domingo, 29 de novembro de 2009

Bento XVI pede alegria no Advento


Celebração no Vaticano assinalou o início do tempo litúrgico para a preparação do Natal






Bento XVI presidiu este Sábado à celebração das primeiras Vésperas do I Domingo do Advento, considerando que o tempo litúrgico de preparação para o Natal é de alegria interiorizada.

A homilia do Papa concentrou-se no sentido da palavra “vinda” (em latim, “adventus”), contida no Leitura breve proclamada, extraída da I Carta aos Tessalonicenses, em que o apóstolo Paulo nos convida a preparar a “vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Classificando o Advento como “tempo da presença e da expectativa do eterno”, Bento XVI observou que precisamente por isso é, de modo especial, tempo de alegria.

O Papa fez notar que no mundo antigo, advento era o termo técnico para indicar a chegada de um funcionário, ou a visita de um rei ou imperador. Podia indicar também a vinda de uma divindade, que sai do escondimento para manifestar a sua potência, ou que é celebrada no culto. Usando esta palavra desde o início da historia da Igreja , os cristãos queriam substancialmente dizer: “Deus está aqui, não se retirou do mundo, não nos deixou sós. Embora não o possamos ver e tocar, como acontece com as realidades sensíveis, Ele está aqui e vem visitar-nos de múltiplos modos”.

Para Bento XVI, a expressão “advento” inclui também a ideia de “visita”, visita de Deus, que “entra na minha vida e quer dirigir-se a mim”.

“Outro elemento fundamental do Advento – observou ainda o Papa – é a espera, expectativa, que é ao mesmo tempo ‘esperança’. O Advento estimula-nos a captar o sentido do tempo e da história como ‘kairós’, como ocasião favorável para a nossa salvação”. “O homem, na sua vida, está permanentemente em expectativa, à espera: quando é criança, quer crescer; como adulto, tende à realização e ao sucesso; avançando na idade, aspira a um merecido repouso. Mas chega um momento em que descobre que esperou demasiado pouco de si mesmo; para além da profissão e da posição social, nada lhe resta para esperar”.

“A esperança marca o caminho da humanidade. Mas, para os cristãos, a esperança encontra-se animada por uma certeza: que o Senhor está presente no fluir da nossa vida, Ele acompanha-nos e um dia enxugará as nossas lágrimas. Um dia, não muito distante, tudo encontrará o seu cumprimento, no Reino de Deus, Reino de justiça e de paz”, prosseguiur.

Bento XVI convidou os fiéis a “viver intensamente o presente”, com os dons do Senhor que comporta, “projectados para o futuro, um futuro denso de esperança”. “Se Jesus está presente, já não existe qualquer momento privado de sentido, ou vazio. Se Ele está presente, podemos continuar a esperar mesmo quando os outros já não são capazes de nos ajudar, mesmo quando o presente se torna difícil, árduo”.

“O Advento – concluiu Bento XVI – é o tempo da presença e da expectativa do eterno. Precisamente por esta razão é, de modo particular, o tempo da alegria, de uma alegria interiorizada, que nenhum sofrimento pode anular. A alegria pelo facto de que Deus se fez menino. É esta alegria, invisivelmente presente em nós, que nos encoraja a caminhar confiantes”.


Fonte: Ecclesia


Advento 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

Liturgia do I Domingo do Advento, 29.11.2009



I Domingo do Advento - Ano C
29 de Novembro de 2009


Neste 1º Domingo do Tempo do Advento, a Palavra de Deus apresenta-nos uma primeira abordagem à “vinda” do Senhor.

Na primeira leitura, pela boca do profeta Jeremias, o Deus da aliança anuncia que é fiel às suas promessas e vai enviar ao seu Povo um “rebento” da família de David. Asua missão será concretizar esse mundo sonhado de justiça e de paz: fecundidade, bem-estar, vida em abundância, serão os frutos da acção do Messias.

