quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Solenidade de Todos os Santos




Hoje a Igreja universal celebra a festa daqueles que se comprometeram com Deus Pai, com o seu Reino de bondade, de justiça e de amor e, em nome Jesus Cristo, se comprometeram de maneira radical, também, com os seus semelhantes. Por isso, nesta festa, todo o povo cristão é convidado a entrar em comunhão com Deus e com todo o homem de boa vontade. 

Como Jesus de Nazaré, somos convidados a fazer de nossa vida uma eucaristia, uma oferenda viva. Na Igreja antiga, os santos eram entregues às chamas, às feras, às torturas cruéis. 

Hoje, também, milhares de santos são entregues à morte, são torturados pela fome, pelo desemprego, pela doença, e silenciados pela repressão, pela intimidação, pelas ameaças de morte dos que se julgam senhores deste mundo. 

Mas é nas entranhas dos que sofrem, dos aflitos, dos esquecidos, que germinam, nascem e dão fruto as sementes do Evangelho de Jesus Cristo. Desta maneira, a festa de hoje é também a festa dos santos de nossos dias, essa numerosa multidão cujo testemunho vivo é fonte perene de renovação para a Igreja.

sábado, 27 de outubro de 2012

Liturgia do XXX Domingo do Tempo Comum, 28.10.2012






XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
28 de outubro de 2012


A liturgia do 30º Domingo Comum fala-nos da preocupação de Deus em que o homem alcance a vida verdadeira e aponta o caminho que é preciso seguir para atingir essa meta. De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, o homem chega à vida plena, aderindo a Jesus e acolhendo a proposta de salvação que ele nos veio apresentar.

A primeira leitura, Jer 31, 7-9, afirma que, mesmo nos momentos mais dramáticos da caminhada histórica de Israel, quando o Povo parecia privado definitivamente de luz e de liberdade, Deus estava lá, preocupando-se em libertar o seu Povo e em conduzi-lo pela mão, com amor de pai, ao encontro da liberdade e da vida plena.

A segunda leitura, Hebr 5, 1-6, apresenta Jesus como o sumo-sacerdote que o Pai chamou e enviou ao mundo a fim de conduzir os homens à comunhão com Deus. Com esta apresentação, o autor deste texto sugere, antes de mais, o amor de Deus pelo seu Povo; e, em segundo lugar, pede aos crentes que "acreditem" em Jesus - isto é, que escutem atentamente as propostas que ele veio fazer, que as acolham no coração e que as transformem em gestos concretos de vida.

No Evangelho, Mc 10, 46-52, o catequista Marcos propõe-nos o caminho de Deus para libertar o homem das trevas e para o fazer nascer para a luz. Como Bartimeu, o cego, os crentes são convidados a acolher a proposta que Jesus lhes veio trazer, a deixar decididamente a vida velha e a seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida. Dessa forma, garante-nos Marcos, poderemos passar da escravidão à liberdade, da morte à vida.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu


domingo, 21 de outubro de 2012

Dia Mundial das Missões - Mensagem do Papa Bento XVI



21 de Outubro de 2012
Dia Mundial das Missões



MENSAGEM DO PAPA BENTO XIV PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES 2012


«Chamados a fazer brilhar a Palavra da verdade»
(Carta ap. Porta fidei, 6)


Queridos irmãos e irmãs!

Neste ano, a celebração do Dia Mundial das Missões reveste-se dum significado muito particular. A ocorrência do cinquentenário do inicío do Concílio Vaticano II, a abertura do Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos cujo tema é a nova evangelização concorrem para reafirmar a vontade da Igreja se empenhar, com maior coragem e ardor, na missio ad gentes, para que o Evangelho chegue até aos últimos confins da terra. 

Com a participação dos Bispos católicos vindos de todos os cantos da terra, o Concílio Ecuménico Vaticano II constituiu um sinal luminoso da universalidade da Igreja pelo número tão elevado de Padres conciliares que nele se congregou, pela primeira vez, provenientes da Ásia, da África, da América Latina e da Oceânia. Tratava-se de Bispos missionários e Bispos autóctones, Pastores de comunidades disseminadas entre populações não-cristãs, que trouxeram para a Assembleia conciliar a imagem duma Igreja presente em todos os continentes e se fizeram intérpretes das complexas realidades do então chamado «Terceiro Mundo». Enriquecidos com a experiência própria de Pastores de Igrejas jovens e em vias de formação, apaixonados pela difusão do Reino de Deus, eles contribuíram de maneira relevante para se reafirmar a necessidade e a urgência da evangelização ad gentes e, consequentemente, colocar no centro da eclesiologia a natureza missionária da Igreja.


