domingo, 30 de dezembro de 2012

Liturgia da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, 01.01.2013






SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS - ANO C 
Dia Mundial da Paz
01 de janeiro de 2013

Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes.

Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade da Mãe de Deus: somos convidados a olhar a figura de Maria, aquela que, com o seu sim ao projecto de Deus, nos ofereceu a figura de Jesus, o nosso libertador. Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI quis que, neste dia, os cristãos rezassem pela paz.

Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nunca nos deixa, mas que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude. As leituras de hoje exploram, portanto, diversas coordenadas. Elas têm a ver com esta multiplicidade de evocações. Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada, como bênção que nos proporciona a vida em plenitude.

Na segunda leitura, a liturgia evoca outra vez o amor de Deus, que enviou o seu “Filho” ao nosso encontro, a fim de nos libertar da escravidão da Lei e nos tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-Lhe “papá”.

O Evangelho mostra como a chegada do projecto libertador de Deus (que veio ao nosso encontro em Jesus) provoca alegria e contentamento por parte daqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os débeis. Convida-nos, também, a louvar a Deus pelo seu cuidado e amor e a testemunhar a libertação de Deus aos homens.

Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível ao projecto de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de salvação para o mundo.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu


sábado, 29 de dezembro de 2012

Liturgia da Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, 30.12.2012





FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ
Domingo dentro da Oitava do Natal - ANO C 
30 de dezembro de 2012


As leituras deste domingo complementam-se ao apresentar as duas coordenadas fundamentais a partir das quais se deve construir a família cristã: o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo a esses que estão mais perto de nós – os pais e demais familiares.

O Evangelho sublinha, sobretudo, a dimensão do amor a Deus: o projecto de Deus tem de ser a prioridade de qualquer cristão, a exigência fundamental, a que todas as outras se devem submeter. A família cristã constrói-se no respeito absoluto pelo projecto que Deus tem para cada pessoa.

A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos de todos os que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma mais especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.

A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu



terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Liturgia da Missa do Natal do Senhor, 25.12.2012





NATAL DO SENHOR – MISSA DO DIA - ANO C
25 de dezembro de 2012

O tema desta Eucaristia pode girar à volta da expressão “a Palavra fez-se carne e habitou entre nós”.

A primeira leitura anuncia a chegada de Deus ao meio do seu Povo. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao Povo de Deus uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria e pelos gritos de vitória.

A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projecto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.

O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a “Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho/“Palavra” é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o homem novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sábado, 22 de dezembro de 2012

Liturgia do IV Domingo do Tempo do Advento, 23.12.2012




IV Domingo do Tempo do Advento - Ano C
23 de dezembro de 2012


Nestes últimos dias antes do Natal, a mensagem fundamental da Palavra de Deus gira à volta da definição da missão de Jesus: propor um projecto de salvação e de libertação que leve os homens à descoberta da verdadeira felicidade.

O Evangelho sugere que esse projecto de Deus tem um rosto: Jesus de Nazaré veio ao encontro dos homens para apresentar aos prisioneiros e aos que jazem na escravidão uma proposta de vida e de liberdade. Ele propõe um mundo novo, onde os marginalizados e oprimidos têm lugar e onde os que sofrem encontram a dignidade e a felicidade. Este é um anúncio de alegria e de salvação, que faz rejubilar todos os que reconhecem em Jesus a proposta libertadora que Deus lhes faz. Essa proposta chega, tantas vezes, através dos limites e da fragilidade dos “instrumentos” humanos de Deus; mas é sempre uma proposta que tem o selo e a força de Deus.

A primeira leitura sugere que este mundo novo que Jesus, o descendente de David, veio propor é um dom do amor de Deus. O nome de Jesus é “a Paz”: Ele veio apresentar uma proposta de um “reino” de paz e de amor, não construído com a força das armas, mas construído e acolhido nos corações dos homens.

