sábado, 28 de julho de 2012

Liturgia do XVII Domingo do Tempo Comum, 29.07.2012





XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
29 de julho de 2012


A liturgia do 17º domingo Comum dá-nos conta da preocupação de Deus em saciar a “fome” de vida dos homens. De forma especial, as leituras deste domingo dizem-nos que Deus conta connosco para repartir o seu “pão” com todos aqueles que têm “fome” de amor, de liberdade, de justiça, de paz, de esperança.

Na primeira leitura, o profeta Eliseu, ao partilhar o pão que lhe foi oferecido com as pessoas que o rodeiam, testemunha a vontade de Deus em saciar a “fome” do mundo; e sugere que Deus vem ao encontro dos necessitados através dos gestos de partilha e de generosidade para com os irmãos que os “profetas” são convidados a realizar.

O Evangelho repete o mesmo tema. Jesus, o Deus que veio ao encontro dos homens, dá conta da “fome” da multidão que O segue e propõe-Se libertá-la da sua situação de miséria e necessidade. Aos discípulos (aqueles que vão continuar até ao fim dos tempos a mesma missão que o Pai lhe confiou), Jesus convida a despirem a lógica do egoísmo e a assumirem uma lógica de partilha, concretizada no serviço simples e humilde em benefício dos irmãos. É esta lógica que permite passar da escravidão à liberdade; é esta lógica que fará nascer um mundo novo.

Na segunda leitura, Paulo lembra aos crentes algumas exigências da vida cristã. Recomenda-lhes, especialmente, a humildade, a mansidão e a paciência: são atitudes que não se coadunam com esquemas de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência, de preconceito em relação aos irmãos.






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Fontes:
A Caminho
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu

domingo, 22 de julho de 2012

Liturgia do XVI Domingo do Tempo Comum, 22.07.2012






XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
22 de julho de 2012


A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta do amor e da solicitude de Deus pelas “ovelhas sem pastor”. Esse amor e essa solicitude traduzem-se, naturalmente, na oferta de vida nova e plena que Deus faz a todos os homens.

Na primeira leitura, pela voz do profeta Jeremias, Jahwéh condena os pastores indignos que usam o “rebanho” para satisfazer os seus próprios projectos pessoais; e, paralelamente, Deus anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu “rebanho”, assegurando-lhe a fecundidade e a vida em abundância, a paz, a tranquilidade e a salvação.

O Evangelho recorda-nos que a proposta salvadora e libertadora de Deus para os homens, apresentada em Jesus, é agora continuada pelos discípulos. Os discípulos de Jesus são – como Jesus o foi – as testemunhas do amor, da bondade e da solicitude de Deus por esses homens e mulheres que caminham pelo mundo perdidos e sem rumo, “como ovelhas sem pastor”. A missão dos discípulos tem, no entanto, de ter sempre Jesus como referência… Com frequência, os discípulos enviados ao mundo em missão devem vir ao encontro de Jesus, dialogar com Ele, escutar as suas propostas, elaborar com Ele os projectos de missão, confrontar o anúncio que apresentam com a Palavra de Jesus.

Na segunda leitura, Paulo fala aos cristãos da cidade de Éfeso da solicitude de Deus pelo seu Povo. Essa solicitude manifestou-se na entrega de Cristo, que deu a todos os homens, sem excepção, a possibilidade de integrarem a família de Deus. Reunidos na família de Deus, os discípulos de Jesus são agora irmãos, unidos pelo amor. Tudo o que é barreira, divisão, inimizade, ficou definitivamente superado.


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Fontes:
A Caminho
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Mensagem de 18 de Julho de 2012 - JMV França





Olá a todos, a partir da Capela da Milagrosa em Paris, um feliz aniversário a todos os JMVs do mundo neste dia de parabéns, 18 de julho, como o sabem todos, é a festa das aparições de Maria a Santa Catarina, e claro, entre 1830 e 2012 o contexto é diferente, mas eu creio que Maria segue sendo nossa guia rumo a seu filho Jesus, e conta conosco para que acompanhemos a muitos jovens em seu caminho de fé, assim que não tenham medo, como Maria comprometam-se mais e ponham seus corações e suas mãos a serviço do mundo para fazer crescer a glória de Deus neste mundo.

Desejaremos felicidades para todos na missa das 10:30h, que será celebrada por todos os grupos da JMV do mundo, assim que, podem contar com nossas orações a partir deste lugar, origem da JMV, a Capela de Paris.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Carta da Presidente Internacional da JMV para o 18 de julho 2012





Queridos membros da JMV:

Recebam uma saudação carinhosa e fraterno neste dia especial do 182º aniversário da 1ª aparição da Virgem Maria a Santa Catarina e o início da aventura JMV!