O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Messias filho de David, a anunciar a todos os que se sentem prisioneiros: “alegrai-vos, a vossa libertação está próxima. O mundo velho a que estais presos vai cair e, em seu lugar, vai nascer um mundo novo, onde conhecereis a liberdade e a vida em plenitude. Estai atentos, a fim de acolherdes o Filho do Homem que vos traz o projecto desse mundo novo”. É preciso, no entanto, reconhecê-l’O, saber identificar os seus apelos e ter a coragem de construir, com Ele, a justiça e a paz.

A segunda leitura convida-nos a não nos instalarmos na mediocridade e no comodismo, mas a esperar numa atitude activa a vinda do Senhor. É fundamental, nessa atitude, a vivência do amor: é ele o centro do nosso testemunho pessoal, comunitário, eclesial.



Para ver as Leituras do I Domingo do Advento, clique AQUI.

Para ver o Evangelho do I Domingo do Advento, clique AQUI.

Para ver a Reflexão sobre o Evangelho do I Domingo do Advento, clique AQUI.


Fontes:
A Caminho
Ecclesia
Farol de Luz




sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Parabéns, JMV!


Hoje é o dia da JMV! Estamos todos de parabéns!!

Para comemorarmos este dia, iremos amanhã a Mem Soares, a convite das Filhas da Caridade.

Partimos às 8h30 da Igreja de Alferrarede.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Diocese de Leiria-Fátima oferece formação «online» sobre Advento




A diocese de Leiria-Fátima disponibilizou recentemente no seu site uma colecção de subsídios para o Advento.

Os textos compreendem uma reflexão teológico-litúrgica, propostas para encontros de grupos ou oração familiar, apontamentos históricos, referências à teologia e espiritualidade, indicações sobre as características de cada uma das quatro semanas adventícias e orientações litúrgicas.

Os subsídios incluem uma descrição sumária das figuras bíblicas associadas a este tempo, bem como uma explicação do significado da Coroa do Advento, com orações para este rito e preces que acompanham o acendimento das suas velas. O site oferece igualmente um texto intitulado «A porta aberta».


Fonte: Ecclesia

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Presidente da República distinguiu Irmã Conceição Laranjeiro


Religiosa agraciada com a Ordem da Instrução Pública durante o Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras




O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, condecorou a Irmã Conceição Laranjeiro com o grau de Comendador da Ordem da Instrução Pública durante a visita que efectuou à região de entre Douro e Vouga, no âmbito da 1ª Jornada do Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras.

A distinção visava distinguir “personalidades e instituições que se distinguiram, enquanto agentes inovadores, ao longo das suas vidas e no exercício das suas actividades”.

A Irmã Conceição Laranjeiro integra a Comunidade das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo, instalada na Fundação Condessa de Penha Longa, em Cucujães, Oliveira de Azeméis. Ao longo de 58 anos, tem dedicado a sua vida ao serviço dos pobres.

Presente na sessão de entrega da insígnia, Hermínio Loureiro, presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, considerou a homenageada uma pessoa “com um trajecto de vida invulgar”.

“A Irmã Conceição foi alguém que ensinou gerações e os valores e princípios da vida sempre a pensar naqueles que mais precisam e nos que sofrem, por isso foi com muito gosto que vi o Presidente da República reconhecer este esforço e esta dedicação às causas sociais”, afirmou o autarca.

Percurso

Nascida a 20 de Dezembro de 1930, a Irmã Conceição Laranjeiro iniciou a sua actividade na freguesia de Cucujães em Maio de 1971 onde integrou a Comunidade das Filhas da Caridade e foi enfermeira na unidade de saúde local entre 1976 e 2000.

Desde sempre o seu trabalho distinguiu-se no apoio aos pobres, aos desprotegidos, aos doentes e aos idosos, na evangelização e na dinamização da juventude.

O seu exemplo de vida e trabalho foram reconhecidos pelo Presidente da República ao elogiar a sua visão estratégica, a sua capacidade empreendedora e o seu testemunho de amor aos outros.

Em breves palavras, a homenageada sublinhou que “as Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo não nasceram para fazer discursos nem para receberem homenagens mas sim para servir os pobres” e as “comunidades onde estamos inseridas, no que lhe seja útil”.