A segunda leitura sugere que a missão libertadora de Jesus visa o estabelecimento de uma relação de comunhão e de proximidade entre Deus e os homens. É necessário que os homens acolham esta proposta com disponibilidade e obediência – à imagem de Jesus Cristo – num “sim” total ao projecto de Deus.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Mensagem Natalícia de D. Antonino Dias, Bispo de Portalegre-Castelo Branco




Celebrar o Natal em Ano da Fé é centrá-lo verdadeiramente na Pessoa de Jesus Cristo e purificar as motivações e modos de o viver tornando-o mais verdadeiro e mais rico de sentido. O Santo Padre Bento XVI, neste Ano da Fé, convida a Igreja a conduzir os homens para a amizade com Jesus Cristo e lembra-lhe que “sucede, não poucas vezes, que os cristãos sintam maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Ora esse pressuposto não só deixou de existir como, frequentemente, acaba até negado” (Porta Fidei, 2). No Natal celebramos o nascimento de Jesus Cristo “autor e consumador da fé”; n’Ele, celebramos o encontro de Deus com os homens e dos homens com Deus; celebramos a Incarnação do Verbo, o primeiro e único acontecimento à escala do Universo capaz de fomentar a verdadeira globalização da humanidade com respeito pela autonomia e cultura dos povos e interessada pelo seu desenvolvimento e bem-estar. Este dinamismo imparável rumo à comunhão universal iniciada por Cristo, mesmo que o possamos julgar lento, vai acontecendo progressivamente porque está alicerçado na lei do Amor e na economia da Graça que enriquece e compromete na promoção da pessoa e na transformação do mundo. Na verdade, os construtores deste mundo novo em que Ele, o Menino do presépio, será tudo em todos, são, com a força do Espírito, todos e cada um dos cristãos já espalhados pelo mundo e também aqueles homens e mulheres de boa vontade que têm consciência da sua dignidade, do valor transcendente da pessoa, do sentido da sua existência e creem que esta vida não é realidade “última”, mas “penúltima”, como afirmava João Paulo II.

Celebrar o Natal no silêncio do presépio, e fora do buzinar consumista, ajuda a reavivar a fé, a penetrar um pouco mais no mistério do amor de Deus que vem para nos salvar e se revela em Cristo e por Cristo. Nas suas palavras e atos, nos seus silêncios e sofrimentos, na sua maneira de ser e de falar, tudo, tudo em Cristo é revelação do Pai. Por isso, Ele pôde dizer: “Quem me vê, vê o Pai”, e o Pai quis testemunhar: “Este é o meu Filho, o meu eleito: escutai-O” (cf. Catecismo da Igreja Católica, 516).

Com a luz que brota do presépio, congratulamo-nos com todas as pessoas de boa vontade que lutam pelos direitos humanos, pela verdade, pelo bem e pela justiça: são valores evangélicos; esperamos que cada cristão e cada família cristã se deixem conduzir e fortalecer pela pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, para que possam, com mais determinação ainda, prosseguir nesta alegria de O escutar, seguir e anunciar, sendo testemunhas credíveis da fé e da esperança.

Lembrando a crise que nos envolve, queremos estar próximos e solidários com todos aqueles que a sofrem e sentem mais dolorosamente. Porque somos cristãos, somos pessoas de esperança, daquela esperança que tem como fundamento e garante a pessoa de Jesus Cristo. Nas presentes circunstâncias, porém, pedimos a todos os diocesanos a solidariedade pessoal, familiar e de vizinhança, a partir da fé, para que a ninguém falte a beleza e a ternura do Natal, “Páscoa escondida”, e todos possam celebrar a vida, a família, a solidariedade e a fraternidade universal, alicerçada no amor do Deus Menino.
Feliz Natal para todos.