Este ano, estou pensei especialmente em Santa Catarina, a mensageira da Virgem. É estranho notar como ela parecia não ter nada que dizer ao mundo, assumindo uma vida de silêncio e entrega. No entanto, sua vida, colocada a disposição da Mensagem da Medalha, mudou muitas vidas, inclusive as nossas. Ela foi instrumento para que hoje possamos ser membros da Associação e servir, a partir dela, a Cristo nos mais desfavorecidos. Sabemos que esse privilégio de haver visto e falado com a Virgem não “mudou nada”, mais que lhe ajudou a ser ainda mais fiel à promessa que fez quando era apenas uma criança: “A partir de agora, serás minha mãe”.

A vida simples de Catarina, vivida de maneira extraordinária, nos interpela. Vejamos com atenção três aspetos da mesma. Primeiro, sua fidelidade no cotidiano, verdadeiro segredo de santidade. O Senhor nos quer fiéis no pequeno. Creio que hoje nos pode transformar o redescobrir o santo e o santificador que são as pequenas coisas do dia a dia: realizar bem nosso dever (estudo, trabalho, etc.); viver todas as nossas relações interpessoais a partir do Evangelho e em fidelidade a nossos valores; ter presente, em cada uma de nossas pequenas decisões cotidianas, a causa do Reino e a construção de uma sociedade mais justa em relação aos homens e a terra; e peregrinar nesta terra com os olhos postos em nossa pátria eterna. Depois, sua confiança no poder da oração. Em suas anotações autobiográficas, escreve que ao escutar uma instrução no seminário sobre os Santos e a Virgem: “Me produziu um desejo tão grande de ver à Santa Virgem que pensei que ela me concederia essa graça. Este desejo era tão forte que eu estava convencida de que a veria linda, em toda sua beleza. Eu vivia com essa esperança.” Outras anotações mencionam sua oração a São Vicente pedindo pelos outros e por ela. A oração, como lugar de encontro de coração a coração com o Senhor e seus amigos, era um elemento essencial da vida diária de Santa Catarina; uma oração baseada na confiança, feita a partir da esperança e certeza de ser escutada, e vivida em estreita conexão com a leitura orante da Palavra e dos acontecimentos. Hoje também, a oração constitui uma dimensão essencial para viver a fidelidade no cotidiano e cumprir nossa missão pessoal. Chama a atenção como muitas redes sociais estão se convertendo em espaços de apostolado, de oração e de apoio mútuo, ainda que não possamos ignorar o risco de adição a esses meios e de uma redução da oração à petição. Neste último ano, o uso do Facebook me ha dado a oportunidade de refletir sobre a comunhão dos santos. De fato, com este meio, faz-se palpável o apoio mútuo que nos oferecemos através da oração e as palavras e/ou imagens que intercambiamos. Ao mesmo tempo, se manifesta como um alma que se eleva santifica a outros e um alma que se rebaixa (com imagens ou palavras inapropriadas) afeta a outros. Nunca esqueça isso ao utilizar esse meio. É meu desejo para cada um que, no cotidiano, Santa Catarina nos siga inspirando como modelo de santidade fundamentada na oração, na simplicidade e na fidelidade.

E um terceiro aspeto da vida de Santa Catarina que pode nos inspirar é sua perseverança. Nem a resistência de seu confessor, nem as dificuldades lhe fizeram retroagir no que tinha que fazer. Essas atitudes lhe permitiram viver plenamente seu ser de Filha da Caridade, conseguir a cunhar a Medalha e ser testemunho do lançamento do primeiro grupo da JMV. Esta mesma perseverança deve caracterizar hoje nosso caminhar como Associação. Nossos grupos, nossos Conselhos, nossos membros podem viver crises, mas nos deve animar o saber que este projeto não é nosso; é o desejo de nossa Mães e é Ela quem leva as rédeas da JMV. Somos apenas servidore(a)s de seu sonho, discípulos do Mestre com Ela, escravo(as dos pobres.