Eclesiologia missionária

Hoje uma tal visão não esmoreceu; antes, tem conhecido uma fecunda reflexão teológica e pastoral e, ao mesmo tempo, repropõe-se com renovada urgência, porque aumentou o número daqueles que ainda não conhecem Cristo. «Os homens, à espera de Cristo, constituem ainda um número imenso», afirmava o Beato João Paulo II na Encíclica Redemptoris missio sobre a validade permanente do mandato missionário; e acrescentava: «Não podemos ficar tranquilos, ao pensar nos milhões de irmãos e irmãs nossas, também eles redimidos pelo sangue de Cristo, que ignoram ainda o amor de Deus» (n. 86). Por minha vez, ao proclamar o Ano da Fé, escrevi que Cristo «hoje, como outrora, envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra» (Carta ap. Porta fidei, 7). E esta proclamação – como referia o Servo de Deus Paulo VI, na Exortação apostólica Evangelii nuntiandi – «não é para a Igreja uma contribuição facultativa: é um dever que lhe incumbe, por mandato do Senhor Jesus, a fim de que os homens possam acreditar e ser salvos. Sim, esta mensagem é necessária; ela é única e não poderia ser substituída» (n. 5). Por conseguinte, temos necessidade de reaver o mesmo ímpeto apostólico das primeiras comunidades cristãs, que, apesar de pequenas e indefesas, foram capazes, com o anúncio e o testemunho, de difundir o Evangelho por todo o mundo conhecido de então.

Por isso não surpreende que tanto o Concílio Vaticano II como o Magistério sucessivo da Igreja insistam, de modo especial, sobre o mandato missionário que Cristo confiou aos seus discípulos e que deve ser empenho de todo o Povo de Deus: Bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas e leigos. O cuidado de anunciar o Evangelho em toda a terra compete, primariamente, aos Bispos enquanto responsáveis directos da evangelização no mundo, quer como membros do Colégio Episcopal, quer como Pastores das Igrejas particulares. Efectivamente, eles «foram consagrados não apenas para uma diocese, mas para a salvação de todo o mundo» (João Paulo II, Carta enc.Redemptoris missio, 63), sendo o Bispo «um pregador da fé, que conduz a Cristo novos discípulos» (Ad gentes, 20) e «torna presentes e como que palpáveis o espírito e o ardor missionário do Povo de Deus, de maneira que toda a diocese se torna missionária» (Ibid., 38).


A prioridade da evangelização

Assim, para um Pastor, o mandato de pregar o Evangelho não se esgota com a solicitude pela porção do Povo de Deus confiada aos seus cuidados pastorais, nem com o envio de qualquer sacerdote, leigo ou leiga fidei donum. O referido mandato deve envolver toda a actividade da Igreja particular, todos os seus sectores, em suma, todo o seu ser e operar: indicou-o claramente o Concílio Vaticano II, e o Magistério sucessivo reiterou-o com vigor. Isto exige que estilos de vida, planos pastorais e organização diocesana se adeqúem, constantemente, a esta dimensão fundamental de ser Igreja, sobretudo num mundo como o nosso em contínua transformação. E o mesmo vale para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica e também para os Movimentos eclesiais: todos os elementos que compõem o grande mosaico da Igreja devem sentir-se fortemente interpelados pelo mandato de pregar o Evangelho para que Cristo seja anunciado em toda a parte. Nós, Pastores, com os religiosos, as religiosas e todos os fiéis em Cristo, devemos seguir as pegadas do apóstolo Paulo, o qual, «prisioneiro de Cristo pelos gentios» (Ef 3, 1), trabalhou, sofreu e lutou para fazer chegar o Evangelho ao meio dos gentios (cf. Col 1, 24-29), sem poupar energias, tempo e meios para dar a conhecer a Mensagem de Cristo.

Também hoje a missão ad gentes deve ser o horizonte constante e o paradigma de toda a actividade eclesial, porque a própria identidade da Igreja é constituída pela fé no Mistério de Deus, que se revelou em Cristo para nos dar a salvação, e pela missão de O testemunhar e anunciar ao mundo até ao seu regresso. Como São Paulo, devemos ser solícitos pelos que estão longe, por quantos ainda não conhecem Cristo nem experimentaram a paternidade de Deus, conscientes de que «a cooperação se alarga hoje para novas formas, não só no âmbito da ajuda económica mas também no da participação directa» na evangelização (João Paulo II, Carta enc. Redemptoris missio, 82). A celebração do Ano da Fé e do Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização serão ocasiões propícias para um relançamento da cooperação missionária, sobretudo nesta segunda dimensão.


