sábado, 27 de agosto de 2011

Liturgia do XXII Domingo do Tempo Comum, 28.08.2011



XXII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A
28 de Agosto de 2011


A liturgia do 22º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir a “loucura da cruz”: o acesso a essa vida verdadeira e plena que Deus nos quer oferecer passa pelo caminho do amor e do dom da vida (cruz).

Na primeira leitura, um profeta de Israel (Jeremias) descreve a sua experiência de “cruz”. Seduzido por Jahwéh, Jeremias colocou toda a sua vida ao serviço de Deus e dos seus projectos.
Nesse “caminho”, ele teve que enfrentar os poderosos e pôr em causa a lógica do mundo; por isso, conheceu o sofrimento, a solidão, a perseguição… É essa a experiência de todos aqueles que acolhem a Palavra de Jahwéh no seu coração e vivem em coerência com os valores de Deus.

A segunda leitura convida os cristãos a oferecerem toda a sua existência de cada dia a Deus. Paulo garante que é esse o sacrifício que Deus prefere. O que é que significa oferecer a Deus toda a existência? Significa, de acordo com Paulo, não nos conformarmos com a lógica do mundo, aprendermos a discernir os planos de Deus e a viver em consequência.

No Evangelho, Jesus avisa os discípulos de que o caminho da vida verdadeira não passa pelos triunfos e êxitos humanos, mas passa pelo amor e pelo dom da vida (até à morte, se for necessário). Jesus vai percorrer esse caminho; e quem quiser ser seu discípulo tem de aceitar percorrer um caminho semelhante.



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Fontes:
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

«Ide e fazei discípulos de todos os povos» é o lema da Jornada Mundial da Juventude de 2013




Bento XVI anunciou que o lema da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013, na cidade brasileira do Rio de Janeiro, será “Ide e fazei discípulos de todos os povos”, expressão baseada no evangelho segundo São Mateus.

Na audiência geral que decorreu esta manhã em Castel Gandolfo, próximo de Roma, o Papa revelou também que a Jornada de 2012, que se assinalará nas dioceses católicas, vai ser dedicada ao lema “Alegrai-vos sempre no Senhor”, apelo extraído da carta de São Paulo aos Filipenses.

Na alocução que dirigiu aos fiéis reunidos no pátio interior da residência pontifícia de férias, Bento XVI recordou a sua participação na JMJ que decorreu em Madrid de 16 a 21 de agosto, tendo qualificado de “emocionante” o maior evento católico juvenil a nível mundial.

“O encontro de Madrid foi uma magnífica manifestação de fé para a Espanha e para o mundo”, assinalou o Papa, acrescentando que a JMJ foi uma “ocasião especial para refletir, dialogar, trocar experiências positivas e, sobretudo, rezar em conjunto e renovar o empenho de radicar a vida em Cristo”.

A 26.ª JMJ constituiu para o Papa um “dom precioso, que dá esperança” para o futuro do catolicismo, com os fiéis a expressarem “o desejo firme e sincero de radicar a sua vida em Cristo, permanecerem unidos na fé, caminharem juntos na Igreja”.

“Cerca de dois milhões de jovens de todos os continentes viveram, com alegria, uma formidável experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e crescimento na fé: uma verdadeira cascata de luz”, acrescentou.

O Papa pediu aos jovens que participaram na Jornada que, “‘Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé’ [lema da JMJ], levem ao mundo inteiro a alegria do evangelho, com a palavra e uma vida preenchida de obras de caridade”.

“Estou certo que regressaram às suas casas com o firme propósito de serem fermento na massa, levando a esperança que nasce da fé”, referiu Bento XVI, aludindo ao testemunho cristão que os jovens são convidados a exteriorizar na sociedade.

Ao recordar os momentos mais significativos da viagem, o Papa evocou o “entusiasmo irreprimível” com que foi recebido no centro de Madrid na quinta-feira, dia da sua chegada a Espanha, bem como as condições atmosféricas adversas durante a vigília de oração realizada na noite de sábado para domingo no aeródromo de Cuatro Vientos.

“Uma multidão de jovens em festa, nada intimidada pela chuva e pelo vento, permaneceu em adoração silenciosa”, disse o Papa, que salientou a “exuberância” e “alegria” dos fiéis na missa de encerramento da Jornada, celebrada no domingo no mesmo local.