“As vocações são um dom de Deus dado à comunidade para enriquecimento, crescimento das pessoas a todos os níveis: humano, social e espiritual”, disse ainda.

“O que eu faço é graças a uma comunidade em que estou inserida pois o projecto de servir é de toda a comunidade”, advertiu a Irmã Conceição Laranjeiro depois de receber das mãos do Chefe de Estado a condecoração de «Comendador da Ordem da Instrução Pública».

São vários os testemunhos de quem conviveu de perto com a religiosa, destacando-se a sua força interior, a motivação para desenvolver projectos, a sua coragem, determinação, dedicação à causa divina e o seu papel no desenvolvimento social e humano da comunidade que abraçou durante largas décadas.


Fonte: Agência Ecclesia


domingo, 22 de novembro de 2009

Bento XVI contra critérios mundanos



Bento XVI apresentou este Domingo uma reflexão sobre a realeza de Cristo, afirmando que Ele “não garante o êxito segundo os critérios mundanos, mas assegura a paz e a felicidade que só ele pode proporcionar".

Falando aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, o Papa assinalou que “para qualquer tomada de consciência é preciso fazer uma escolha: a quem seguir, Deus ou o Maligno, a verdade ou a mentira?”

Na solenidade de Cristo Rei do Universo, que encerra o ano litúrgico da Igreja Católica, Bento XVI falou de “muitos homens e mulheres que, em nome de Cristo, em nome da verdade e da justiça, souberam opor-se às ilusões dos poderes terrestres com os seus diferentes matizes e que até selaram a sua fidelidade com o martírio".

Segundo o Papa, o “poder” de Cristo Rei “é o poder do Amor”, capaz de levar a paz ao meio dos conflitos e despertar a esperança mesmo nas situações mais sombrias. É um “Reino” que nunca se impõe, pois respeita sempre a nossa liberdade.

O título de “rei”, referido por Jesus, é muito importante nos Evangelhos e permite uma leitura global da sua figura e da sua missão de salvação. Partindo da expressão “rei dos Judeus”, chega-se à de rei universal, Senhor do cosmos e da história, muito para além das expectativas do próprio povo hebraico.

“É a cruz o sinal paradoxal da sua realeza, que consiste na vitória da vontade de amor de Deus Pai sobre a desobediência do pecado. É precisamente oferecendo-se a si mesmo no sacrifício de expiação que Jesus se torna o Rei universal, como Ele próprio declarará ao aparecer aos Apóstolos depois da ressurreição”, indicou o Papa.

Bento XVI enviou uma "cordial saudação" às comunidades religiosas de clausura, que no sábado comemoraram a jornada "pro orantibus".


Fonte: Agência Ecclesia

sábado, 21 de novembro de 2009

Liturgia do XXXIV Domingo do Tempo Comum, 22.11.2009




XXXIV Domingo do Tempo Comum - Ano B
22 de Novembro de 2009



No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. A Palavra de Deus que nos é proposta neste último domingo do ano litúrgico convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus; deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se concretiza de acordo com uma lógica própria, a lógica de Deus. O Evangelho, especialmente, explica qual é a lógica da realeza de Jesus.

A primeira leitura anuncia que Deus vai intervir no mundo, a fim de eliminar a crueza, a ambição, a violência, a opressão que marcam a história dos reinos humanos. Através de um “filho de homem” que vai aparecer “sobre as nuvens”, Deus vai devolver à história a sua dimensão de “humanidade”, possibilitando que os homens sejam livres e vivam na paz e na tranquilidade. Os cristãos verão nesse “filho de homem” vitorioso um anúncio da realeza de Jesus.

Na segunda leitura, o autor do Livro do Apocalipse apresenta Jesus como o Senhor do Tempo e da História, o princípio e o fim de todas as coisas, o “príncipe dos reis da terra”, Aquele que há-de vir “por entre as nuvens” cheio de poder, de glória e de majestade para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz. É, precisamente, a interpretação cristã dessa figura de “filho de homem” de que falava a primeira leitura.

