domingo, 28 de fevereiro de 2010

Reflexão para hoje...



O evangelista Lucas apresenta-nos a oração como alternativa ao stress, à agitação e à dispersão, consequências de um deficiente conhecimento de nós próprios.

Falar com Deus, dialogar com Ele, é, nos dias que correm (e o verbo “correr” é hoje de uma tremenda actualidade), a resposta eficaz e o caminho a seguir para a conversão. Isto se quisermos responder com a nossa fé a um mundo desorientado e cujos fundamentos se encontram pouco menos do que abalados.

Mas devemos estar a todo o momento conscientes de que a relação pessoal em que consiste a oração é iniciativa de Deus. Já assim no tempo da antiga Aliança, conforme nos recorda a primeira leitura: o Senhor Deus, querendo-Se tornar mais próximo, confirma a Abraão as suas promessas.


Fonte: A Caminho


sábado, 27 de fevereiro de 2010

Liturgia do II Domingo da Quaresma, 28.02.2010




2º DOMINGO DA QUARESMA - ANO C

28 de Fevereiro de 2010


As leituras deste domingo convidam-nos a reflectir sobre a nossa “transfiguração”, a nossa conversão à vida nova de Deus; nesse sentido, são-nos apresentadas algumas pistas.

A primeira leitura apresenta-nos Abraão, o modelo do crente. Com Abraão, somos convidados a “acreditar”, isto é, a uma atitude de confiança total, de aceitação radical, de entrega plena aos desígnios desse Deus que não falha e é sempre fiel às promessas.

A segunda leitura convida-nos a renunciar a essa atitude de orgulho, de autosuficiência e de triunfalismo, resultantes do cumprimento de ritos externos; a nossa transfiguração resulta de uma verdadeira conversão do coração, construída dia a dia sob o signo da cruz, isto é, do amor e da entrega da vida.

O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Filho amado do Pai, cujo êxodo (a morte na cruz) concretiza a nossa libertação. O projecto libertador de Deus em Jesus não se realiza através de esquemas de poder e de triunfo, mas através da entrega da vida e do amor que se dá até à morte. É esse o caminho que nos conduz, a nós também, à transfiguração em Homens Novos.










Para ver as Leituras do II Domingo da Quaresma, clique AQUI.

Para ver o Evangelho do II Domingo da Quaresma, clique AQUI.

Para ver a Reflexão sobre o Evangelho do II Domingo da Quaresma, clique AQUI.




Fontes:
A Caminho
Ecclesia
Eucaristia Dominical
Farol de Luz

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

XIII Acantonamento Beirã



Entre os dias 26 e 30 de Março decorrerá na Beirã mais um Acantonamento JMV.

O Acantonamento tem um número de inscrições limitado. Por isso, dependendo do número de interessados do nosso grupo, alguns poderão não ter a possibilidade de participar.

Quero que vão pensando se pretendem ir ou não a este encontro, para que depois possam dar uma resposta quando vos for solicitado. Quero que me digam alguma coisa até por volta do dia 10 de Março.

Em relação ao custo do encontro, está previsto ser de 30€ (ou 15€ se conseguirem arranjar cozinheiras).


PROGRAMA DO XIII ACANTONAMENTO

Sexta-feira, 26 de Março de 2010.
18.15 – Chegada à Beirã
19.30 – Jantar partilhado
21.00 - Via Sacra
- Panorâmica do Encontro
- Apresentação dos Centros Locais
- Oração da Noite/Descanso

Sábado, 27 de Março de 2010.
08.00 – Levantar
09.00 – Pequeno almoço
- Oração da manhã
10.00 – Trabalho em comunidade
12.30 – Oração do almoço
- Almoço
14.30 – Trabalho em comunidade
16.30 – Tempo livre
17.30 – Lanche
18.00 – Passeio pela Beirã
19.45 – Preparação da Oração com a comunidade
21.30 – Oração com a comunidade
23.00 – Regresso
- Ceia
- Oração da noite/Descanso

Domingo, 28 de Março de 2010.
08.00 – Levantar
09.00 – Pequeno almoço
09.30 – Partida para a Igreja
10.45 – Eucaristia
12.00 – Convívio
- Almoço
15.00 – Trabalho em comunidade
17.00 – Tempo livre
18.30 – Lanche
19.00 – Trabalho em comunidade
20.30 – Oração do jantar
- Jantar
21.30 – Arraial
00.30 – Oração da noite/Descanso

Segunda-feira, 29 de Março de 2010.
08.00 – Levantar
09.00 – Pequeno almoço
- Oração da manhã
10.00 – Trabalho em comunidade
12.30 – Tempo livre
13.00 – Oração de almoço
- Almoço
14.30 – Trabalho em Comunidade
16.00 – Preparação do Terço
- Lanche
17.30 – Terço com a comunidade
- Tempo livre
19.45 – Oração do jantar
- Jantar
21.00 – Testemunhos
02.00 – “Rita vai fazer ó ó”

Terça-feira, 30 de Março de 2010.
06.30 – “Nascer do por do sol”
10.30 – Pequeno almoço
- Oração da manhã
11.30 – Trabalho em Comunidades
13.00 – Oração de almoço
- Almoço
- Avaliação do Encontro
- Arrumação da casa
- Oração de Envio
18.50 – Partida (Comboio)



MATERIAL A LEVAR

- Saco cama;
- Jantar para sexta-feira;
- Material de higiene;
- Mochila;
- Roupa de Verão e roupa de Inverno (de dia faz muito calor e à noite muito frio);
- Instrumentos musicais;
- Lanterna;
- Calçado confortável para caminhar;
- Protector solar;
- Material de escrita;
- Bíblia;
- Cancioneiro da JMV-Nisa (4ª Edição);
- Lenço JMV.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

SAB | 27FEV | Celebração Quaresmal



No próximo Sábado, dia 27 de Março, às 21h, haverá uma Vigília Quaresmal na Igreja de Alferrarede, orientada pela Juventude Mariana Vicentina.