Antonino Dias
Bispo de Portalegre - Castelo Branco



sábado, 15 de dezembro de 2012

Liturgia do III Domingo do Tempo do Advento, 16.12.2012





III DOMINGO DO TEMPO DO ADVENTO - ANO C
16 de dezembro de 2012


O tema deste 3º Domingo pode girar à volta da pergunta: “e nós, que devemos fazer?” Preparar o “caminho” por onde o Senhor vem significa questionar os nossos limites, o nosso egoísmo e comodismo e operar uma verdadeira transformação da nossa vida no sentido de Deus.

O Evangelho sugere três aspectos onde essa transformação é necessária: é preciso sair do nosso egoísmo e aprender a partilhar; é preciso quebrar os esquemas de exploração e de imoralidade e proceder com justiça; é preciso renunciar à violência e à prepotência e respeitar absolutamente a dignidade dos nossos irmãos. O Evangelho avisa-nos, ainda, que o cristão é “baptizado no Espírito”, recebe de Deus vida nova e tem de viver de acordo com essa dinâmica.

A primeira leitura sugere que, no início, no meio e no fim desse “caminho de conversão”, espera-nos o Deus que nos ama. O seu amor não só perdoa as nossas faltas, mas provoca a conversão, transforma-nos e renova-nos. Daí o convite à alegria: Deus está no meio de nós, ama-nos e, apesar de tudo, insiste em fazer caminho connosco. A segunda leitura insiste nas atitudes correctas que devem marcar a vida de todos os que querem acolher o Senhor: alegria, bondade, oração.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sábado, 8 de dezembro de 2012

Liturgia do II Domingo do Advento, 09.12.2012





II DOMINGO DO ADVENTO - ANO C
09 de dezembro de 2012


Podemos situar o tema deste Domingo à volta da missão profética. Ela é um apelo à conversão, à renovação, no sentido de eliminar todos os obstáculos que impedem a chegada do Senhor ao nosso mundo e ao coração dos homens. Esta missão é uma exigência que é feita a todos os baptizados, chamados – neste tempo em especial – a dar testemunho da salvação/libertação que Jesus Cristo veio trazer.

O Evangelho, Lc 3, 4.6, apresenta-nos o profeta João Baptista, que convida os homens a uma transformação total quanto à forma de pensar e de agir, quanto aos valores e às prioridades da vida. Para que Jesus possa caminhar ao encontro de cada homem e apresentar-lhe uma proposta de salvação, é necessário que os corações estejam livres e disponíveis para acolher a Boa Nova do Reino. É esta missão profética que Deus continua, hoje, a confiar-nos.

A primeira leitura, Bar 5, 1-9, sugere que este “caminho” de conversão é um verdadeiro êxodo da terra da escravidão, para a terra da felicidade e da liberdade. Durante o percurso, somos convidados a despir-nos de todas as cadeias que nos impedem de acolher a proposta libertadora que Deus nos faz. A leitura convida-nos, ainda, a viver este tempo numa serena alegria, confiantes no Deus que não desiste de nos apresentar uma proposta de salvação, apesar dos nossos erros e dificuldades.

A segunda leitura, Filip 1, 4-6.8-11, chama a atenção para o facto de a comunidade se dever preocupar com o anúncio profético e dever manifestar, em concreto, a sua solidariedade para com todos aqueles que fazem sua a causa do Evangelho. Sugere, também, que a comunidade deve dar um verdadeiro testemunho de caridade, banindo as divisões e os conflitos: só assim ela dará testemunho do Senhor que vem.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sábado, 1 de dezembro de 2012

Liturgia do I Domingo do Advento, 02.12.2012





I DOMINGO DO TEMPO DO ADVENTO - ANO C
02 de dezembro de 2012

Neste 1º Domingo do Tempo do Advento, a Palavra de Deus apresenta-nos uma primeira abordagem à “vinda” do Senhor.

Na primeira leitura, pela boca do profeta Jeremias, o Deus da aliança anuncia que é fiel às suas promessas e vai enviar ao seu Povo um “rebento” da família de David. A sua missão será concretizar esse mundo sonhado de justiça e de paz: fecundidade, bem-estar, vida em abundância, serão os frutos da acção do Messias.

O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Messias filho de David, a anunciar a todos os que se sentem prisioneiros: “alegrai-vos, a vossa libertação está próxima. O mundo velho a que estais presos vai cair e, em seu lugar, vai nascer um mundo novo, onde conhecereis a liberdade e a vida em plenitude. Estai atentos, a fim de acolherdes o Filho do Homem que vos traz o projecto desse mundo novo”. É preciso, no entanto, reconhecê-l’O, saber identificar os seus apelos e ter a coragem de construir, com Ele, a justiça e a paz.

A segunda leitura convida-nos a não nos instalarmos na mediocridade e no comodismo, mas a esperar numa atitude activa a vinda do Senhor. É fundamental, nessa atitude, a vivência do amor: é ele o centro do nosso testemunho pessoal, comunitário, eclesial.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sábado, 24 de novembro de 2012

Liturgia da Solenidade de Cristo, Rei do Universo, 25.11.2012






Solenidade de Cristo, Rei do Universo - Ano B - XXXIV Domingo Comum
25 de novembro de 2012


No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. A Palavra de Deus que nos é proposta neste último domingo do ano litúrgico convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus; deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se concretiza de acordo com uma lógica própria, a lógica de Deus. O Evangelho, especialmente, explica qual é a lógica da realeza de Jesus.

A primeira leitura anuncia que Deus vai intervir no mundo, a fim de eliminar a crueza, a ambição, a violência, a opressão que marcam a história dos reinos humanos. Através de um “filho de homem” que vai aparecer “sobre as nuvens”, Deus vai devolver à história a sua dimensão de “humanidade”, possibilitando que os homens sejam livres e vivam na paz e na tranquilidade. Os cristãos verão nesse “filho de homem” vitorioso um anúncio da realeza de Jesus.

Na segunda leitura, o autor do Livro do Apocalipse apresenta Jesus como o Senhor do Tempo e da História, o princípio e o fim de todas as coisas, o “príncipe dos reis da terra”, Aquele que há-de vir “por entre as nuvens” cheio de poder, de glória e de majestade para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz. É, precisamente, a interpretação cristã dessa figura de “filho de homem” de que falava a primeira leitura.

O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, Jesus a assumir a sua condição de rei diante de Pontius Pilatus. A cena revela, contudo, que a realeza reivindicada por Jesus não assenta em esquemas de ambição, de poder, de autoridade, de violência, como acontece com os reis da terra. A missão “real” de Jesus é dar “testemunho da verdade”; e concretiza-se no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom da vida.



Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sábado, 17 de novembro de 2012

Liturgia do XXXIII Domingo do Tempo Comum, 18.11.2012






XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B 
18 de novembro de 2012


A liturgia do 33º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos, fundamentalmente, um convite à esperança. Convida-nos a confiar nesse Deus libertador, Senhor da história, que tem um projecto de vida definitiva para os homens. Ele vai – dizem os nossos textos – mudar a noite do mundo numa aurora de vida sem fim.

A primeira leitura anuncia aos crentes perseguidos e desanimados a chegada iminente do tempo da intervenção libertadora de Deus para salvar o Povo fiel. É esta a esperança que deve sustentar os justos, chamados a permanecerem fiéis a Deus, apesar da perseguição e da prova. A sua constância e fidelidade serão recompensadas com a vida eterna.

No Evangelho, Jesus garante-nos que, num futuro sem data marcada, o mundo velho do egoísmo e do pecado vai cair e que, em seu lugar, Deus vai fazer aparecer um mundo novo, de vida e de felicidade sem fim. Aos seus discípulos, Jesus pede que estejam atentos aos sinais que anunciam essa nova realidade e disponíveis para acolher os projectos, os apelos e os desafios de Deus.

A segunda leitura lembra que Jesus veio ao mundo para concretizar o projecto de Deus no sentido de libertar o homem do pecado e de o inserir numa dinâmica de vida eterna. Com a sua vida e com o seu testemunho, Ele ensinou-nos a vencer o egoísmo e o pecado e a fazer da vida um dom de amor a Deus e aos irmãos. É esse o caminho do mundo novo e da vida definitiva.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

domingo, 11 de novembro de 2012

Mensagem do Bispo de Portalegre e Castelo Branco para a Semana de Oração pelos Seminários 2012





MENSAGEM DO BISPO DE PORTALEGRE-CASTELO BRANCO 


Semana de Oração pelos Seminários 2012
11 a 18 e novembro


"Anunciar com Esperança"


O Concílio Vaticano II teve como um dos principais objectivos a renovação de toda a Igreja. Num dos seus documentos, declarou que este desejo de renovação “depende, em grande parte, do ministério sacerdotal, animado do Espírito de Cristo” e proclamou “a grande importância da formação sacerdotal” (OT1). Durante esta Semana dos Seminários que decorre de 11 a 18 de Novembro, somos convidados a ter presente, de forma especial, o Seminário, os nossos seminaristas e quem os acompanha.

O Seminário continua a ser o “coração da Diocese” pois esta não pode viver sem o ministério ordenado. Jesus Cristo quis que os seus discípulos “formassem um só corpo” e, para isso, “constituiu, de entre os fiéis, alguns como ministros, os quais, na sociedade dos crentes, possuíssem o sagrado poder da Ordem para oferecer o sacrifício, perdoar os pecados e exercer oficialmente o múnus sacerdotal em nome de Cristo a favor dos homens” (PO 2).

Este serviço à comunidade cristã, porém, exige formação adequada e atenta que encontra no Seminário o espaço normal e privilegiado, apesar de toda a complexidade que a arte de educar envolve e os tempos reclamam. Os alunos da nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco, porque são poucos, estão integrados no Seminário do Patriarcado de Lisboa e, a partir de lá, frequentam também a Universidade Católica. A escassez não nos deve levar ao desânimo, deve levar, isso sim, a entender cada vez mais a responsabilidade que nos cabe em pedir operários ao Senhor da messe, em promover uma pastoral paroquial e diocesana toda ela imbuída do espírito vocacional, e a respeitar o processo e dinamismos vocacionais sem ignorar que a crise de vocações é também uma crise de fé. Como vos dizia na Carta Pastoral, “não podemos pensar a pastoral vocacional como uma espécie de exercício de retórica em que se convence alguém de alguma coisa.

A pastoral vocacional deve ser, antes de mais, um processo que favoreça o encontro de cada um com Deus, na vida íntima de oração, e, numa segunda fase, àqueles que já conhecem Jesus Cristo e por isso se questionam sobre o plano de Deus a seu respeito, ajudá-los a conhecer e descobrir a multiplicidade de possibilidades, desde a vida matrimonial à vida consagrada, desde o ministério ordenado ao laicado comprometido”.

Nesta Semana dos Seminários, pensando mais na vocação ao ministério ordenado, apelamos a todas as comunidades paroquiais, movimentos e obras de apostolado que não se dispensem de reflectir e falar destes caminhos tão necessários e de promover uma oração vocacional concreta, não esquecendo de pedir e valorizar também a oração dos doentes e idosos. Sem esquecer que o primeiro seminário é a família, o dever de fomentar as vocações é de toda a comunidade cristã.


D. Antonino Eugénio Fernandes Dias 
Bispo de Portalegre - Castelo Branco



sábado, 10 de novembro de 2012

Liturgia do XXXII Domingo do Tempo Comum, 11.11.2012





XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
11 de novembro de 2012


A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum fala-nos do verdadeiro culto, do culto que devemos prestar a Deus. A Deus não interessam grandes manifestações religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projectos, de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa vida em benefício dos nossos irmãos.

A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de uma mulher pobre de Sarepta, que, apesar da sua pobreza e necessidade, está disponível para acolher os apelos, os desafios e os dons de Deus. A história dessa viúva que reparte com o profeta os poucos alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, mas são geradoras de vida e de vida em abundância.

O Evangelho diz, através do exemplo de outra mulher pobre, de outra viúva, qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que eles sejam capazes de Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde e generosa (que é sempre fecunda), num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.

A segunda leitura oferece-nos o exemplo de Cristo, o sumo-sacerdote que entregou a sua vida em favor dos homens. Ele mostrou-nos, com o seu sacrifício, qual é o dom perfeito que Deus quer e que espera de cada um dos seus filhos. Mais do que dinheiro ou outros bens materiais, Deus espera de nós o dom da nossa vida, ao serviço desse projecto de salvação que Ele tem para os homens e para o mundo.



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Beneditinos 
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sábado, 3 de novembro de 2012

Liturgia do XXXI Domingo do Tempo Comum, 04.11.2012




XXXI Domingo do Tempo Comum - Ano B
04 de novembro de 2012


A liturgia do 31° Domingo do Tempo Comum diz-nos que o amor está no centro da experiência cristã. O caminho da fé que, dia a dia, somos convidados a percorrer, resume-se no amor Deus e no amor aos irmãos - duas vertentes que não se excluem, antes se complementam mutuamente.

A primeira leitura apresenta-nos o início do "Shema' Israel" - a solene proclamação de fé que todo o israelita devia fazer diariamente. É uma afirmação da unicidade de Deus e um convite a amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças.

O Evangelho diz-nos, de forma clara e inquestionável, que toda a experiência de fé do discípulo de Jesus se resume no amor - amor a Deus e amor aos irmãos. Os dois mandamentos não podem separar-se: "amar a Deus" é cumprir a sua vontade e estabelecer com os irmãos relações de amor, de solidariedade, de partilha, de serviço, até ao dom total da vida. Tudo o resto é explicação, desenvolvimento, aplicação à vida prática dessas duas coordenadas fundamentais da vida cristã.

A segunda leitura apresenta-nos Jesus Cristo como o sumo-sacerdote que veio ao mundo para cumprir o projecto salvador do Pai e para oferecer a sua vida em doação de amor aos homens. Cristo, com a sua obediência ao Pai e com a sua entrega em favor dos homens, diz-nos qual a melhor forma de expressarmos o nosso amor a Deus.



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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Dia dos Fiéis Defuntos




EUCARISTIA DE FINADOS NA PARÓQUIA DE ALFERRAREDE NO DIA DE FINADOS (2 DE NOVEMBRO):

8h - No Cemitério de Alferrarede
19h - Na Igreja Matriz de Alferrarede

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Solenidade de Todos os Santos




Hoje a Igreja universal celebra a festa daqueles que se comprometeram com Deus Pai, com o seu Reino de bondade, de justiça e de amor e, em nome Jesus Cristo, se comprometeram de maneira radical, também, com os seus semelhantes. Por isso, nesta festa, todo o povo cristão é convidado a entrar em comunhão com Deus e com todo o homem de boa vontade. 

Como Jesus de Nazaré, somos convidados a fazer de nossa vida uma eucaristia, uma oferenda viva. Na Igreja antiga, os santos eram entregues às chamas, às feras, às torturas cruéis. 

Hoje, também, milhares de santos são entregues à morte, são torturados pela fome, pelo desemprego, pela doença, e silenciados pela repressão, pela intimidação, pelas ameaças de morte dos que se julgam senhores deste mundo. 