O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, Jesus a assumir a sua condição de rei diante de Pontius Pilatus. A cena revela, contudo, que a realeza reivindicada por Jesus não assenta em esquemas de ambição, de poder, de autoridade, de violência, como acontece com os reis da terra. A missão “real” de Jesus é dar “testemunho da verdade”; e concretiza-se no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom da vida.






Para ver as Leituras do XXXIV Domingo, clique AQUI.

Para ver o Evangelho do XXXIV Domingo, clique AQUI.

Para ver uma Reflexão sobre o Evangelho do XXXIV Domingo, clique AQUI.




Fontes:
A Caminho
Ecclesia
Farol de Luz

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Próximo Domingo - Encontro Regional Sul



O Encontro Regional JMV da nossa zona sul irá realizar-se no domingo do Cristo Rei, ou seja, dia 22 de Novembro, no centro local de Santiago do Cacém.


O encontro regional é uma excelente oportunidade para partilhar vivências em região, conviver com diversos centros locais e dar a conhecer a JMV aos elementos mais novos.

Este ano, teremos também a oportunidade de aprofundar o sentido de missão!


O encontro terá o seguinte programa (sujeito a alterações):

9h00 – Acolhimento
9h30 – Apresentação do tema e dinâmicas
10h30 – Ensaios da Eucaristia
11h00 – Eucaristia
12h30 – Almoço e Convívio
14:00 – Trabalho em comunidades - Testemunhos de missão
16h30 – Plenário
17h00 – Oração de envio e Despedida


É necessário levar para o encontro:
- Almoço partilhado
- Bíblia e cancioneiro
- Instrumentos musicais (quem tiver)
- Coração aberto e disponível


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Aniversário do grupo Moisés do RCC



No próximo Sábado, dia 21 de Novembro, o Grupo Moisés (Alferrarede) do Renovamento Carismático Católico festeja os seus 31 anos, das 10h30 às 16h30, na Igreja e Salão de Alferrarede.

A Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede foi convidada para participar nas festividades deste grupo da nossa Paróquia.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

JMJ 2011 lança site oficial



Está on-line o site oficial das Jornadas Mundias da Juventude de 2011 que terão lugar na cidade de Madrid.

Disponível em www.jmj2011madrid.com este será o principal elo de ligação da organização com os milhares de jovens esperados.

É sem dúvida um site a adicionar aos favoritos.




segunda-feira, 16 de novembro de 2009

28NOV | Ida a Mem Soares



No Sábado dia 28 de Novembro iremos a Mem Soares, a convite da Irmã Celina, representante das Filhas da Caridade.

Iremos participar nas Comemorações do Centenário das Aparições de Nossa Senhora a Santa Catarina de Labouré.

Lembro que foi numa destas aparições que Nossa Senhora pediu a Santa Catarina de Labouré que se cunhasse a Medalha Milagrosa, assim como pediu que se formasse um movimento de jovens, que veio dar origem à JMV.

Vamos de autocarro e passaremos lá o dia.

Estão todos convidados para participar nesta actividade e podem também levar família.

Ficamos à vossa espera!!




domingo, 15 de novembro de 2009

Papa lembra vítimas das estradas e deixa apelos à prudência e à responsabilidade


Bento XVI assinalou este Domingo o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, apelando à prudência e responsabilidade de “todos os que percorrem as estradas do mundo”, defendendo assim “a sua própria vida e a dos outros”.

Depois da recitação do Angelus, na Praça de São Pedro, o Papa lembrou os que morreram ou ficaram feridos em acidentes rodoviários, bem como seus familiares e amigos.

Celebrado anualmente no terceiro Domingo de Novembro, este Dia Mundial foi adoptado pela ONU para evocar todos aqueles que perderam a vida e ficaram feridos em acidentes de viação.


Final de ano


Na sua habitual catequese dominical, Bento XVI começou por recordar que se vai concluir em breve o Ano Litúrgico, ocasião para “dar graças ao Senhor que nos concedeu percorrer uma vez mais este caminho de fé – antigo e sempre novo – na grande família espiritual da Igreja”.