Fé e anúncio

O anseio de anunciar Cristo impele-nos também a ler a história para nela vislumbrarmos os problemas, aspirações e esperanças da humanidade que Cristo deve sanar, purificar e colmatar com a sua presença. De facto, a sua Mensagem é sempre actual, penetra no próprio coração da história e é capaz de dar resposta às inquietações mais profundas de cada homem. Por isso a Igreja, em todos os seus componentes, deve estar ciente de que «os horizontes imensos da missão eclesial e a complexidade da situação presente requerem hoje modalidades renovadas para se poder comunicar eficazmente a Palavra de Deus» (Bento XVI, Exort. ap. pós-sinodal Verbum Domini, 97). Isto exige, antes de mais, uma renovada adesão de fé pessoal e comunitária ao Evangelho de Jesus Cristo, «num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver» (Carta ap. Porta fidei, 8).

Com efeito, um dos obstáculos ao ímpeto da evangelização é a crise de fé, patente não apenas no mundo ocidental mas também em grande parte da humanidade, que no entanto tem fome e sede de Deus e deve ser convidada e guiada para o pão da vida e a água viva, como a Samaritana que vai ao poço de Jacob e fala com Cristo. Como narra o Evangelista João, o caso desta mulher é particularmente significativo (cf. Jo 4, 1-30): encontra Jesus, que começa por lhe pedir de beber mas depois fala-lhe duma água nova, capaz de apagar a sede para sempre. Inicialmente a mulher não entende, detém-se ao nível material, mas lentamente é guiada pelo Senhor fazendo um caminho de fé que a leva a reconhecê-Lo como o Messias. E a este propósito afirma Santo Agostinho: «Depois de ter acolhido no coração Cristo Senhor, que mais poderia fazer [aquela mulher] senão deixar ali o cântaro e correr a anunciar a boa nova?» (In Ioannis Ev.,15, 30). O encontro com Cristo como Pessoa viva que sacia a sede do coração só pode levar ao desejo de partilhar com os outros a alegria desta presença e de a dar a conhecer para que todos a possam experimentar. É preciso reavivar o entusiasmo da comunicação da fé, para se promover uma nova evangelização das comunidades e dos países de antiga tradição cristã que estão a perder a referência a Deus, e deste modo voltarem a descobrir a alegria de crer. A preocupação de evangelizar não deve jamais ficar à margem da actividade eclesial e da vida pessoal do cristão, mas há-de caracterizá-la intensamente, cientes de sermos destinatários e ao mesmo tempo missionários do Evangelho. O ponto central do anúncio permanece sempre o mesmo: o Kerigma de Cristo morto e ressuscitado pela salvação do mundo, o Kerigma do amor absoluto e total de Deus por cada homem e cada mulher, cujo ponto culminante se situa no envio do Filho eterno e unigénito, o Senhor Jesus, que não desdenhou assumir a pobreza da nossa natureza humana, amando-a e resgatando-a do pecado e da morte por meio da oferta de Si mesmo na cruz.

A fé em Deus, neste desígnio de amor realizado em Cristo é, antes de mais, um dom e um mistério que se há-de acolher no coração e na vida e pelo qual se deve agradecer sempre ao Senhor. Mas a fé é um dom que nos foi concedido para ser partilhado; é um talento recebido para que dê fruto; é uma luz que não deve ficar escondida, mas iluminar toda a casa. É o dom mais importante que recebemos na nossa vida e que não podemos guardar para nós mesmos.


O anúncio faz-se caridade

«Ai de mim, se eu não evangelizar!»: dizia o apóstolo Paulo (1 Cor 9, 16). Esta frase ressoa, com força, aos ouvidos de cada cristão e de cada comunidade cristã em todos os Continentes. Mesmo nas Igrejas dos territórios de missão, Igrejas em grande parte jovens e frequentemente de recente fundação, já se tornou uma dimensão conatural a missionariedade, apesar de elas mesmas precisarem ainda de missionários. Muitos sacerdotes, religiosos e religiosas, de todas as partes do mundo, numerosos leigos e até mesmo famílias inteiras deixam os seus próprios países, as suas comunidades locais e vão para outras Igrejas testemunhar e anunciar o Nome de Cristo, no qual encontra a salvação a humanidade. Trata-se duma expressão de profunda comunhão, partilha e caridade entre as Igrejas, para que cada homem possa ouvir, pela primeira vez ou de novo, o anúncio que cura e aproximar-se dos Sacramentos, fonte da verdadeira vida.

Associadas com este sinal sublime da fé que se transforma em caridade, estão as Pontifícias Obras Missionárias, instrumento ao serviço da cooperação na missão universal da Igreja no mundo, que recordo e agradeço. Através da sua acção, o anúncio do Evangelho torna-se também intervenção a favor do próximo, justiça para com os mais pobres, possibilidade de instrução nas aldeias mais distantes, assistência médica em lugares remotos, emancipação da miséria, reabilitação de quem vive marginalizado, apoio ao desenvolvimento dos povos, superação das divisões étnicas, respeito pela vida em todas as suas fases.

Queridos irmãos e irmãs, invoco sobre a obra de evangelização ad gentes, e de modo particular sobre os seus obreiros, a efusão do Espírito Santo, para que a Graça de Deus a faça avançar mais decididamente na história do mundo. Apraz-me rezar assim com o Beato John Henry Newman: «Acompanhai, Senhor, os vossos missionários nas terras a evangelizar, colocai as palavras certas nos seus lábios, tornai frutuosa a sua fadiga». Que a Virgem Maria, Mãe da Igreja e Estrela da Evangelização, acompanhe todos os missionários do Evangelho.

Vaticano, 6 de Janeiro – Solenidade da Epifania do Senhor – de 2012.

BENEDICTUS PP. XVI

sábado, 20 de outubro de 2012

Liturgia do XXIX Domingo do Tempo Comum, 21.10.2012





XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
21 de outubro de 2012


A liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum lembra-nos, mais uma vez, que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo. Convida-nos a prescindir dos nossos projectos pessoais de poder e de grandeza e a fazer da nossa vida um serviço aos irmãos. É no amor e na entrega de quem serve humildemente os irmãos que Deus oferece aos homens a vida eterna e verdadeira.

A primeira leitura apresenta-nos a figura de um “Servo de Deus”, insignificante e desprezado pelos homens, mas através do qual se revela a vida e a salvação de Deus. Lembra-nos que uma vida vivida na simplicidade, na humildade, no sacrifício, na entrega e no dom de si mesmo não é, aos olhos de Deus, uma vida maldita, perdida, fracassada; mas é uma vida fecunda e plenamente realizada, que trará libertação e esperança ao mundo e aos homens.

No Evangelho, Jesus convida os discípulos a não se deixarem manipular por sonhos pessoais de ambição, de grandeza, de poder e de domínio, mas a fazerem da sua vida um dom de amor e de serviço. Chamados a seguir o Filho do Homem “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida”, os discípulos devem dar testemunho de uma nova ordem e propor, com o seu exemplo, um mundo livre do poder que escraviza.

Na segunda leitura, o autor da Carta aos Hebreus fala-nos de um Deus que ama o homem com um amor sem limites e que, por isso, está disposto a assumir a fragilidade dos homens, a descer ao seu nível, a partilhar a sua condição. Ele não Se esconde atrás do seu poder e da sua omnipotência, mas aceita descer ao encontro homens para lhes oferecer o seu amor.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Jornadas Missionárias Diocesanas e Assembleia Diocesana em Cernache do Bonjardim




Aproveitando as Jornadas Missionárias Diocesanas em Cernache do Bonjardim, irá após o almoço, realizar-se a Assembleia Diocesana e de seguida a Eucaristia, marcando o início do Ano da Fé na nossa Diocese.

O dia 20 de Outubro será um dia diocesano cheio de significado. Das 10h00 até ao almoço, realizamos a jornada diocesana das missões (entre nós, habitualmente, na véspera do Dia Mundial das Missões). Crianças, jovens e adultos vão querer participar nas actividades programadas por grupos etários. Três Secretariados diocesanos estão empenhados nesta acção: o das Missões, auxiliado pelo da Catequese e pelo da Pastoral juvenil.

Das 14h30 às 15h30, o Secretariado diocesano da Pastoral apresenta as principais actividades que, no âmbito da diocese, nos mobilizarão no Ano Pastoral de 2012/13. A atenção centra-se principalmente nas actividades do Sínodo Diocesano. E de entre todas, sobressairá a reunião periódica dos grupos sinodais paroquiais, entre Novembro deste ano e Junho de 2013.

Finalmente, pelas 16h00, o Senhor Bispo preside à Eucaristia e procede à solene abertura do Ano da Fé, na diocese. O ano da fé, convocado pelo Papa Bento XVI, prolongar-se-á de 11 de Outubro de 2012 (50º aniversario da abertura do II Concilio do Vaticano e 20º da publicação do Catecismo da Igreja Católica), a 24 de Novembro de 2013. Neste dia, serão distribuídos vários símbolos da Fé, nomeadamente: cada arciprestado receberá um cirio, que percorrerá as respectivas paróquias; um cirio para estar presente nos lares e à sua volta e da Palavra de Deus, cada família professe a fé e reze; um pratinho em barro (artesanato de Flor da Rosa). Quer os cirios, quer o pratinho têm dizeres apropriados ao evento.

sábado, 13 de outubro de 2012

Liturgia do XXVIII Domingo do Tempo Comum, 14.10.2012




XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
14 de outubro de 2012


A liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum convida-nos a reflectir sobre as escolhas que fazemos; recorda-nos que nem sempre o que reluz é ouro e que é preciso, por vezes, renunciar a certos valores perecíveis, a fim de adquirir os valores da vida verdadeira e eterna.

Na primeira leitura, um “sábio” de Israel apresenta-nos um “hino à sabedoria”. O texto convida-nos a adquirir a verdadeira “sabedoria” (que é um dom de Deus) e a prescindir dos valores efémeros que não realizam o homem. O verdadeiro “sábio” é aquele que escolheu escutar as propostas de Deus, aceitar os seus desafios, seguir os caminhos que Ele indica.

O Evangelho apresenta-nos um homem que quer conhecer o caminho para alcançar a vida eterna. Jesus convida-o renunciar às suas riquezas e a escolher “caminho do Reino” – caminho de partilha, de solidariedade, de doação, de amor. É nesse caminho – garante Jesus aos seus discípulos – que o homem se realiza plenamente e que encontra a vida eterna.

A segunda leitura convida-nos a escutar e a acolher a Palavra de Deus proposta por Jesus. Ela é viva, eficaz, actuante. Uma vez acolhida no coração do homem, transforma-o, renova-o, ajuda-o a discernir o bem e o mal e a fazer as opções correctas, indica-lhe o caminho certo para chegar à vida plena e definitiva.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Liturgia do XXVII Domingo do Tempo Comum, 07.10.2012




XXVII Domingo do Tempo Comum - Ano B 
07 de outubro de 012


As leituras do 27º Domingo Comum apresentam, como tema principal, o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher: formar uma comunidade de amor, estável e indissolúvel, que os ajude mutuamente a realizarem-se e a serem felizes. Esse amor, feito doação e entrega, será para o mundo um reflexo do amor de Deus.

A primeira leitura, Gen 2, 18-24 diz-nos que Deus criou o homem e a mulher para se completarem, para se ajudarem, para se amarem. Unidos pelo amor, o homem e a mulher formarão "uma só carne". Ser "uma só carne", implica viverem em comunhão total um com o outro, dando-se um ao outro, partilhando a vida um com o outro, unidos por um amor que é mais forte do que qualquer outro vínculo.

No Evangelho, Mc 10, 2-16 Jesus, confrontado com a Lei judaica do divórcio, reafirma o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher: eles foram chamados a formar uma comunidade estável e indissolúvel de amor, de partilha e de doação. A separação não está prevista no projecto ideal de Deus, pois Deus não considera um amor que não seja total e duradouro. Só o amor eterno, expresso num compromisso indissolúvel, respeita o projecto primordial de Deus para o homem e para a mulher.

A segunda leitura, Hebr 2, 9-11 lembra-nos a "qualidade" do amor de Deus pelos homens... Deus amou de tal forma os homens, que enviou ao mundo o seu Filho único "em proveito de todos". Jesus, o Filho, solidarizou-se com os homens, partilhou a debilidade dos homens e, cumprindo o projecto do Pai, aceitou morrer na cruz para dizer aos homens que a vida verdadeira está no amor que se dá até às últimas consequências. Ligando o texto da Carta aos Hebreus com o tema principal da liturgia deste Domingo, podemos dizer que o casal cristão deve testemunhar, com a sua doação sem limites e com a sua entrega total, o amor de Deus pela humanidade.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Plano de Atividades JMV Alferrarede 2012/2013

