sábado, 18 de julho de 2009

Liturgia da Eucaristia de Domingo, 19.07.2009




XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
19 DE Julho de 2009



A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta do amor e da solicitude de Deus pelas “ovelhas sem pastor”. Esse amor e essa solicitude traduzem-se, naturalmente, na oferta de vida nova e plena que Deus faz a todos os homens.

Na primeira leitura, pela voz do profeta Jeremias, Jahwéh condena os pastores indignos que usam o “rebanho” para satisfazer os seus próprios projectos pessoais; e, paralelamente, Deus anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu “rebanho”, assegurando-lhe a fecundidade e a vida em abundância, a paz, a tranquilidade e a salvação.

O Evangelho recorda-nos que a proposta salvadora e libertadora de Deus para os homens, apresentada em Jesus, é agora continuada pelos discípulos. Os discípulos de Jesus são – como Jesus o foi – as testemunhas do amor, da bondade e da solicitude de Deus por esses homens e mulheres que caminham pelo mundo perdidos e sem rumo, “como ovelhas sem pastor”. A missão dos discípulos tem, no entanto, de ter sempre Jesus como referência… Com frequência, os discípulos enviados ao mundo em missão devem vir ao encontro de Jesus, dialogar com Ele, escutar as suas propostas, elaborar com Ele os projectos de missão, confrontar o anúncio que apresentam com a Palavra de Jesus.

Na segunda leitura, Paulo fala aos cristãos da cidade de Éfeso da solicitude de Deus pelo seu Povo. Essa solicitude manifestou-se na entrega de Cristo, que deu a todos os homens, sem excepção, a possibilidade de integrarem a família de Deus. Reunidos na família de Deus, os discípulos de Jesus são agora irmãos, unidos pelo amor. Tudo o que é barreira, divisão, inimizade, ficou definitivamente superado.








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Reflectindo o Evangelho


Fim de tarde. Começamos a preparar-nos para o reencontro da família, mas até lá há uma parede de ruído à nossa volta. São as buzinas, o rádio, o telemóvel, uma quantidade enorme de ruídos aos quais, com o tempo, nos vamos habituando, e mesmo a não saber viver sem eles, chegando a estranhar o silêncio. Chegamos a casa e o ruído cessa. Ou não! Ligamos a TV porque está a dar aquele programa que queremos ver, e fazemos mil e uma coisas que enchem a casa de ruído.

O Evangelho deste Domingo fala-nos da necessidade da ausência de ruídos para que aconteça o verdadeiro encontro com aqueles com quem queremos partilhar a vida, seja a família, seja o próprio Jesus Cristo. «Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco» (Evangelho) é um convite ao desligar de tudo aquilo que fizemos e a olhá-lo a partir de fora para que possamos partilhá-lo e rezá-lo com quem verdadeiramente interessa.

Só desligando de todos os ruídos é que podemos realmente olhar para a nossa missão de anunciar o Deus de Misericórdia e de Amor, só assim evitaremos a dispersão das ovelhas (ver primeira leitura).

É pelo cuidado que temos connosco e pela qualidade da nossa relação com Jesus Cristo que conseguiremos tornar atractivo o compromisso com Ele. Só vivendo nessa dinâmica de cuidado e encontro é que poderemos fazer o anúncio de paz para todos (ver segunda leitura).




Vivendo o Evangelho


«Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco»: porque não aceder ao convite de Jesus Cristo? Um momento que seja para partilhar a nossa experiência de missão, de anunciadores do Reino. Um momento para ver se temos vivido de forma fiel e alegre o nosso compromisso cristão.



Fontes: A Caminho; Ecclesia; Farol de Luz


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