“É um dom inestimável que nos permite viver na história o mistério de Cristo, acolhendo nos sulcos da nossa existência pessoal e comunitária a semente da Palavra de Deus, semente de eternidade que transforma a partir de dentro este mundo, abrindo-o ao Reino dos Céus”, disse.

O Papa destacou ainda a importância da “Palavra de Cristo”, assegurando que “aqueles que a escutam, a acolhem e dão fruto fazem parte do Reino de Deus, isto é, vivem sob a sua senhoria; permanecem no mundo, mas já não são do mundo; levam em si um gérmen de eternidade, um princípio de transformação que se manifesta já agora numa vida boa, animada pela caridade, e no final produzirá a ressurreição da carne”.


Fonte: Agência Ecclesia

Para reflectir...



No Evangelho deste fim-de-semana, Jesus Cristo convida-nos a aprender da figueira.

Que lições podemos receber desta árvore tão simples?

Três lições: uma lição de fé, outra de esperança e outra de caridade.

Tal como aquela árvore tem as suas raízes bem firmes na terra, assim cada crente é chamado a firmar a sua fé, a ser concreto, a ter os pés bem assentes no chão, a ser humilde, a sujar-se com o pó da terra. Embora não se vejam, as raízes estão lá, escondidas no chão. Não basta acreditar no que se vê. Esta é a lição de fé.

Quanto à esperança, quando os seus ramos ficam tenros é sinal que há mais vida. Surge então a esperança no verde persistente. O tempo do verão estará próximo, é preciso esperar. Ter esperança é acreditar em pequenas coisas, potenciais de vida nova, em sinais tão simples como rebentos para olhar mais além.

A lição de caridade vem dos seus frutos. Uma figueira não produz para si mesma. Está em função dos outros. E até parece que a generosidade a comove pois sempre que partilha um figo, não consegue esconder uma lágrima de satisfação.

No fim dos tempos seremos julgados quanto à fé, esperança e caridade. Até lá é preciso aprender da figueira.


Fonte: Farol de Luz

sábado, 14 de novembro de 2009

Liturgia do XXXIII Domingo do Tempo Comum, 15.11.2009




XXXIII Domingo do Tempo Comum - Ano B

15 de Novembro de 2009



A liturgia do 33º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos, fundamentalmente, um convite à esperança. Convida-nos a confiar nesse Deus libertador, Senhor da história, que tem um projecto de vida definitiva para os homens. Ele vai – dizem os nossos textos – mudar a noite do mundo numa aurora de vida sem fim.

A primeira leitura anuncia aos crentes perseguidos e desanimados a chegada iminente do tempo da intervenção libertadora de Deus para salvar o Povo fiel. É esta a esperança que deve sustentar os justos, chamados a permanecerem fiéis a Deus, apesar da perseguição e da prova. A sua constância e fidelidade serão recompensadas com a vida eterna.

No Evangelho, Jesus garante-nos que, num futuro sem data marcada, o mundo velho do egoísmo e do pecado vai cair e que, em seu lugar, Deus vai fazer aparecer um mundo novo, de vida e de felicidade sem fim. Aos seus discípulos, Jesus pede que estejam atentos aos sinais que anunciam essa nova realidade e disponíveis para acolher os projectos, os apelos e os desafios de Deus.

A segunda leitura lembra que Jesus veio ao mundo para concretizar o projecto de Deus no sentido de libertar o homem do pecado e de o inserir numa dinâmica de vida eterna. Com a sua vida e com o seu testemunho, Ele ensinou-nos a vencer o egoísmo e o pecado e a fazer da vida um dom de amor a Deus e aos irmãos. É esse o caminho do mundo novo e da vida definitiva.







Para ver as Leituras do XXXIII Domingo, clique AQUI.

Para ver o Evangelho do XXXIII Domingo, clique AQUI.

Para ver uma Reflexão sobre o Evangelho do XXXIII Domingo, clique AQUI.




Fontes:
A Caminho
Ecclesia
Farol de Luz




quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Actividades do próximo Sábado




No próximo Sábado, dia 14 de Novembro, teremos as seguintes actividades:


- 15h - Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

- 21h - Vigília de Oração pelos Seminários (orientada pelas Irmãs da Apresentação de Maria)


Contamos contigo!


terça-feira, 10 de novembro de 2009

Para reflectir...