A alocução não mencionou as manifestações de protesto pela visita e agradeceu o “caloroso acolhimento” dos reis de Espanha, “como também de todo o país”, tendo também incluído palavras de reconhecimento à hierarquia católica, voluntários da JMJ e a quantos “ofereceram o sustento da oração”.

Na mensagem em língua portuguesa, Bento XVI saudou os grupos do Brasil e Portugal presentes em Castel Gandolfo: “A Jornada Mundial da Juventude em Madrid renovou nos jovens a chamada a serem o fermento que faz a massa crescer, levando ao mundo a esperança que nasce da fé”, afirmou.

“Sede generosos ao dar um testemunho de vida cristã, especialmente em vista da próxima Jornada no Rio de Janeiro”, pediu o Papa.


Fonte: Agência Eclesia

sábado, 20 de agosto de 2011

Liturgia do XXI Domingo do Tempo Comum, 21.08.2011



XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A
21 de Agosto de 2011


No centro da reflexão que a liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum nos propõe, estão dois temas à volta dos quais se constrói e se estrutura toda a existência cristã: Cristo e a Igreja.

O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-n’O como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro. A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.

A primeira leitura mostra como se deve concretizar o poder “das chaves”. Aquele que detém “as chaves” não pode usar a sua autoridade para concretizar interesses pessoais e para impedir aos seus irmãos o acesso aos bens eternos; mas deve exercer o seu serviço como um pai que procura o bem dos seus filhos, com solicitude, com amor e com justiça.

A segunda leitura é um convite a contemplar a riqueza, a sabedoria e a ciência de Deus que, de forma misteriosa e às vezes desconcertante, realiza os seus projectos de salvação do homem. Ao homem resta entregar-se confiadamente nas mãos de Deus e deixar que o seu espanto, reconhecimento e adoração se transformem num hino de amor e de louvor ao Deus salvador e libertador.



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Fontes:
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu

domingo, 14 de agosto de 2011

Liturgia do XX Domingo do Tempo Comum, 14.08.2011



XX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A
14 de Agosto de 2011


A liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum reflecte sobre a universalidade da salvação. Deus ama cada um dos seus filhos e a todos convida para o banquete do Reino.

Na primeira leitura, Jahwéh garante ao seu Povo a chegada de uma nova era, na qual se vai revelar plenamente a salvação de Deus. No entanto, essa salvação não se destina apenas a Israel: destina-se a todos os homens e mulheres que aceitarem o convite para integrar a comunidade do Povo de Deus.

O Evangelho apresenta a realização da profecia do Trito-Isaías, apresentada na primeira leitura deste domingo. Jesus, depois de constatar como os fariseus e os doutores da Lei recusam a sua proposta do Reino, entra numa região pagã e demonstra como os pagãos são dignos de acolher o dom de Deus. Face à grandeza da fé da mulher cananeia, Jesus oferece-lhe essa salvação que Deus prometeu derramar sobre todos os homens e mulheres, sem excepção.

A segunda leitura sugere que a misericórdia de Deus se derrama sobre todos os seus filhos, mesmo sobre aqueles que, como Israel, rejeitam as suas propostas. Deus respeita sempre as opções dos homens; mas não desiste de propor, em todos os momentos e a todos os seus filhos, oportunidades novas de acolher essa salvação que Ele quer oferecer.



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Fontes:
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

JMJ: Rumo a Madrid!!



Já estamos de malas prontas rumo a Madrid!

De 12 a 21 de Agosto, estaremos nesta cidade espanhola a participar no Encontro Internacional de Jovens Vicentinos e nas Jornadas Mundiais da Juventude, com cerca de 1 milhão de jovens de todo o mundo reunidos junto do Papa Bento XVI.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Vaticano: Papa concede indulgência plenária para a JMJ 2011



Bento XVI decidiu conceder “indulgência plenária” a todos os que participarem em celebrações litúrgicas na próxima edição das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), em Madrid, revelou hoje o Vaticano.

Um decreto tornado público pela sala de imprensa da Santa Sé explica que esta indulgência se aplica segundo as condições normais ou seja, pelo sacramento da confissão, pela comunhão eucarística e a oração segundo as “intenções do Santo Padre”.

A indulgência é definida no Código de Direito Canónico (cf. cân. 992) e no Catecismo da Igreja Católica (n.º 1471) como “a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada”, que o fiel obtém em “certas e determinadas condições pela ação da Igreja”.


Fonte: Ecclesia

terça-feira, 9 de agosto de 2011

JMJ 2011: Autocarros 2.0 vão assegurar acesso à internet




A organização da próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Madrid, vai contar com uma equipa de 80 voluntários em autocarros com ligações à internet, com o objetivo de atualizar as páginas do evento nas redes sociais.

O ‘Bus 2.0’ foi hoje apresentado pela equipa da JMJ 2011, destacando que este transporte “permitirá uma ligação permanente, desde qualquer ponto da cidade” e, ao mesmo tempo, a “deslocação aos locais das celebrações”.

“Se há alguma coisa que marca a diferença nesta JMJ de Madrid é o facto de ser a primeira jornada completamente ligada às redes sociais”, indicam os responsáveis por este setor.

Uma equipa de profissionais geriu, nos últimos meses, várias redes em mais de 20 línguas, para dar a conhecer o maior evento juvenil organizado pela Igreja Católica aos mais de 350 mil seguidores da iniciativa.

A preferência dos internautas vai para o Facebook e o Twitter, em diversos idiomas, mas a espanhola Tuenti, por exemplo, conta com quase 20 mil fãs.

Sete canais de vídeo no YouTube e um perfil no Flickr, para a partilha de fotografias, complementam uma oferta que se conclui com uma rede social própria (www.social.madrid11.com).

No próximo dia 19, a JMJ promove um evento chamado ‘iCat’, que vai reunir no Palácio dos Desporto de Madrid as pessoas que, nos últimos meses, participaram na dinâmica das redes sociais.

A JMJ 2011 vai decorrer entre 16 e 21 de agosto, na capital espanhola, onde são esperados mais de um milhão de peregrinos, a quem se vai juntar o Papa Bento XVI, nos últimos quatro dias.


Fonte: Ecclesia

JMJ 2011: «Dia do cinema» exibe filmes, curtas e documentários



A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorre em Madrid de 16 a 21 de agosto, vai reservar o seu segundo dia à exibição de filmes, curtas-metragens e documentários, num programa que inclui encontros com personalidades do cinema.

As projeções, que decorrem em 16 salas da capital espanhola, incluem títulos como “Dos Deuses e dos Homens”, “A Paixão de Cristo”, “As Crónicas de Nárnia 3” e “Encontrarás Dragões”, revela uma nota publicada no site daquele que é o maior encontro juvenil católico.

Um dos destaques da agenda do dia 17 é a apresentação mundial de “Cristiada”, filme baseado num episódio verídico ocorrido no México, nos anos 20 do século passado, durante a “Época Cristera”.

A “superprodução” do realizador e especialista em efeitos visuais Dean Wright, que conta com as interpretações de Peter O’Toole, Andy Garcia e Eva Longoria, narra a luta entre perspetivas religiosas.

O programa prevê encontros com as atrizes Monique Coleman (embaixadora das Nações Unidas para a Juventude) e Karyme Lozano (telenovelas mexicanas), que vai contar a conversão e regresso à fé católica, bem como com o ator Matthew Marsden (“Transformers”) e o produtor Steve Mc Eveety (“A Paixão de Cristo”).

As sessões e conferências, que ocorrem durante a tarde, serão seguidas de um espetáculo multimédia ao ar livre dirigido pelo compositor e maestro Roque Baños, que inclui a recitação de reflexões do Papa Bento XVI por parte de personalidades do cinema.

O dia da sétima arte na Jornada Mundial da Juventude termina com a “pré-estreia mundial” de “O Jardineiro de Deus”, filme da realizadora Liana Marabani, que evoca o monge agostiniano Gregor Mendel (1822-1884), considerado o pai da genética moderna.

O acesso às projeções e eventos é gratuito para os peregrinos inscritos na JMJ, enquanto que os restantes interessados pagam o “preço simbólico” de 1 euro, destinado ao fundo solidário que a organização disponibilizou para ajudar os jovens de países com menos recursos a deslocarem-se ao encontro.

O programa cultural da Jornada contempla exposições, espetáculos musicais, passeios pedestres, conferências, testemunhos, artes cénicas e cinema.


Fonte: Ecclesia

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

JMJ 2011: Via-sacra reza pelos jovens e vítimas de aborto, terrorismo e catástrofes naturais


A via-sacra da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), marcada para 19 de agosto em Madrid, vai recordar os sofrimentos dos jovens causados pela guerra, conflitos, perseguições devidas à fé, marginalidade e toxicodependência.