Esta perseverança deve manter nosso caminhar enquanto prosseguimos nossa Campanha Internacional de Autofinanciamento. A partir de 08 de dezembro de 2011, data de seu lançamento, conseguimos arrecadar 25.715,00 euros e 26.322,00 dólares, até o dia 15 de junho de 2012. A maior parte nos chegou de doadores membros da FV. No entanto, não queremos esquecer que esta campanha é nossa e que deve ser sobretudo o fruto de nossos esforços. Por isso desejo recordar-lhes que uma fundação está disposta a oferecer $25,000 se nos, membros, grupos e Conselhos da JMV, conseguimos arrecadar esta mesma quantidade antes de junho de 2013. Até agora, arrecadamos 1.778,00 euros por nossos próprios meios e estamos longe do objetivo estabelecido pela fundação. Espero que nos próximos meses, todos os países se animem a pagar sua cota anual 2012 (que a formará parte da campanha) e a enviar ao Secretariado as outras colaborações da campanha. O podemos fazer e estou segura que poderei compartilhar boas notícias a respeito em minha carta do próximo ano.

Enquanto celebramos este ano o aniversário da Associação, vários representantes da JMV de América Latina estão reunidos em Quito (Equador) para viver o EMLA, Encontro-Missão de muita importância para JMV no continente. O recomendo a suas orações. Mais um ano, a JMV será recordada na Rue du Bac nesse dia. Cheios de confiança na presença materna de Maria ao nosso lado, sigamos nosso caminho rumo a santidade como pessoas e como comunidades. Que este 18 de julho seja a oportunidade de um novo começo que nos mantenha fiéis ao que somos e ao que estamos chamados a ser.

Feliz Aniversário, JMV!

Yasmine Cajuste

PRESIDENTE INTERNACIONAL JMV


Dia da JMV - 18 de julho




“Desejo que seja fundada uma Associação de jovens… sobre a qual derramarei abundantes graças.”

sábado, 14 de julho de 2012

Liturgia do XV Domingo do Tempo Comum, 15.07.2012





XV DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano B
15 de julho de 2012


A liturgia do 15º Domingo do Tempo Comum recorda-nos que Deus actua no mundo através dos homens e mulheres que Ele chama e envia como testemunhas do seu projecto de salvação. Esses “enviados” devem ter como grande prioridade a fidelidade ao projecto de Deus e não a defesa dos seus próprios interesses ou privilégios.

A primeira leitura apresenta-nos o exemplo do profeta Amós. Escolhido, chamado e enviado por Deus, o profeta vive para propor aos homens – com verdade e coerência – os projectos e os sonhos de Deus para o mundo. Actuando com total liberdade, o profeta não se deixa manipular pelos poderosos nem amordaçar pelos seus próprios interesses pessoais.

A segunda leitura garante-nos que Deus tem um projecto de vida plena, verdadeira e total para cada homem e para cada mulher – um projecto que desde sempre esteve na mente do próprio Deus. Esse projecto, apresentado aos homens através de Jesus Cristo, exige de cada um de nós uma resposta decidida, total e sem subterfúgios.

No Evangelho, Jesus envia os discípulos em missão. Essa missão – que está no prolongamento da própria missão de Jesus – consiste em anunciar o Reino e em lutar objectivamente contra tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de ser feliz. Antes da partida dos discípulos, Jesus dá-lhes algumas instruções acerca da forma de realizar a missão… Convida-os especialmente à pobreza, à simplicidade, ao despojamento dos bens materiais.






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Fontes:
A Caminho
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu

sábado, 7 de julho de 2012

Liturgia do XIV Domingo do Tempo Comum, 08.07.2012




XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
08 de julho de 2012


A liturgia deste domingo revela que Deus chama, continuamente, pessoas para serem testemunhas no mundo do seu projecto de salvação. Não interessa se essas pessoas são frágeis e limitadas; a força de Deus revela-se através da fraqueza e da fragilidade desses instrumentos humanos que Deus escolhe e envia.

A primeira leitura apresenta-nos um extracto do relato da vocação de Ezequiel. A vocação profética é aí apresentada como uma iniciativa de Jahwéh, que chama um “filho de homem” (isto é, um homem “normal”, com os seus limites e fragilidades) para ser, no meio do seu Povo, a voz de Deus.

Na segunda leitura, Paulo assegura aos cristãos de Corinto (recorrendo ao seu exemplo pessoal) que Deus actua e manifesta o seu poder no mundo através de instrumentos débeis, finitos e limitados. Na acção do apóstolo – ser humano, vivendo na condição de finitude, de vulnerabilidade, de debilidade – manifesta-se ao mundo e aos homens a força e a vida de Deus.

O Evangelho, ao mostrar como Jesus foi recebido pelos seus conterrâneos em Nazaré, reafirma uma ideia que aparece também nas outras duas leituras deste domingo: Deus manifesta-Se aos homens na fraqueza e na fragilidade. Quando os homens se recusam a entender esta realidade, facilmente perdem a oportunidade de descobrir o Deus que vem ao seu encontro e de acolher os desafios que Deus lhes apresenta.



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Fontes:
A Caminho
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu