diocesano e após um tempo de reflexão e de algumas reuniões, sentimo-nos na necessidade de partilhar os nossos projectos e de envolver toda a Diocese de Portalegre e Castelo Branco na dinâmica missionária de toda a Igreja.

Assim, e para um conhecimento da realidade existente, queremos:

- Solicitar a colaboração das paróquias e respectivos párocos para um levantamento das acções missionárias que se realizam ou realizaram, na zona, de modo particular, nos últimos anos (campos de férias, encontros, acções de formação, missões populares, …);

- Apelar às várias comunidades religiosas e de vida consagrada e aos institutos seculares para, no âmbito do seu carisma missionário, darem a conhecer ao Secretariado, as acções missionárias promovidas pelas Comunidades a que pertencem ou pelos seus Institutos e as quais tiveram ou têm como espaço de acção o território da nossa Diocese;

- Desafiar os Grupos de Jovens, com cariz missionário, a trocar informação e experiências para um conhecimento mútuo e incentivo de todos;

- Procurar, através dos meios de comunicação social, e de outros meios disponíveis, chegar à casa de cada pessoa.

Este é um trabalho que exige a colaboração de todos e muita disponibilidade. Mas a Missão é esta: “Ide!...”

Além desta área, queremos propor e realizar uma JORNADA MISSIONÁRIA DIOCESANA, em Abrantes, no dia 17 de Outubro, véspera do Domingo das Missões. Estamos a trabalhar para que tal se torne realidade e, em momentos diferentes do dia, possamos atingir todas as idades: Crianças (Manhã: 10h00 às 12h00), Adultos (Tarde: 14h30 às 18h30) e Jovens (Noite: 21h00 às 23h00-Vigília).

Os contactos estão a ser feitos. Há Grupos Missionários que estão disponíveis para dar o seu testemunho. Há Sacerdotes, com experiência nas Missões “Ad Gentes” e nas Missões Populares, que nos vão apoiar nesta iniciativa.
Ser missionário, sacerdote, consagrado ou leigo, é um desafio permanente que nos é feito pelo Senhor da Messe. Queremos contar com todos, na preparação, divulgação e vivência deste dia.

Contamos distribuir o material referente a esta Jornada Missionária e ao Dia Mundial das Missões, nas reuniões dos vários Arciprestados, em Setembro. Nesses encontros dar-se-à a conhecer o local concreto, o horário e as actividades.

A oração, como pede o Mestre, é um instrumento muito importante, para se viver a Missão. Criemos momentos de encontro com o Senhor e a nossa tarefa será mais fácil e mais eficaz!


Pelo Secretariado Diocesano das Missões e das Obras Pontifícias

P. Agostinho Teixeira de Sousa





Jornada Missionária Diocesana

PROGRAMA (PROVISÓRIO):


DIA: 17 de Outubro (Sábado)
LOCAL: Abrantes - Auditório Municipal (?)


Manhã: CRIANÇAS E ADOLESCENTES-10h/12h- (Catequeses e Escolas)

10h00- Acolhimento
- Momento lúdico, caminhada, lanche
- Momento formativo: narração/encenação/visualização temática
11h30- Momento celebrativo e envio


Tarde: LEIGOS E CONSAGRADOS - (Comunidades, Paróquias, Movimentos)

14h30- Acolhimento
15h00- A MISSÂO E AS MISSÕES
-Missão “Ad Gentes” – P. Tony Neves – Espiritano
-Missão Popular- P. Álvaro Cunha – Vicentino
-Fundação Evangelização e Cultura
-Testemunhos (JSF, JMV, OND’JOYETU, Juventude Amiga)
-Diálogo
17h30- Eucaristia Solene e Envio – D. Antonino Dias


Noite: VIGÍLIA JOVEM - 21h/23h-(Grupos Paroquiais e Jovens de todas as idades)

21h00-Acolhimento
-Partilha de experiências missionárias/Testemunhos
-Canções de mensagem missionária
e visualização temática-Animação
22h30-Momento orante e de envio


EXPOSIÇÃO MISSIONÁRIA (Fotos, trabalhos, acções de Grupos)


Contamos com a colaboração e empenho:
-dos Secretariados Diocesanos da Pastoral das Vocações, da Pastoral da Juventude, da Educação Cristã da Infância e Adolescência, do Ensino da Igreja nas Escolas, das Comunicações Sociais
-das Paróquias e seus párocos
-dos Movimentos e Associações de Leigos
-das Comunidades Religiosas, de Vida Consagrada e Institutos Seculares



Fonte: http://www.portalegre-castelobranco.pt


sábado, 4 de julho de 2009

Novas Fotos!!

Adicionámos NOVAS FOTOS da Peregrinação a Fátima em bicicleta, organizada pela Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede



Mais fotos da Oficialização de Cernache do Bonjardim


Adicionámos mais fotos ao álbum com as fotos da Oficialização do grupo JMV de Cernache do Bonjardim



Liturgia da Eucaristia de Domingo, 05.07.2009



14º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
5 de Julho de 2009


A liturgia deste domingo revela que Deus chama, continuamente, pessoas para serem testemunhas no mundo do seu projecto de salvação. Não interessa se essas pessoas são frágeis e limitadas; a força de Deus revela-se através da fraqueza e da fragilidade desses instrumentos humanos que Deus escolhe e envia.

A primeira leitura apresenta-nos um extracto do relato da vocação de Ezequiel. A vocação profética é aí apresentada como uma iniciativa de Jahwéh, que chama um “filho de homem” (isto é, um homem “normal”, com os seus limites e fragilidades) para ser, no meio do seu Povo, a voz de Deus.

Na segunda leitura, Paulo assegura aos cristãos de Corinto (recorrendo ao seu exemplo pessoal) que Deus actua e manifesta o seu poder no mundo através de instrumentos débeis, finitos e limitados. Na acção do apóstolo – ser humano, vivendo na condição de finitude, de vulnerabilidade, de debilidade – manifesta-se ao mundo e aos homens a força e a vida de Deus.

O Evangelho, ao mostrar como Jesus foi recebido pelos seus conterrâneos em Nazaré, reafirma uma ideia que aparece também nas outras duas leituras deste domingo: Deus manifesta-Se aos homens na fraqueza e na fragilidade. Quando os homens se recusam a entender esta realidade, facilmente perdem a oportunidade de descobrir o Deus que vem ao seu encontro e de acolher os desafios que Deus lhes apresenta.



Clique AQUI para ver uma reflexão sobre o Evangelho do próximo Domingo



Fontes:
A Caminho
Ecclesia
Farol de Luz


sexta-feira, 3 de julho de 2009

Semear com alegria



Diz S. Paulo:
"Deus ama quem semeia com alegria"

A verdade é que ama a todos.
Contudo, quem semeia com alegria
sente o amor de Deus.
Esse amor que se realiza e concretiza na doação.
Os que só colocam a sua alegria no colher
estão sempre sujeitos a uma alegria incerta e mais curta.
Pode-se semear todos os dias e a todas as horas
enquanto colher...
só raramente.



Fonte: Anónimo

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Queres ficar curado?



Era esta a questão cuidadosamente esculpida numa simples e valiosa cruzinha de madeira que me foi dada por um diácono; e é essa a questão que tenho repetido interiormente, como se fosse Jesus a perguntar-me a cada momento! "Queres ficar curado?" é quase como Ele me interjeitasse dizendo: "Vem, segues-me?" e eu como tu de certeza não sabemos que responder, ou teimamos em responder com um não, resposta da nossa (ir)racionalidade humana.

Quanto mais me pergunto sobre esta questão, sobre esta cura interior, esta cura espiritual que Deus quer me dar e eu a renego a cada vez que Ele me pergunta, os meus passos vão-se perdendo no infinito, mas sei que existe alguém para me fazer feliz, para estar a meu lado a me reconfortar. Por causa da nossa (ir)racionalidade humana teimamos em esconder os nossos sentimentos, para sermos "fortes", porque tudo o que é belo, para o mundo de hoje é fraco, vil e desprezivel, mas ao menos reconforta-me por vezes, a ideia que exista um Alguém, que está sempre atento, vendo tudo o que se passa comigo, porque Ele; Deus quer-me ao Seu lado e tantas e tantas vezes teimo em afastar-me d´Ele. Afasto-me d´Ele porque quero, e ás vezes também involuntariamente, por causa das coisas do mundo, mas ás vezes porque quero, pensando assim que tou ganhando a vida para que na verdade esteja a perdê-la aproveitando-a menos.
Neste ano Sacerdotal vamos ouvir mais e melhor o chamamento de Cristo para nós, não só os rapazes que estão a ler isso e já se interrogaram-se pela vida sacerdotal, mas para todos nós que a cada dia buscamos algo maior para o nosso projecto de vida, para o nosso projecto de amor e de felicidade.

Deixemo-nos e queiramos ficarr curados após acolhermos verdadeiramente Jesus no nosso intimo!

E curados possamos voar bem mais alto, livres sem alforge, sem prata nem ouro, mas felizes!