Mas é nas entranhas dos que sofrem, dos aflitos, dos esquecidos, que germinam, nascem e dão fruto as sementes do Evangelho de Jesus Cristo. Desta maneira, a festa de hoje é também a festa dos santos de nossos dias, essa numerosa multidão cujo testemunho vivo é fonte perene de renovação para a Igreja.

sábado, 27 de outubro de 2012

Liturgia do XXX Domingo do Tempo Comum, 28.10.2012






XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
28 de outubro de 2012


A liturgia do 30º Domingo Comum fala-nos da preocupação de Deus em que o homem alcance a vida verdadeira e aponta o caminho que é preciso seguir para atingir essa meta. De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, o homem chega à vida plena, aderindo a Jesus e acolhendo a proposta de salvação que ele nos veio apresentar.

A primeira leitura, Jer 31, 7-9, afirma que, mesmo nos momentos mais dramáticos da caminhada histórica de Israel, quando o Povo parecia privado definitivamente de luz e de liberdade, Deus estava lá, preocupando-se em libertar o seu Povo e em conduzi-lo pela mão, com amor de pai, ao encontro da liberdade e da vida plena.

A segunda leitura, Hebr 5, 1-6, apresenta Jesus como o sumo-sacerdote que o Pai chamou e enviou ao mundo a fim de conduzir os homens à comunhão com Deus. Com esta apresentação, o autor deste texto sugere, antes de mais, o amor de Deus pelo seu Povo; e, em segundo lugar, pede aos crentes que "acreditem" em Jesus - isto é, que escutem atentamente as propostas que ele veio fazer, que as acolham no coração e que as transformem em gestos concretos de vida.

No Evangelho, Mc 10, 46-52, o catequista Marcos propõe-nos o caminho de Deus para libertar o homem das trevas e para o fazer nascer para a luz. Como Bartimeu, o cego, os crentes são convidados a acolher a proposta que Jesus lhes veio trazer, a deixar decididamente a vida velha e a seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida. Dessa forma, garante-nos Marcos, poderemos passar da escravidão à liberdade, da morte à vida.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu


domingo, 21 de outubro de 2012

Dia Mundial das Missões - Mensagem do Papa Bento XVI



21 de Outubro de 2012
Dia Mundial das Missões



MENSAGEM DO PAPA BENTO XIV PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES 2012


«Chamados a fazer brilhar a Palavra da verdade»
(Carta ap. Porta fidei, 6)


Queridos irmãos e irmãs!

Neste ano, a celebração do Dia Mundial das Missões reveste-se dum significado muito particular. A ocorrência do cinquentenário do inicío do Concílio Vaticano II, a abertura do Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos cujo tema é a nova evangelização concorrem para reafirmar a vontade da Igreja se empenhar, com maior coragem e ardor, na missio ad gentes, para que o Evangelho chegue até aos últimos confins da terra. 

Com a participação dos Bispos católicos vindos de todos os cantos da terra, o Concílio Ecuménico Vaticano II constituiu um sinal luminoso da universalidade da Igreja pelo número tão elevado de Padres conciliares que nele se congregou, pela primeira vez, provenientes da Ásia, da África, da América Latina e da Oceânia. Tratava-se de Bispos missionários e Bispos autóctones, Pastores de comunidades disseminadas entre populações não-cristãs, que trouxeram para a Assembleia conciliar a imagem duma Igreja presente em todos os continentes e se fizeram intérpretes das complexas realidades do então chamado «Terceiro Mundo». Enriquecidos com a experiência própria de Pastores de Igrejas jovens e em vias de formação, apaixonados pela difusão do Reino de Deus, eles contribuíram de maneira relevante para se reafirmar a necessidade e a urgência da evangelização ad gentes e, consequentemente, colocar no centro da eclesiologia a natureza missionária da Igreja.