Os passos da também chamada “via crucis” recordarão igualmente “as vítimas do aborto, terrorismo e catástrofes naturais”, refere o caderno litúrgico desta devoção que será presidida pelo Papa Bento XVI, a que se juntarão milhares de fiéis esperados pela organização.

Acompanhada por archotes, a Cruz dos Peregrinos, símbolo da JMJ, será carregada por dez jovens de várias procedências, que vão lembrar e atualizar o sofrimento de Jesus nas últimas horas da sua vida terrena com a ajuda de meditações redigidas pela congregação das Irmãs da Cruz, de Sevilha.

Segundo o site da JMJ, cada uma das etapas dispostas ao longo do Paseo de Recoletos, no centro da capital espanhola, vai ser sublinhada por uma escultura da Semana Santa espanhola, conjunto de “valor histórico, artístico e devocional incalculável” e revelador de uma “religiosidade popular plurissecular”.

Eduardo Delgado e Miriam Garcia, os arquitetos que desenharam o enquadramento do percurso devocional, foram chamados a harmonizar a “linguagem contemporânea” com “a tradição cultural” das 15 imagens, algumas das quais do século XVII, juntando ainda as particularidades de cada uma das 12 regiões de origem das peças.

“Parecia-nos um grande desafio conseguir a via-sacra que Espanha queria oferecer ao Papa, mas desde o princípio recebemo-lo como um presente muito especial… quase como um dom”, explicaram os especialistas em edificação e arquitetura paisagística.

Os autores construíram 15 estruturas provisórias “muito simples”, em vermelho e branco – as cores da JMJ – que pretendem ser “um pano de fundo” que contribua para “ressaltar o valor de cada talha”, e ao mesmo tempo protegê-la do sol, calor e, eventualmente, da chuva.

Atrás de cada imagem foram apostos textos que convidam à oração: “É como um Evangelho no Facebook, temos que ser capazes de transmitir uma mensagem antiga mas radical e nova ao mesmo tempo”, referiram os arquitetos, aludindo a uma das mais disseminadas rede sociais da Internet.

O trabalho de Eduardo e Miriam resulta da auscultação de sensibilidades “No contexto de uma sociedade plural tivemos de tratar com muitas pessoas para plasmar no nosso trabalho esta pluralidade de visões, e isso é enriquecedor. Foi uma experiência tão grande que só com o tempo a poderemos assimilar”.

“O mais ambicioso que aguardamos é que as pequenas e grandes conversões possam acontecer na vivência calorosa desta JMJ, pois nós somos apenas um instrumento para que isso seja possível, para que esta mensagem chegue a todos os jovens do mundo”, salientaram.

A 26.ª Jornada Mundial da Juventude, que decorre de 16 a 21 de agosto em Madrid, sob o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, conta com mais de 400 mil inscritos, incluindo para cima de 12 mil portugueses, sendo aguardados mais de um milhão de peregrinos, números que fazem do encontro o maior evento juvenil católico.


Fonte: Ecclesia


sábado, 6 de agosto de 2011

Liturgia do XIX Domingo do Tempo Comum, 07.08.2011





XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A
7 de Agosto


A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum tem como tema fundamental a revelação de Deus. Fala-nos de um Deus apostado em percorrer, de braço dado com os homens, os caminhos da história.

A primeira leitura convida os crentes a regressarem às origens da sua fé e do seu compromisso, a fazerem uma peregrinação ao encontro do Deus da comunhão e da Aliança; e garante que o crente não encontra esse Deus nas manifestações espectaculares, mas na humildade, na simplicidade, na interioridade.

O Evangelho apresenta-nos uma reflexão sobre a caminhada histórica dos discípulos, enviados à “outra margem” a propor aos homens o banquete do Reino. Nessa “viagem”, a comunidade do Reino não está sozinha, à mercê das forças da morte: em Jesus, o Deus do amor e da comunhão vem ao encontro dos discípulos, estende-lhes a mão, dá-lhes a força para vencer a adversidade, a desilusão, a hostilidade do mundo. Os discípulos são convidados a reconhecê-l’O, a acolhê-l’O e a aceitá-l’O como “o Senhor”.