AS COISAS PEQUENAS



Um copo de água grátis,
dois minutos ajudando a atravessar a rua,
essas tardes com grupos marginais,
umas horas escutando solidões,
uma compra a menos…
Essas “coisitas”
não acabam com a pobreza,
não tiram do subdesenvolvimento,
não repartem os bens,
não socializam os meios de produção,
não expoliam as minas de Ali Bábá,
não invertem a ordem, não mudam as leis…
Mas desencadeiam a alegria de fazer
e mantêm vivo o “borralho”
do teu querer e do nosso dever.
Ao fim e ao cabo,
actuar sobre a realidade, e mudá-la
ainda que seja um pouquito,
é a única maneira de mostrar
que a realidade é transformável.
Senhor da história e da vida,
não seja eu quem menospreze
e deixe de fazer as coisas pequenas
de cada dia.


(Ulibarri Fl)


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CARTA AOS JOVENS



Amigos, um dia um jovem da Galileia foi à praia e encontrou-se com uns pescadores. Ele tinha um jeito tão simples de conversar que tocava o coração de quem o escutava. Esse era Jesus de Nazaré. Ele nas praias, no mar ou no rio, em casa de Zaqueu ou mesmo nos caminhos ao sol, contava histórias tão bonitas que enchia o coração de paz infinita. Na rua naquele poço e em casa de Simão, na relva ao entardecer, o mundo viu nascer a paz de uma esperança. A sua maneira de perdoar fazia o coração renascer. D’Ele diz as Escrituras sagradas: “Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos…Nós somos testemunhas de tudo o que Ele fez no país dos judeus e em Jerusalém…”.Este testemunho é dado por aqueles que um dia Ele encontrou nas terras da Palestina e lhes disse: “Vem e segue-me !”. E eles deixando tudo seguiram Jesus. E na noite de quinta feira, antes de morrer, Jesus jantou, pela última vez, com os seus discípulos. Era o momento da despedida. Os discípulos ficaram tristes e preocupados. Depois de três anos de amizade e de vida comum, não era fácil a ideia de perder o amigo e enfrentar o futuro sozinhos. Jesus vendo a tristeza deles disse-lhes: “O Pai vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco, o Espírito da Verdade… Fui-vos revelando estas coisas… mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará tudo” (Jo. 14,15-25). “Descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força, e sereis minhas testemunhas, em Jerusalém, em toda a Judeia, na Samaria e até aos confins do mundo” (Actos1, 8).”Ide fazer discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos”(Mt. 28, 19-20).Como continuar ? Como fazer diante duma tarefa tão grande? Jesus tinha deixado esta recomendação: “Pedi ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe!”

Iniciamos no dia 7 de Novembro a Semana de Oração pelos Seminários. A oração é o meio essencial que o Senhor nos deixou para obtermos vocações sacerdotais e missionárias: oração individual e colectiva. Só a oração pessoal dispõe o nosso coração para ouvir a Palavra e acolher a vontade de Deus a seu respeito, compreender a necessidade da Igreja e descobrir a grandeza de um projecto de vida dedicada ao serviço dos outros.

Roguemos pois ao Senhor que suscite novos trabalhadores para o seu Reino e mantenha firme a resposta generosa dos que já chamou.

Se precisais de modelos que orientem a vossa vida, olhai para Jesus Cristo que primeiro vos amou e deu a vida por vós, olhai para Maria, sua Mãe, que se entregou sem reservas ao chamamento divino e olhai para tantas figuras da história da Igreja, tais como João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá, etc…


E tu ? Porque não? Aceita ser padre. Se Ele te chamar não tenhas medo. Olha para nós. Sentimo-nos bem realizados, felizes por Jesus nos querer como colaboradores seus. É o Senhor que fixa o Seu olhar amoroso em nós e nos dirige o convite para O seguir de perto.

Queridos jovens peço-vos que, de modo particular, olheis para a nossa Igreja diocesana. Vede nela a Mãe que vos gerou para Cristo, pelo Baptismo, que vos alimenta a Fé na Catequese, que vos comunica a vida espiritual pelos sacramentos, que vos reúne e congrega.