Os jovens deverão estar a partir das 20h.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

WWW.PASSO-A-REZAR.NET | Leva contigo a tua oração!


O http://www.passo-a-rezar.net/é o novo site onde podes fazer download gratuito de 10 minutos de oração diariamente e levares contigo a tua oração em formato mp3 para rezares onde e quando quiseres. A partir de 17 de Fevereiro.

A marcar o início da Quaresma, e na preparação da vinda do Papa a Portugal, o projecto inspira-se no que os jesuítas lançaram há cinco anos, em Inglaterra – o “pray-as-you-go” é por cá o “passo a rezar” e vai disponibilizar na Internet uma oração diária, de segunda a sexta-feira.










domingo, 21 de fevereiro de 2010

Reflexão para hoje...



Antes de iniciar o Seu ministério público, o Senhor retirou-se para o silêncio do deserto e ali permaneceu algum tempo em jejum e oração, tendo sido tentado pelo demónio.

A sua atitude é um exemplo para nós que, na vida, também nos confrontamos com decisões difíceis. Se queremos estar preparados para vencer a luta que ela nos impõe, precisamos de orar numa atitude de silêncio, como Jesus, de forma a vencermos as múltiplas tentações a que na vida estamos sujeitos.

É nesta disposição que pedimos ao Senhor que este tempo quaresmal nos proporcione uma caminhada através da escuta da Palavra de Deus e da oração, de forma a chegarmos preparados à celebração da Páscoa de Cristo.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Liturgia do I Domingo da Quaresma, 21.02.2010




I DOMINGO DA QUARESMA - ANO C
21 de Fevereiro de 2010


No início da Quaresma, a Palavra de Deus apela a repensar as nossas opções de vida e a tomar consciência dessas “tentações” que nos impedem de renascer para a vida nova, para a vida de Deus.

A primeira leitura convida-nos a eliminar os falsos deuses em quem às vezes apostamos tudo e a fazer de Deus a nossa referência fundamental. Alerta-nos, na mesma lógica, contra a tentação do orgulho e da auto-suficiência, que nos levam a caminhos de egoísmo e de desumanidade, de desgraça e de morte.

O Evangelho apresenta-nos uma catequese sobre as opções de Jesus. Lucas sugere que Jesus recusou radicalmente um caminho de materialismo, de poder, de êxito fácil, pois o plano de Deus não passava pelo egoísmo, mas pela partilha; não passava pelo autoritarismo, mas pelo serviço; não passava por manifestações espectaculares que impressionam as massas, mas por uma proposta de vida plena, apresentada com simplicidade e amor. É claro que é esse caminho que é sugerido aos que seguem Jesus.

A segunda leitura convida-nos a prescindir de uma atitude arrogante e auto-suficiente em relação à salvação que Deus nos oferece: a salvação não é uma conquista nossa, mas um dom gratuito de Deus. É preciso, pois, “converter-se” a Jesus, isto é, reconhecê-l’O como o “Senhor” e acolher no coração a salvação que, em Jesus, Deus nos propõe.









Para ver as Leituras do I Domingo da Quaresma, clique AQUI.

Para ver o Evangelho do I Domingo da Quaresma, clique AQUI.

Para ver a Reflexão sobre o Evangelho do I Domingo da Quaresma, clique AQUI.




Fontes:
A Caminho
Ecclesia
Eucaristia Dominical
Farol de Luz

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Carta Quaresma 2010 - Superior Geral da Congregação da Missão



CONGREGAZIONE DELLA MISSIONE
CURIA GENERALIZIA

Via dei Capasso, 30
00164 Roma – Italia
Tel. (39) 06 661 3061
Fax (39) 06 666 3831
e-mail: cmcuria@cmglobal.org


Quarta feira de cinzas, 17 de fevereiro de 2010


A todos os membros da Família Vicentina,


A minha graça te basta, o meu poder te fortifica na fraqueza.


O tempo da Quaresma se abre novamente diante de nós e, para nos ajudar, como Família Vicentina, a entrar mais profundamente neste tempo de graça, proponho-lhes a seguinte reflexão.

Após a publicação de minha carta para o Advento, centrada principalmente sobre a paz como um aspecto importante da vida cristã, tive um diálogo frutuoso com uma amiga sobre a minha experiência na América Central como missionário. Esta amiga muito engajada com os pobres, considera-se cristã católica. Uma de suas características é que ela é a favor da revolução, inclusive da revolução armada, particularmente no e para os países em desenvolvimento que lutam para progredir no mundo de hoje. Nosso diálogo, evidentemente, continuou sobre a questão da paz e da não violência. Minha posição é totalmente contrária à revolução armada e mais aberta ao que eu considero como uma abordagem evangélica da revolução não violenta, aquela proposta por Jesus Cristo através dos diversos exemplos que Ele nos dá, de transformação da sociedade não pela força, mas pelo amor.

Esta pessoa amiga me enviou um artigo sobre a não violência, encontrado por acaso. Embora ela não esteja talvez inteiramente de acordo com o seu conteúdo, este artigo, no entanto, levou-a a pensar no valor da não violência no mundo de hoje. De minha parte, este artigo permitiu-me fazer uma reflexão mais aprofundada sobre a não violência em nossa tradição cristã e o exemplo da vida do próprio Jesus Cristo.