Fonte: Nuno Sousa (Cristo Jovem)


quarta-feira, 1 de julho de 2009

Arciprestados com nova identificação



D. Antonino Dias emitiu uma Nota Pastoral para dar uma identificação mais clara aos 5 Arciprestados da Diocese de Portalegre-Castelo Branco

Aquando do agrupamento dos 14 Arciprestados em apenas cinco, resolveram dar-lhes o nome de Arciprestado I, II, III, IV e V. Temos constatado, porém, que esta nomenclatura exige sempre um certo esforço mental para nos localizarmos no Arciprestado de que estamos a falar ou a que nos queremos referir.
Procurando vir ao encontro do desejo que Padres e Leigos vêm manifestando e depois de ter ouvido o Clero daqueles Arciprestados em que poderia haver uma certa dúvida quanto ao nome a dar, decidimos atribuir-lhes um nome mais identificativo, permanecendo com a mesma constituição que aqui recordamos:


Arciprestado de Portalegre
- 22 paróquias de 5 concelhos –
Arcipreste: P. João Maria Antunes Lourenço


PORTALEGRE:
Alagoa, Alegrete, Carreiras, Fortios, Reguengo, Ribeira de Nisa, S. Lourenço, Sé e Urra. MARVÃO:
Beirã, Marvão, S.to António das Areias, S. Julião e S. Salvador da Aramenha.
CASTELO DE VIDE:
Póvoa e Meadas, S. João Baptista, S. Maria da Devesa e S. Tiago Maior.
ARRONCHES:
Arronches, Esperança e Mosteiros.
CAMPO MAIOR: Degolados.


Arciprestado de Ponte de Sor
- 27 paróquias de 6 concelhos –
Arcipreste: P. Rui Miguel dos Santos Rodrigues


ALTER DO CHÃO:
Alter do Chão, Chancelaria, Cunheira e Seda.
FRONTEIRA:
Cabeço de Vide.
CRATO:
Aldeia da Mata, Crato-Mártires, Flor da Rosa, Monte da Pedra e Vale do Peso.
NISA:
Alpalhão, Amieira do Tejo, Arez, Espírito Santo, Gáfete, Montalvão, Nossa Senhora da Graça, Santana, S. Matias do Cacheiro, S. Simão do Pé da Serra e Tolosa.
PONTE DE SOR:
Longomel, e Ponte de Sor.
GAVIÃO:
Atalaia, Comenda, Gavião e Margem.


Arciprestado de Castelo Branco
- 44 paróquias de 3 concelhos –
Arcipreste: P. Fernando Manuel de Jesus Farinha


CASTELO BRANCO:
Alcains, Benquerenças, Caféde, Cebolais de Cima, Escalos de Baixo, Escalos de Cima, Freixial do Campo, Juncal do Campo, Lardosa, Lousa, Malpica do Tejo, Mata, Monforte da Beira, Nª Sª de Fátima, Póvoa de Rio de Moinhos, Retaxo, Salgueiro do Campo, S. André das Tojeiras, S. José Operário, S. Miguel da Sé, Sarnadas de Ródão, Sarzedas, Sobral do Campo e Tinalhas.
IDANHA-A-NOVA:
Alcafozes, Aldeia de S. Margarida, Idanha-a-Nova, Idanha-a-Velha, Ladoeiro, Medelim, Monfortinho, Monsanto, Oledo, Penha Garcia, Proença-a-Velha, Rosmaninhal, Salvaterra do Extremo, S. Miguel d’Acha, Segura, Toulões e Zebreira.
VILA VELHA DE RODÃO:
Fratel, Perais e Vila Velha de Ródão.


Arciprestado de Sertã
- 35 paróquias de 4 concelhos –
Arcipreste: P. José António Ribeiro Gonçalves


OLEIROS:
Álvaro, Amieira, Cambas, Estreito, Isna, Madeirã, Mosteiro, Oleiros, Orvalho, Sarnadas de S. Simão, Sobral e Vilar Barroco.
PROENÇA-A-NOVA:
Alvito da Beira, Montes da Senhora, Peral, Proença-a-Nova, S. Pedro do Esteval e Sobreira Formosa.
SERTÃ:
Cabeçudo, Carvalhal, Castelo, Cernache do Bonjardim, Cumeada, Ermida, Figueiredo, Marmeleiro, Nesperal, Palhais, Pedrógão Pequeno, Sertã, Troviscal e Várzea dos Cavaleiros.
VILA DE REI:
Fundada, S. João do Peso e Vila de Rei.



Arciprestado de Abrantes
- 33 paróquias de 5 concelhos –
Arcipreste: Cónego José da Graça


ABRANTES:
Aldeia do Mato, Alferrarede, Alvega, Bemposta, Fontes, Martinchel, Mouriscas, Pego, Rio de Moinhos, Rossio ao Sul do Tejo, S. Facundo, S. João, S. Miguel de Rio Torto, S. Vicente, Souto, Tramagal e Vale das Mós.
CONSTÂNCIA:
Constância, Montalvo e S. Margarida da Coutada.
GAVIÃO:
Belver.
MAÇÃO:
Aboboreira, Amêndoa, Cardigos, Carvoeiro, Envendos, Mação, Ortiga e Penhascoso.

SARDOAL:
Alcaravela, S. Tiago de Montalegre, Sardoal e Valhascos.




Portalegre, 25 de Junho de 2009.

+Antonino Eugénio Fernandes Dias
Bispo de Portalegre-Castelo Branco