Plano de Atividades JMV Alferrarede 2012-2013



SETEMBRO

01
Encontro no Salão Paroquial

02
Animação da Eucaristia

08
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

14-16
Festejos de Nossa Senhora do Rosário

22
VIII Encontro Nacional da Família Vicentina (Fátima)

27
Dia de São Vicente de Paulo

28-30
Acantonamento da JMV de Alferrarede


OUTUBRO

04-07
Convívio Fraterno (Proença-a-Nova)

06
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

06
III Jornadas do Centro Local de Paialvo

07
Animação da Eucaristia

13
Celebração Mariana

13-14
Encontro Pós-21 Região Sul JMV (Carvalhal)

19-20
Jornadas Nacionais da Pastoral Juvenil (Fátima)

20
Jornada Missionária, Assembleia Diocesana e abertura Ano da Fé (Cernache)

27
Encontro no Salão Paroquial


NOVEMBRO

03-04
Encontro “All We Win” (Fátima)

04
X Festival da Canção JMV (Fátima)

09
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

10
Animação da Eucaristia

17
Celebração Mariana

24
Encontro no Salão Paroquial

25
Encontro Regional Sul JMV

27
 Aniversário da 2.ª aparição de N. Sra. a Santa Catarina de Labouré


DEZEMBRO

01
Ida a Mem Soares (Comemoração do aniversário da 2.ª aparição)

02
Animação da Eucaristia

08
Admissão e passagem de etapa na JMV de Alferrarede

08
Celebração de Advento

15
Recoleção de Advento (Vila de Rei)

15-16
Festa de Natal das Pessoas Sem-Abrigo em Lisboa

17
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

20
Visita de Natal ao Centro de Dia

21
Festa de Natal para crianças carenciadas

22
Jantar de Natal da JMV de Alferrarede

26-02
Encontro Europeu Taizé (Roma)


JANEIRO

04-05
Cantares dos Reis

05
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

12
Formação de animadores (YOUTH TRAVEL – Sardoal)

13
Animação da Eucaristia

19
Celebração Mariana

19
Encontro no Salão Paroquial

26-27
Encontro Eneagrama (Cernache do Bonjardim)


FEVEREIRO

02
Encontro no Salão Paroquial

03
Animação da Eucaristia

08-11
Encontro Sub16 Região Sul

08-11
Convívio Fraterno (Proença-a-Nova)

09
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

11
Baile de Carnaval

16
Celebração Quaresmal

16-17
Retiro Quaresmal (Alcains)

23
Encontro no Salão Paroquial


MARÇO

02
Encontro no Salão Paroquial

03
Animação da Eucaristia

09
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

12
Dia Jovem EMRC

16
Via Sacra na Paróquia de Alferrarede

22-26
Acantonamento JMV (Castelo de Vide)

23 E
ncontro no Salão Paroquial

27
Visita de Páscoa ao Centro de Dia

28-31
Semana Santa na Paróquia de Alferrarede


ABRIL

06
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

07
Animação da Eucaristia

13
Assembleia Nacional JMV e Conselho Nacional Alargado (Fátima)

20
JAJ Arciprestado de Abrantes

20
Celebração Mariana

27
Encontro no Salão Paroquial


MAIO

04-05
Encontro Fátima Jovem 2013 (Fátima)

11
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

12
Animação da Eucaristia

18
Encontro no Salão Paroquial

25-26
Vigília Mariana Regional Sul

A def.
Orientação do Rosário na Paróquia de Alferrarede


JUNHO

01
Encontro no Salão Paroquial

02
Animação da Eucaristia

08
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

09
Venda de manjericos

15
Celebração Mariana

22
Encontro no Salão Paroquial

29
 Encontro no Salão Paroquial


JULHO

06
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

07
Animação da Eucaristia

13
Encontro no Salão Paroquial

18
Aniversário da 1.ª aparição de N. Sra. a Santa Catarina de Labouré

20
Celebração Mariana

19-21
Encontro Internacional Jovens Vicentinos (Belo Horizonte – Brasil)

23-28
Jornada Mundiais da Juventude 2013 (Rio de Janeiro – Brasil)

27
Encontro no Salão Paroquial


AGOSTO

03
Encontro no Salão Paroquial

04
Animação da Eucaristia

10
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

17
Encontro no Salão Paroquial

21-25
XXIX Encontro Nacional da JMV (Felgueiras)

28-01
Colónia de férias da Região Sul