O autor desta curta reflexão sobre a não violência começa mostrando que nós fazemos parte de uma cultura que, historicamente, justificou o uso da violência. À medida que a história se desenvolveu, progrediu e tornou-se tão sofisticada com a utilização dos meios tecnológicos modernos na fabricação das armas, ela construiu um paradigma cultural que, de certo modo, põe em perigo a raça humana e toda a vida do planeta conduzindo-a à beira da extinção. Mas, ao mesmo tempo e paralelamente a esta proposição cultural vivida durante séculos, surgem novos modos de agir que começam a desmantelar a justificação dos métodos de violência, de todos os tipos de violência, e propõem que, na diversidade das expressões da vida humana, a vida em si mesma possa ser enriquecida ao invés de ser destruída. Em outras palavras, é possível construir um mundo no qual pessoas de meios e expressões culturais diferentes, possam aprender a viver juntas numa harmonia fundamentada na diversidade, ao invés da diversidade se tornar a justificação da violência e, portanto, da destruição.
Entre as diversas maneiras criadoras de resistir à violência no mundo de hoje, o autor destaca a fragilidade como um elemento essencial. Ele propõe, ao mesmo tempo, a força das dimensões horizontais na organização da sociedade como solução, em lugar das estruturas hierarquizadas. Em outros termos, que as soluções sejam buscadas de uma maneira circular, ao redor de uma mesa onde todos, inclusive os pobres e os marginalizados, tenham a possibilidade de expressar-se num plano de igualdade nas discussões.

Mais adiante, o artigo demonstra que a imagem do inimigo deve ser desconstruída, reconhecendo que aqueles que têm uma opinião contrária, podem também, estar preparados a contribuir de maneira construtiva na busca da verdade. Em outras palavras, todos aqueles que estão ao redor da mesa, embora suas opiniões sejam diferentes, possuem uma parte de verdade e podem contribuir na construção da totalidade da verdade. Nós, como cristãos, consideramos que a verdade se constrói pelos valores que descobrimos na riqueza da vida de Jesus Cristo. É evidente que a guerra, hoje, é uma maneira ilegítima de realizar a harmonia na sociedade humana.

Além disso, através da história, a humanidade dominou o planeta a tal ponto que agora sofre as consequências. A harmonia com a natureza é uma alternativa ao seu controle e à sua dominação.

Se nós esquecermos de cuidar de nosso planeta, é mais provável que os pobres sofrerão ainda mais. A conservação do planeta é um dos sinais dos tempos aos quais, nós, pessoas que vivem no século XXI, devemos responder como Família Vicentina. Para citar o papa Bento XVI, “hoje a natureza o grande dom de Deus está exposto a sérios riscos por opções e estilos de vida que podem degradá-la. A degradação ambiental torna insustentável particularmente a existência dos pobres da terra. A degradação ambiental torna insustentável particularmente a existência dos pobres da terra. É necessário comprometer-se a cuidar da criação, sem dilapidar os seus recursos e compartilhá-los de maneira solidária” (Ângelus de 27 de agosto de 2006 em Castel Gandolfo, antes da celebração do dia da terra).

O cuidado com a criação é também uma questão referente à mudança sistêmica. Um grande sistema difundido no mundo inteiro focaliza-se muito na eficácia e nos bens econômicos e não considera suficientemente o impacto de nossas escolhas sobre o planeta, em particular sobre os pobres. Seria bom que nós, como Família Vicentina, assumíssemos um compromisso de colaborar com outros organismos, em vista de mudar este sistema destruidor indo à raiz das causas.

Estes pressupostos são colocados em evidência como elementos implicados na transformação e reconstrução cultural de nosso mundo. Um elemento essencial a este fim é a não violência. Ela implica uma proteção sem condições da vida sob todas as suas formas, esta proteção sendo favorecida por ações concretas. Estas ações nos provocam a compreendermo-nos melhor em nossas relações humanas nos aspectos políticos, sociais e econômicos. Trata-se de compreender que, fundamentalmente como seres humanos, partilhamos com outros, este planeta que Deus gratuitamente colocou à nossa disposição.

Alguns consideram que a não violência é uma utopia, pouco realista. Nós, cristãos e discípulos de Jesus Cristo evangelizador e servo dos pobres, sabemos que tal não é o caso e que, em vários lugares do mundo, a não violência prova o seu valor.

Queridos irmãos e irmãs, a reflexão sobre a não violência faz parte da nossa tradição como católicos cristãos e se encontra no coração daquilo que a Quaresma significa para nós. Centramo-nos sobre a necessidade de mudar as nossas atitudes a fim de viver em plenitude a vida que nos foi dada na pessoa de Jesus Cristo por sua paixão, morte e ressurreição. No coração deste dom da vida nova se encontra a fragilidade.

Durante este tempo de Quaresma, meditemos sobre a fragilidade de Jesus Cristo e a nossa própria fragilidade, a fim de não considerá-la como uma limitação, mas antes como um meio de inaugurar uma vida nova para nós mesmos, para os outros e para o mundo no qual vivemos. A fragilidade de Jesus se expressa de maneira mais concreta quando Ele entrega o seu espírito depois da experiência de sua própria paixão antes e sobre a própria cruz. A carta de São Paulo aos Filipenses expressa uma profunda reflexão teológica no hino cristológico que nos diz que Jesus esvaziou-se de si mesmo humilhando-se a fim de nos fazer chegar à plenitude da vida na ressurreição. Antes deste dom total de si na cruz, Jesus mostra como a fragilidade ocupa o seu lugar na transformação da sociedade. Na véspera de sua morte, Jesus nos ensinou a maneira de ser e de agir. Lavou os pés de seus discípulos, um gesto que, em sua época, era realizado pelos escravos. Assim, Ele se tornou o servo dos servos.