A segunda leitura sugere que esse Deus, apostado em vir ao encontro dos homens e em revelar-lhes o seu rosto de amor e de bondade, tem uma proposta de salvação que oferece a todos. Convida-nos a estarmos atentos às manifestações desse Deus e a não perdermos as oportunidades de salvação que Ele nos oferece.



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Fontes:
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Da Mensagem do Papa Bento XVI para a JMJ 2011

«Enraizados e edificados n’Ele... firmes na fé»
(cf. Cl 2, 7)


Na nascente das vossas maiores aspirações!






"1. Em todas as épocas, também nos nossos dias, numerosos jovens sentem o desejo profundo de que as relações entre as pessoas sejam vividas na verdade e na solidariedade. Muitos manifestam a aspiração por construir relacionamentos de amizade autêntica, por conhecer o verdadeiro amor, por fundar uma família unida, por alcançar uma estabilidade pessoal e uma segurança real, que possam garantir um futuro sereno e feliz. Certamente, recordando a minha juventude, sei que estabilidade e segurança não são as questões que ocupam mais a mente dos jovens. Sim, a procura de um posto de trabalho e com ele poder ter uma certeza é um problema grande e urgente, mas ao mesmo tempo a juventude permanece contudo a idade na qual se está em busca da vida maior. Se penso nos meus anos de então: simplesmente não nos queríamos perder na normalidade da vida burguesa. Queríamos o que é grande, novo. Queríamos encontrar a própria vida na sua vastidão e beleza. Certamente, isto dependia também da nossa situação. Durante a ditadura nacional-socialista e durante a guerra nós fomos, por assim dizer, «aprisionados» pelo poder dominante. Por conseguinte, queríamos sair fora para entrar na amplidão das possibilidades do ser homem. Mas penso que, num certo sentido, todas as gerações sentem este impulso de ir além do habitual. Faz parte do ser jovem desejar algo mais do que a vida quotidiana regular de um emprego seguro e sentir o anseio pelo que é realmente grande. Trata-se apenas de um sonho vazio que esvaece quando nos tornamos adultos? Não, o homem é verdadeiramente criado para aquilo que é grande, para o infinito. Qualquer outra coisa é insuficiente. Santo Agostinho tinha razão: o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Ti. O desejo da vida maior é um sinal do facto que foi Ele quem nos criou, de que temos a Sua «marca». Deus é vida, e por isso todas as criaturas tendem para a vida; de maneira única e especial a pessoa humana, feita à imagem de Deus, aspira pelo amor, pela alegria e pela paz. Compreendemos então que é um contra-senso pretender eliminar Deus para fazer viver o homem! Deus é a fonte da vida; eliminá-lo equivale a separar-se desta fonte e, inevitavelmente, a privar-se da plenitude e da alegria: «De facto, sem o Criador a criatura esvaece» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. Gaudium et spes, 36). A cultura actual, nalgumas áreas do mundo, sobretudo no Ocidente, tende a excluir Deus, ou a considerar a fé como um facto privado, sem qualquer relevância para a vida social. Mas o conjunto de valores que estão na base da sociedade provém do Evangelho — como o sentido da dignidade da pessoa, da solidariedade, do trabalho e da família — constata-se uma espécie de «eclipse de Deus», uma certa amnésia, ou até uma verdadeira rejeição do Cristianismo e uma negação do tesouro da fé recebida, com o risco de perder a própria identidade profunda.


Por este motivo, queridos amigos, convido-vos a intensificar o vosso caminho de fé em Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Vós sois o futuro da sociedade e da Igreja! Como escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos da cidade de Colossos, é vital ter raízes, bases sólidas! E isto é particularmente verdadeiro hoje, quando muitos não têm pontos de referência estáveis para construir a sua vida, tornando-se assim profundamente inseguros. O relativismo difundido, segundo o qual tudo equivale e não existe verdade alguma, nem qualquer ponto de referência absoluto, não gera a verdadeira liberdade, mas instabilidade, desorientação, conformismo às modas do momento. Vós jovens tendes direito de receber das gerações que vos precedem pontos firmes para fazer as vossas opções e construir a vossa vida, do mesmo modo como uma jovem planta precisa de um sólido apoio para que as raízes cresçam, para se tornar depois uma árvore robusta, capaz de dar fruto."


Da Mensagem do Papa Bento XVI para a XXVI Jornada Mundial da Juventude 2011