A Igreja de hoje precisa de vós. Transmito-vos o apelo e o convite de Jesus Cristo: “Porque ficais ociosos o dia inteiro ? Ide trabalhar para a minha vinha” (Mt. 20, 6-8).

Peço a quantos virem esta carta: às famílias, às comunidades religiosas, aos padres, aos grupos de apostolado e de espiritualidade, a todos os paroquianos…não podem esquecer, na sua oração de todos os dias, o objectivo essencial das vocações consagradas. “Pedi ao Senhor da messe…”


Fonte: Farol de Luz


domingo, 8 de novembro de 2009

08-15NOV | Semana dos Seminários




A Igreja celebra entre 8 e 15 de Novembro a Semana dos Seminários. É uma ocasião e oportunidade de reflectir e rezar a vocação sacerdotal e também o lugar dos Seminários como espaço e tempo em que discernem as suas vidas aqueles que Deus chama ao sacerdócio.

Este ano a Igreja desafia a que vejamos as implicações da Palavra de Deus na vocação ao Sacerdócio. Deus chama, Deus comunica-Se, Deus diz-Se. E, pela Palavra, o homem diz-se e responde.

Na nossa Diocese o Seminário é já uma experiência longa. Tem mais de 400 anos. Mudou de lugares e de circunstâncias e, evidentemente, mudaram as pessoas. Hoje o nosso Seminário está em Portalegre e Alcains, anda pela Diocese. E por Coimbra. E por Lisboa. Mas a razão de ser da sua existência e a sua finalidade continuam, ao ritmo da profecia que desafia qualquer tempo, a ser as de darem a experimentar a proximidade com Jesus que chama, ensina e envia. Para os jovens que entram em Seminário é uma continuidade da experiência que os apóstolos faziam à volta de Jesus. E hoje na alegria da certeza de Cristo ressuscitado. Os nomes dos nossos Seminaristas? O Gil no 6º ano e o Nuno no 5º, ambos em Coimbra; o Miguel e o Pedro, ambos em Lisboa. Alguns mais em Pré-Seminário.

No contexto deste Ano Sacerdotal a Semana dos Seminários tem uma intensidade maior. Rezamos pelos Sacerdotes e damos graças pela sua dedicação na Igreja; rezamos pelas vocações e ousamos a profunda confiança em Deus que faz crescer a nossa fé; rezamos pelos Seminários e, ao sentir tantas ausências, exercitamos a paciência evangélica de continuar a semear com gratuidade e de invocar a misericórdia de Deus para que as torcidas que ainda fumegam não se apaguem nem sejam cortadas as árvores que ainda não deram fruto.

A nossa Diocese viu, nos últimos anos, acontecer uma diminuição brutal no número dos jovens que entram no Seminário. Em poucos anos mudou muita coisa e de forma muito rápida. Não faltará, seguramente, quem ouse a verbalização de soluções quase “mágicas” e, sobretudo, rápidas. Tão rápidas, às vezes, que ultrapassam a própria vontade de Deus que se expressa na sacramentalidade e na apostolicidade da Igreja que vive na história. A nossa Igreja é uma Igreja apostólica. Não é sacerdotal, episcopal ou laical. É apostólica. Recebe-se de Deus pela mão de Apóstolos e congrega no mesmo Corpo, em comunhão, todos os baptizados entre os quais alguns são ministros (diáconos, padres, bispos) para serviço dos irmãos no rejuvenescimento e alimento constante da sua fé.

Todos os ministérios e carismas se congregam na unidade da Igreja. Mas como seria possível dispensar da Igreja aqueles que, por chamamento e envio, têm a missão de representar e expressar sacramentalmente a Cristo Senhor e Cabeça da sua Igreja?! Como seria a vida da Igreja se nos faltasse a Eucaristia, alimento da jornada presente (na Palavra, na Comunhão e no Corpo de Cristo) e alimento para a vida eterna!? Como seria a vida da Igreja se nos faltasse a experiência do acolhimento e da reconciliação que nos relança na vida do dia a dia com sentido novo e força renovada!? Como seria a Igreja se deixasse de ter, sacramentalmente, a capacidade de gerar novos filhos acolhendo-os como dom e de lhes dar Palavra e Pão?!