São Vicente, em seus escritos aos co-irmãos e às Filhas da Caridade, nos convida a sermos indignos servos, buscando os lugares mais humildes. Esta reflexão de São Vicente de Paulo é retomada simplesmente, mas de maneira eloquente, no artigo do Padre Jean Pierre Renouard, o 5º tema proposto para a nossa reflexão como fazendo parte de nossa formação contínua durante a comemoração do 350º aniversário. No artigo do Padre Renouard intitulado “Quem é Jesus para Vicente”, ele cita São Vicente de Paulo, e reproduzi aqui uma parte desta citação:

“O que mais me impressionou do que foi dito… é o que se fala de Nosso Senhor, que era o mestre natural do mundo inteiro e não obstante se fez o último de todos, o opróbrio e a abjeção dos homens, ocupando sempre o último lugar em toda parte onde se encontrasse. Acreditai talvez, meus irmãos, que um homem é muito humilde e que humilhou-se muito quando ocupou o último lugar. Pois bem! Um homem humilhar-se-ia ocupando o lugar de Nosso Senhor? Sim, meus irmãos, o lugar de Nosso Senhor é o último” (Coste XI p. 137).

Há um lugar mais humilde a escolher, neste momento da história, do que o de estar a serviço dos pobres no Haiti? Dizem que os haitianos são um povo incrível cuja capacidade de resistir ao sofrimento foi várias vezes provada no decorrer da história de seu país, considerado o mais pobre entre os pobres do hemisfério ocidental. Hoje, depois do terremoto mais devastador já ocorrido depois de mais de 200 anos, eles estão mais necessitados. Fiquei edificado com a resposta dada pelo grupo da Família Vicentina a esta crise e tragédia no Haiti. Em várias reflexões que foram escritas sobre o que aconteceu no Haiti, falou-se que o mundo aproveitou a ocasião desta tragédia, que poderíamos considerar como a experiência mais horrível e mais terrível em termo de perda de vidas humanas, e a transformou em obra prima, uma obra da humanidade inteira, uma obra de nosso mundo de hoje, impulsionado pelo amor de Deus que foi derramado em todos os corações. A resposta dada a esta tragédia, bem como aquelas levadas a muitas outras, é certamente edificante e prova que mundialmente temos possibilidades. Como cidadãos deste mundo, podemos trabalhar juntos, colocando de lado as nossas diferenças para que o mais frágil de nós, beneficie da nossa atenção e que o amor lhe seja manifestado e oferecido. No espírito de São Vicente de Paulo e de Santa Luísa de Marillac, somos convidados a despojar-nos e a colocar-nos ao seu serviço.

Uma tal presença junto aos nossos irmãos e irmãs que vivem na pobreza em lugares como o Haiti, pode ser percebida como uma representação simbólica de Nosso Senhor Jesus ressuscitado. Ele se levanta no meio das sombras da morte e dá uma vida nova. Tais experiências já foram vivenciadas em muitos países do mundo onde a Família Vicentina se encontra presente. Lugares que, de outro modo, não teriam esperança, não encontrariam nenhuma motivação sem a presença dos discípulos de Jesus Cristo, evangelizando e servindo os pobres. Em situações como a do Haiti, onde muitas pessoas viram desaparecer o que elas consideravam como sendo sua segurança, é a presença de pessoas atenciosas e amáveis, que dedicam suas vidas a serviço dos outros, que permanece sinal de ressurreição, sinal de esperança e de vida.

Meus irmãos e irmãs, concluo esta reflexão sem terminá-la, porque espero que ela continuará por uma reflexão pessoal e uma partilha entre vocês. No centro de nossa fé cristã encontra-se a realidade da fragilidade da qual nasce uma vida nova. Que nós, discípulos de Cristo e em fidelidade ao seu chamado, reconheçamos a nossa fragilidade bem como a dos outros e promovamos uma vida nova pela não violência e a proteção de nosso planeta. Por nossa fragilidade damos uma resposta à fragilidade do mundo e à de toda a criação.

Nosso Deus, o Deus de Jesus Cristo, é o Deus da vida e o Deus do amor. Ele derrama continuamente este amor no e pelo dom de sua ressurreição que nós celebramos como o ponto culminante do tempo da Quaresma. Jamais esqueçamos que é a ressurreição que nos identifica. Somos um povo ressuscitado e o aleluia é o nosso canto. Deixemos ressoar o nosso canto e, como Família, cantemos junto com todos os nossos irmãos e irmãs, os pobres.

Seu irmão em São Vicente,

Pe. Gregory Gay, C.M.
Superior Geral



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Actividades do próximo Sábado (20 Fevereiro)



No próximo Sábado, às 15h, teremos encontro no Salão Paroquial.

Iremos reunir por sectores de vogais, para definirmos as actividades para os próximos meses.

Além disso, iremos tratar já dos primeiros pormenores relativos à Feira da Primavera, uma venda que se irá realizar no dia 20 de Março no Largo a Igreja e que terá como objectivo a angariação de fundos para apoiar as obras de remodelação da nossa Igreja.

Conto mesmo com a tua presença, ok?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Caminhada paróquia São Vicente de Paulo - Lisboa



No ano em que se comemora 350 anos da morte de SVP, a familia vicentina quer festejar junto da comunidade da paróquia de SVP a caminhada que se fez com a imagem do Santo desde a baixa da cidade té ao alto do Monsanto, onde se situa esta paróquia.
Queremos que esta paróquia de Lisboa conheça a familia vicentina, a JMV e quem sabe, se não poderemos aumentar o nosso movimento?

No dia 13 de Março estamos todos convidados a partcipar nesta caminhada e festa na paróquia de SVP (Monsanto - Lisboa).

O programa será este:

10h30 - Acolhimento e Caminhada - Será realizado um Terço animado pelos grupos da JMV da zona de Lisboa;
12h00 - Fim da Caminhada;
13h00 - Almoço partilhado e convivio;
16h00 - Eucaristia - Animada pelos grupos JMV da zona oeste;


Os grupos da JMV da região sul estão também incluídos nas animações (Terço e Eucaristia), mas para uma melhor organização teve de se optar pelos grupos mais próximos!


Contamos com o teu grupo nesta missão!

Um forte abraço,

Marta Araújo

(Vog.Reg.Caridade/Missão)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

19FEV | Oração Taizé em Santa Clara



Na próxima sexta-feira, dia 19 de Fevereiro, às 21h, haverá uma Oração Taizé em Santa Clara (Alcaravela), organizada pela Pastoral Juvenil da nossa Diocese.

Ficamos à espera que digam se vão ou não.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Peregrinação aos lugares vicetinos

PEREGRINAÇÃO AOS LUGARES VICENTINOS
NOS 350 ANOS DA MORTE DE S. VICENTE E SANTA LUÍSA


Para toda a Família Vicentina — Nos dias 14 a 21 de Junho de 2010

ITINERÁRIO


1.º Dia—14 de Junho
Saída do Porto e Lisboa, em direcção a Burgos
Alojamento em Burgos

2.º Dia —15 de Junho
Saída de Burgos
Passagem por Irún e Bayonne
Saint Vincent de Paul —Terra natal de S. Vicente: visita à casa onde nasceu e à igreja onde foi baptizado. Eucaristia.
Alojamento em Dax, onde estudou o jovem Vicente de Paulo.

3.º Dia —16 de Junho
Saída de Dax em direcção a Paris.
Rue du Bac: Visita à capela das aparições de N.ª Sr.ª da Medalha Milagrosa. Eucaristia. FC / JMV / AMM
Rue de Sèvres: Visita à capela e museu de S.Vicente de Paulo. CM / CMV! ANEV
B. Frederico Ozanam: Instituto Católico de Paris (sepulcro), Sorbonne, igreja de Saint Ëtienne du Mont onde funcionou a 1.ª Conferência de S. Vicente de Paulo. SSVP
Igreja de S. Laurent — Igreja paroquial de S. Vicente e Santa Luísa, à data dos seus falecimentos.
Clichy - visita à igreja onde S. Vicente foi pároco: igreja-museu.
Alojamento em Paris

4.º Dia —17 de Junho
Dia turístico na cidade de Paris.
Alojamento em Paris

5.º Dia —18 de Junho
Saída de Paris
Fains-Ies-Moutiers — Terra natal de Santa Catarina Labouré: visita à casa onde nasceu e à igreja onde foi baptizada.
Paray-le-Monlal — Visita à basílica do Sagrado Coração de Jesus: aqui apareceu a Santa Margarida Maria. Eucaristia.
ChâtiIon-sur-Chalarone — Aqui nasceu a primeira fundação de S. Vicente: as CARIDADES (AIC). Vista à igreja e à casa.
Alojamento em Lyon ou Mâcon.

6.º Dia —19 de Junho
Saída de Lyon ou Mâcon em direcção a Barcelona.
Alojamento em Barcelona.

7.ºDia—20 de Junho
Saída de Barcelona em direcção a Madrid.
Alojamento em Madrid

8.º Dia —21 de Junho
Saída de Madrid em direcção a Portugal: Porto e Lisboa.
Chegada a Portugal no fim do dia.

Preço por pessoa, em quarto duplo, em regime de meia pensão 720,00 € (jantar, dormida e pequeno almoço).
O almoço será volante, por conta de cada um. Mínimo: 40 participantes. Viagem de autocarro.
lnscrições com 500,00 euros adiantados, até 31 de Março.

Contactos:
Maria Irene Monteiro — Av. Nossa Senhora do Loreto, 83 / 4620-150 Lousada / Telef. 255912661 e 966170538 Email: pacarmo@sapo. Pt

Comissão organizadora:
CM e AMM — P.Carlos Moura — pacarmo@sapo.pt—966286927 e 228326323
FC — Irmã Natália — Unhão, Felgueiras — 255341039
SSVP — Laura Freitas — Penacova, Felgueiras — 965424446
JMV — Pedro Rodrigues — Lousada —961268000
CMV — Irene Monteiro - Lousada (ver Contactos)
ANEV — António José Sousa — Varziela, Felg. - 968440522

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Torneio Desportivo JMV




Como já vem sendo hábito, este ano o Centro Local de Catujal irá organizar mais um Torneio Desportivo JMV.
Este ano, decorrerá nos dias 6 e 7 de Março (Sábado e Domingo), como sempre, no Catujal.
As dormidas e os refeições ficarão sob a responsabilidade dos elementos daquele Centro Local. Apenas o almoço do dia 6 ficará a cargo dos participantes.

Cada jovem participante no torneio terá de pagar 3€ de inscrição.
As equipas devem ter entre 6 e 12 elementos, devendo ter, no mínimo, duas raparigas.
As inscrições terão de ser enviadas para o TóZé até ao dia 20 de Fevereiro.

Fico à espera das vossas respostas.



Reflexão para hoje...




As Bem-aventuranças foram chamadas a “magna carta” do cristianismo. São o nosso bilhete de identidade, uma espécie de Constituição que nos constitui enquanto discípulos de Cristo.

O evangelista Lucas, ao contrário de Mateus, não coloca Jesus na montanha mas no planalto. É para lá que convergem todos, discípulos e multidões, sedentas de ouvir os ensinamentos que Jesus tem para lhes transmitir.

Este conjunto de orientações para quem tem o Reino de Deus no horizonte resulta numa moral exigente mas possível. E é seguida por uma série de “ais” que devem ser entendidos não como maldição ou condenação irrevogável mas enquanto apelo à conversão.


Fonte: A Caminho


sábado, 13 de fevereiro de 2010

Liturgia do VI Domingo do Tempo Comum, 14.02.2010




VI DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C
14 de Fevereiro de 2010


A Palavra de Deus que nos é proposta neste domingo leva-nos a reflectir sobre o protagonismo que Deus e as suas propostas têm na nossa existência.

A primeira leitura põe frente a frente a auto-suficiência daqueles que prescindem de Deus e escolhem viver à margem das suas propostas, com a atitude dos que escolhem confiar em Deus e entregar-se nas suas mãos. O profeta Jeremias avisa que prescindir de Deus é percorrer um caminho de morte e renunciar à felicidade e à vida plenas.

O Evangelho proclama “felizes” esses que constroem a sua vida à luz dos valores propostos por Deus e infelizes os que preferem o egoísmo, o orgulho e a autosuficiência. Sugere que os preferidos de Deus são os que vivem na simplicidade, na humildade e na debilidade, mesmo que, à luz dos critérios do mundo, eles sejam desgraçados, marginais, incapazes de fazer ouvir a sua voz diante do trono dos poderosos que presidem aos destinos do mundo.

A segunda leitura, falando da nossa ressurreição – consequência da ressurreição de Cristo –, sugere que a nossa vida não pode ser lida exclusivamente à luz dos critérios deste mundo: ela atinge o seu sentido pleno e total quando, pela ressurreição, desabrocharmos para o Homem Novo. Ora, isso só acontecerá se não nos conformarmos com a lógica deste mundo, mas apontarmos a nossa existência para Deus e para a vida plena que Ele tem para nós.








Para ver as Leituras do V Domingo do Tempo Comum, clique AQUI.

Para ver o Evangelho do V Domingo do Tempo Comum, clique AQUI.

Para ver a Reflexão sobre o Evangelho do V Domingo do Tempo Comum, clique AQUI.



Fontes:
A Caminho
Ecclesia
Eucaristia Dominical
Farol de Luz



13FEV | Celebração Mariana




Hoje, Sábado, dia 13 de Fevereiro, teremos uma Celebração Mariana, às 21h na Igreja de Alferrarede.

Os jovens que não foram ao Encontro Sub16 devem estar a partir das 20h30.

Contamos contigo!




sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Convite da Junta de Freguesia de Alferrarede




Convite à população



A Junta de Freguesia de Alferrarede convida toda a população a participar nas comemorações do 51º aniversário da criação da nossa freguesia, no próximo dia 25 de Fevereiro, com o seguinte programa:


10:00 – Hastear da bandeira, na junta de freguesia

10:30 – Inauguração da Rua José dias Mariano, na zona industrial

11:30 – Inauguração da Calçada Manuel António da Conceição, em Alferrarede Velha

20:00 – Jantar no restaurante “Quinta do Lago”


Durante o jantar será entregue a medalha de mérito da freguesia a várias personalidades que muito contribuíram para o progresso de Alferrarede:

• Fernando Simão
• Celso Dias Mariano
• Amândio Mendes
• Manuel Martinho
• Nelson de Carvalho
• Bento Rainho (a título póstumo)


Preço do jantar: 17,5€

Inscrições: Junta de Freguesia (até 22 de Fevereiro)



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Dia Mundial do Doente



Hoje é o Dia Mundial do Doente. Olhemos de frente a saúde, a doença, o sofrimento e a morte.

Nós devemos cuidar da nossa saúde: numa sociedade em que se procura tanto o bem-estar material e o prazer, vivendo-se sem regras e ao sabor dos instintos… causa mossa; daí, por exemplo, o problema da obesidade quando a alimentação não é cuidada.

Normalmente só sabemos apreciar a saúde quando ela nos falta; e feliz de quem tomar o aviso a sério.

À doença, como nos ensina S. Francisco, devemos tratá-la como irmã, tratando os doentes com dignidade, com carinho e amizade, com respeito e com solicitude. Ela é um desafio às obras de misericórdia. Visitar e cuidar dos doentes é uma obrigação do cristão. Toda a pessoa baptizada deve ao seu semelhante a caridade do bom samaritano e do lava-pés de Jesus. “Vistes o que Eu fiz, deveis fazê-lo também”.

Devemos apoiar os irmãos no sofrimento. Conscientes de que os ‘porquês’ do sofrimento são, umas vezes, consequência dos nossos erros e pecados, outras vezes, nem por isso.

João Paulo II diz-nos que “O Livro de Job põe de modo perspicaz, a pergunta sobre o “porquê” do sofrimento; e mostra também que ele atinge o inocente, mas ainda não dá a solução ao problema. Para descobrir o sentido profundo do sofrimento, seguindo a Palavra de Deus revelada, é preciso abrir-se amplamente à pessoa humana com as suas múltiplas potencialidades. É preciso, sobretudo, acolher a luz da Revelação, não só porque exprime a ordem transcendente da justiça, mas também porque ilumina esta ordem com o amor, qual fonte definitiva de tudo o que existe.

O Amor é ainda a fonte mais plena para a resposta à pergunta acerca do sentido do sofrimento. Esta resposta foi dada por Deus ao homem, na Cruz de Jesus Cristo. Cristo tornou-se próximo do mundo do sofrimento humano.

“Passou fazendo o bem”; e adoptava este modo de proceder, em primeiro lugar, para com os que sofriam e os que esperavam ajuda: curava os doentes, consolava os aflitos, dava de comer aos famintos, libertava os homens da surdez, da cegueira, da lepra, do demónio e de diversas deficiências físicas; por três vezes restituiu mesmo a vida aos mortos. Era sensível a toda a espécie de sofrimento humano, tanto do corpo como da alma. Ele assumiu sobre Si todo o sofrimento humano. Por isso, a nossa Salvação está em Cristo morto e ressuscitado.



Fonte: Farol de Luz


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Próximo Fim de Semana - Encontro Sub 16



O sub 16 da região sul realizar-se-á nos próximos dias 12 a 15 de Fevereiro no centro local de Cernache do Bonjardim.

O material necessário para o encontro é:

- Saco cama
- Mochila
- Jantar para sexta-feira
- Instrumentos musicais e cancioneiro (quem tiver)
- Fato de Carnaval (iremos todos subordinados a um tema)
- Roupa e sapatos confortáveis
- Lanterna
… e muita alegria e boa disposição!


Iremos para Cernache do Bonjradim em transporte próprio.

Partimos na sexta-feira às 21h do largo da Igreja.


domingo, 7 de fevereiro de 2010

Reflexão para hoje...


Nos dois últimos Domingos estivemos com Jesus na sinagoga de Nazaré. Ouvimo-l’O proclamar a Palavra de Deus e apresentar-Se a Si mesmo como o cumprimento dessa Palavra. Vimos que a assembleia rapidamente passou do deslumbramento à ira, como que antecipando os acontecimentos de Jerusalém, que culminaram na Páscoa do Senhor.

Hoje, escutámos o modo como Jesus chama os primeiros discípulos para a abundância do Seu amor.

É gente humilde mas corajosa, que se deixa fascinar por Ele e experimenta n’Ele simultaneamente a proximidade e a distância, a semelhança e a diferença. Pescadores de homens.

Também consciente da sua condição humana, esmagado pela incapacidade, Isaías vê Deus manifestar-Se-lhe em todo o Seu esplendor. Ao convite responde com o seu incondicional “eis-me aqui” – ser apóstolo é colaborar com a graça de Deus no anúncio do Evangelho, como nos lembra S. Paulo.


Fonte:
A Caminho


sábado, 6 de fevereiro de 2010

Liturgia do V Domingo do Tempo Comum, 07.02.2010




5º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C
7 de Fevereiro de 2010


A liturgia deste domingo leva-nos a reflectir sobre a nossa vocação: somos todos chamados por Deus e d’Ele recebemos uma missão para o mundo.

Na primeira leitura, encontramos a descrição plástica do chamamento de um profeta – Isaías. De uma forma simples e questionadora, apresenta-se o modelo de um homem que é sensível aos apelos de Deus e que tem a coragem de aceitar ser enviado.

No Evangelho, Lucas apresenta um grupo de discípulos que partilharam a barca com Jesus, que acolheram as propostas de Jesus, que souberam reconhecê-l’O como seu “Senhor”, que aceitaram o convite para ser “pescadores de homens” e que deixaram tudo para seguir Jesus… Neste quadro, reconhecemos o caminho que os cristãos são chamados a percorrer.

A segunda leitura propõe-nos reflectir sobre a ressurreição: trata-se de uma realidade que deve dar forma à vida do discípulo e levá-lo a enfrentar sem medo as forças da injustiça e da morte. Com a sua acção libertadora – que continua a acção de Jesus e que renova os homens e o mundo – o discípulo sabe que está a dar testemunho da ressurreição de Cristo.





Para ver as Leituras do V Domingo do Tempo Comum, clique AQUI.

Para ver o Evangelho do V Domingo do Tempo Comum, clique AQUI.

Para ver a Reflexão sobre o Evangelho do V Domingo do Tempo Comum, clique AQUI.



Fontes:
A Caminho
Ecclesia
Eucaristia Dominical
Farol de Luz

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Cânticos para a Eucaristia - DOM-7FEV

Cânticos para a Eucaristia do próximo Domingo, dia 7 de Fevereiro:


- Entrada - Sou Feliz

- Acto Penitencial - Senhor tende piedade

- Aleluia

- Ofertório - Lança-te

- Santo - Superstar

- Cordeiro

- Comunhão - É o meu corpo

- Acção de Graças - Tu que nas margens do lago

- Final - Tu vem e segue-me

Actividades do próximo Sábado (7 Fevereiro)



No próximo Sábado encontramo-nos às 14h30 no Salão Paroquial, para cumprir a seguinte ordem do dia:

- Informações sobre o Encontro Sub16

- Ensaio dos cânticos para a Eucaristia do próximo Domingo (7Fev)

- Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar


Contamos com a tua presença!


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Carta da Família Vicentina



Lisboa, 1 de Janeiro de 2010


Aos
Sacerdotes, responsáveis das comunidades cristãs
Superiores das comunidades religiosas
Movimentos de Apostolado



Há 350 anos desapareciam duas pessoas que marcaram a sociedade e a Igreja do seu tempo de tal modo que se tornaram protagonistas numa viragem irreversível para a modernidade. Trata-se de Santa Luísa de Marillac ( Março de 1660), declarada pelo papa João

XXIII, em 10 de Fevereiro de 1960, Padroeira de todas as Obras Sociais Cristãs, e de S. Vicente de Paulo (Setembro de 1660) declarado pelo papa Leão XIII, em 2 de Maio de 1885, Padroeiro especial de todas as Obras de Caridade. Todos nós, particularmente herdeiros do seu carisma e que constituímos a "Família Vicentina", ao iniciar a celebração desta efeméride, vimos partilhar convosco o nosso júbilo e a nossa acção de graças, e pedir-vos que os façais também vossos.



I - Neste gesto de partilha, salientamos algumas atitudes que marcaram a maneira de agir destas duas figuras humanas e cristãs:

1. Olhar atento sobre a realidade do seu tempo. A desorganização social provocada pelas guerras, epidemias, interesses de classe, o afastamento da Igreja das populações, a ignorância religiosa, a corrida ao poder, tudo isto cavou fossos profundos separando as pessoas e abrindo feridas insanáveis. Mas nada disto escapou ao olhar atento e escrutinador de Vicente de Paulo e de Luísa de Marillac.

2. Capacidade de acção caracteriza estas duas vidas. Diante dos desafios, a atitude nunca foi de lhes voltar as costas mas de lhes dar resposta, de mudar a situação, de melhorar as condições de vida das pessoas.

3. Formação cristã, pela evangelização, e a resolução dos problemas sociais, pela caridade cristã, eram as duas ideias fundamentais que moviam S. Vicente de Paulo e Santa Luísa de Marillac.