Desesperar da falta de vocações é mau e infecundo. Mas silenciar a identidade e o lugar dos padres na Igreja, relativizar a beleza do seu ministério, acentuar apenas as renúncias da sua vida é pior ainda. Isso seria calar o mistério da fé em que cada vocação nasce.

Esta semana pede-nos oração: de joelhos diante do Sacrário conhecemo-nos muito melhor a nós e ao nosso Deus que é Pai; pede-nos coragem: confiando na Palavra de Deus sentiremos a vida ser fecunda e frutificar; pede-nos revisão de vida: é tempo de “avaliar” a nossa alegria por sermos Igreja apostólica; pede-nos missão e evangelização: é tempo de relacionar a necessidade que sentimos de vocações sacerdotais com a capacidade que temos de chamar jovens ao Sacerdócio; pede-nos partilha: há tanto de nós que pode ser partilhado e distribuído em Igreja; pede-nos gratidão e acção de graças: quantas e quantas maravilhas Deus já realizou nas nossas vidas; pede-nos fé: vamos fazer o que Deus nos pede.


Cón. Emanuel Matos Silva


Fonte:
Site da Diocese de Portalegre - Castelo Branco



sábado, 7 de novembro de 2009

Liturgia do XXXII Domingo do Tempo Comum, 08.11.2009




XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM
08 de Novembr0




A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum fala-nos do verdadeiro culto, do culto que devemos prestar a Deus. A Deus não interessam grandes manifestações religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projectos, de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa vida em benefício dos nossos irmãos.

A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de uma mulher pobre de Sarepta, que apesar da sua pobreza e necessidade, está disponível para acolher os apelos, os desafios e os dons de Deus. A história dessa viúva que reparte com o profeta os poucos alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, mas são geradoras de vida e de vida em abundância.

O Evangelho diz, através do exemplo de outra mulher pobre, de outra viúva, qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que eles sejam capazes de Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde e generosa (que é sempre fecunda), num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.

A segunda leitura oferece-nos o exemplo de Cristo, o sumo-sacerdote que entregou a sua vida em favor dos homens. Ele mostrou-nos, com o seu sacrifício, qual é o dom perfeito que Deus quer e que espera de cada um dos seus filhos. Mais do que dinheiro ou outros bens materiais, Deus espera de nós o dom da nossa vida, ao serviço desse projecto de salvação que Ele tem para os homens e para o mundo.







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Fontes:
A Caminho

Ecclesia

Farol de Luz

terça-feira, 3 de novembro de 2009

7NOV | 21h30 | NOITE DE FADOS




A Juventude Mariana Vicentina (JMV) de Alferrarede é um grupo de jovens católico da Paróquia de Alferrarede (Abrantes).

Seguindo o nosso carisma vicentino, somos um grupo que se dedica ao apoio aos mais carenciados da nossa paróquia, o que fazemos através das distribuição domiciliária dos alimentos do Banco Alimentar, de visitas a idosos e doentes e de distribuição de roupas.

Por outro lado, temos também adquirido camas articuladas, cadeiras de rodas e outro material ortopédico, que emprestamos às famílias com doentes que deles necessitem e que não têm recursos financeiros para os adquirir.

Para a prossecução das nossas actividades são necessários fundos, que vamos juntando através de rifas, vendas de bolos, donativos, entre outros meios. No entanto, a principal via de angariação de fundos é a Noite de Fados que organizamos anualmente (no mês de Novembro) no Salão Paroquial da Igreja de Alferrarede.

Este ano, a nossa Noite de Fados terá lugar no próximo dia 7 de Novembro, no Salão Paroquial da Igreja de Alferrarede, pelas 21h30.

As entradas têm um custo de 7€, o que inclui o espectáculo com o Grupo de Fados Abrantino e ainda uma ceia.

Esperamos por si!!