4. Mobilização do laicado cristão para as grandes causas da Igreja e da Sociedade desencadeando, no seio destas, um dinamismo renovador.

5. Organização e estruturação da Caridade de modo a rentabilizar recursos, tantas vezes desperdiçados. A caridade cristã, com S. Vicente de Paulo e Santa Luísa de Marillac começa a exprimir-se de uma forma estruturada, estável e permanente e não ocasional e episódica.

6. Associação dos beneficiários ao desenvolvimento e dignificação, que o seu engenho pastoral desencadeava, não os deixando cair num mero assistencialismo passivo e entorpecedor que mata o espírito de iniciativa e adormece a liberdade.



II - Algumas iniciativas ainda marcam a sociedade e a Igreja de hoje:

- A formação permanente do clero, através das chamadas "Conferências das Terças-Feiras", faz-nos lembrar as reuniões mensais das vigararias ou arciprestados indispensáveis para uma boa acção pastoral.

- A santidade de vida e uma formação pastoral e intelectual dos sacerdotes, obtidas nos seminários, continuam a ser objectivos da Igreja de hoje, particularmente neste ano sacerdotal, como o foram de S. Vicente de Paulo para a Igreja do seu tempo.

- A preocupação dos nossos pastores em educar cristãmente os adultos para que estejam aptos a dizer, perante todos, as razões da "esperança que os anima" lançou, no século XVII, Vicente de Paulo nas "Missões Populares" percorrendo a França do seu tempo.

- A preocupação em organizar as Comunidades cristãs para que cuidem dos seus doentes e idosos levou-o a criar os grupos paroquiais chamados "Caridades" de que o tão falado apoio domiciliário do nosso tempo é continuidade. A capacidade organizadora de Santa Luísa de Marillac fez com que esta iniciativa pastoral e caritativa se transformasse em marca dos tempos modernos

- A convicção profunda de que as injustiças sociais não se resolvem pela luta de classes mas pela aproximação das pessoas, de maneira a reconhecer-se a sua "eminente dignidade" levou-o a conviver com pobres e com ricos de maneira a esbaterem-se as diferenças.

- A certeza de que a caridade cristã é libertadora fez com que da caridade de assistência, por vezes indispensável, passasse a uma caridade de promoção e de desenvolvimento. "Que os agricultores aproveitem bem as sementes e as alfaias agrícolas porque para o ano não será possível continuar mandar-lhe trigo para os alimentar", escrevia S. Vicente de Paulo a um dos seus padres encarregado de distribuir alimentos.



III- Esta iniciativa de lhe escrever é não só para partilhar consigo a nossa alegria mas também para lhe garantir que pode contar com a colaboração de cada um dos grupos que constituem a "Família Vicentina" em Portugal para tornar viva, na sua comunidade, a herança espiritual de S. Vicente de Paulo e de Sta Luísa de Marillac. Para a concretização de qualquer acção neste sentido tome a liberdade de contactar o grupo que melhor responder às suas preocupações.


Colaboradores da Missão
Filhas da Caridade
Congregação da Missão
Juventude Mariana Vicentina
Sociedade de S. Vicnte de Pauto
Associação da Medalha Milagrosa


Família Vicentina,
Rua do Século, 152,2º

1200-437 Lisboa



terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Até sempre...



"Por ti diria tudo ou quase nada
Se não fosse esta fome esta saudade
De ser eterna...
Madrugada
Ou ser precária
Eternidade"


Rosa Lobato Faria


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

31JAN - 7FEV | Semana do Consagrado



Por decisão da última Assembleia Plenária da CEP, vamos celebrar e viver, pela primeira vez, de 31 de Janeiro a 7 de Fevereiro de 2010, a Semana do Consagrado. Uma iniciativa para ser concretizada nas dioceses e paróquias, comunidades cristãs e religiosas, em todos os espaços eclesiais.

A escolha do tema – “Vida Consagrada, solidária na esperança” – insere-se no conjunto de próximas iniciativas da CIRP e da UCESM em 2010, inspiradas pelo dinamismo da esperança cristã: a próxima semana de formação em Fátima reflectirá sobre “Vida Consagrada, mensageira de alegria e de esperança”; a Assembleia Geral da União das Conferências Europeias de Superiores/as Maiores, na Polónia, terá por tema “Vida Religiosa na Europa – histórias de esperança, esperança para a história”; várias iniciativas editoriais, abordadas por conhecidos historiadores para assinalar o centenário da expulsão das Ordens Religiosas, ajudar-nos-ão arenovar a nossa presença carismática na Igreja e na sociedade.

Para viver esta Semana, preparámos um cartaz alusivo e este opúsculo, que serão distribuídos por todas as paróquias, através dos serviços diocesanos da pastoral das vocações. Cabe aossecretariados regionais da CIRP fazer chegar os mesmos materiais a todas as comunidades religiosas e institutos seculares.

Além da mensagem tão relevante e interpeladora que D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro e Presidente da CEVM, partilha connosco, este opúsculo contém ainda uma sugestão devigília de oração e três propostas de meditação da Palavra, a partir dos textos litúrgicos da Festa da Apresentação de Maria. A oração Consagração do Cardeal Van Thuan, notável testemunha da
esperança e tão citado pelo Papa Bento XVI na encíclica “Spe salvi” sobre a esperança, encerrará este conjunto de subsídios, qual achega para celebrarmos e vivermos, de forma solidária e emcomunhão, esta Semana do Consagrado.

Que Maria, Mãe da Esperança, continue a suscitar em nós dinamismos solidários de testemunhas da esperança!


P. Manuel Joaquim Gomes Barbosa, scj
Presidente da CIRP



PARA VER OS MATERIAIS DA SEMANA DO CONSAGRADO, CLIQUE AQUI.