Eclesiologia missionária

Hoje uma tal visão não esmoreceu; antes, tem conhecido uma fecunda reflexão teológica e pastoral e, ao mesmo tempo, repropõe-se com renovada urgência, porque aumentou o número daqueles que ainda não conhecem Cristo. «Os homens, à espera de Cristo, constituem ainda um número imenso», afirmava o Beato João Paulo II na Encíclica Redemptoris missio sobre a validade permanente do mandato missionário; e acrescentava: «Não podemos ficar tranquilos, ao pensar nos milhões de irmãos e irmãs nossas, também eles redimidos pelo sangue de Cristo, que ignoram ainda o amor de Deus» (n. 86). Por minha vez, ao proclamar o Ano da Fé, escrevi que Cristo «hoje, como outrora, envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra» (Carta ap. Porta fidei, 7). E esta proclamação – como referia o Servo de Deus Paulo VI, na Exortação apostólica Evangelii nuntiandi – «não é para a Igreja uma contribuição facultativa: é um dever que lhe incumbe, por mandato do Senhor Jesus, a fim de que os homens possam acreditar e ser salvos. Sim, esta mensagem é necessária; ela é única e não poderia ser substituída» (n. 5). Por conseguinte, temos necessidade de reaver o mesmo ímpeto apostólico das primeiras comunidades cristãs, que, apesar de pequenas e indefesas, foram capazes, com o anúncio e o testemunho, de difundir o Evangelho por todo o mundo conhecido de então.

Por isso não surpreende que tanto o Concílio Vaticano II como o Magistério sucessivo da Igreja insistam, de modo especial, sobre o mandato missionário que Cristo confiou aos seus discípulos e que deve ser empenho de todo o Povo de Deus: Bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas e leigos. O cuidado de anunciar o Evangelho em toda a terra compete, primariamente, aos Bispos enquanto responsáveis directos da evangelização no mundo, quer como membros do Colégio Episcopal, quer como Pastores das Igrejas particulares. Efectivamente, eles «foram consagrados não apenas para uma diocese, mas para a salvação de todo o mundo» (João Paulo II, Carta enc.Redemptoris missio, 63), sendo o Bispo «um pregador da fé, que conduz a Cristo novos discípulos» (Ad gentes, 20) e «torna presentes e como que palpáveis o espírito e o ardor missionário do Povo de Deus, de maneira que toda a diocese se torna missionária» (Ibid., 38).


A prioridade da evangelização

Assim, para um Pastor, o mandato de pregar o Evangelho não se esgota com a solicitude pela porção do Povo de Deus confiada aos seus cuidados pastorais, nem com o envio de qualquer sacerdote, leigo ou leiga fidei donum. O referido mandato deve envolver toda a actividade da Igreja particular, todos os seus sectores, em suma, todo o seu ser e operar: indicou-o claramente o Concílio Vaticano II, e o Magistério sucessivo reiterou-o com vigor. Isto exige que estilos de vida, planos pastorais e organização diocesana se adeqúem, constantemente, a esta dimensão fundamental de ser Igreja, sobretudo num mundo como o nosso em contínua transformação. E o mesmo vale para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica e também para os Movimentos eclesiais: todos os elementos que compõem o grande mosaico da Igreja devem sentir-se fortemente interpelados pelo mandato de pregar o Evangelho para que Cristo seja anunciado em toda a parte. Nós, Pastores, com os religiosos, as religiosas e todos os fiéis em Cristo, devemos seguir as pegadas do apóstolo Paulo, o qual, «prisioneiro de Cristo pelos gentios» (Ef 3, 1), trabalhou, sofreu e lutou para fazer chegar o Evangelho ao meio dos gentios (cf. Col 1, 24-29), sem poupar energias, tempo e meios para dar a conhecer a Mensagem de Cristo.

Também hoje a missão ad gentes deve ser o horizonte constante e o paradigma de toda a actividade eclesial, porque a própria identidade da Igreja é constituída pela fé no Mistério de Deus, que se revelou em Cristo para nos dar a salvação, e pela missão de O testemunhar e anunciar ao mundo até ao seu regresso. Como São Paulo, devemos ser solícitos pelos que estão longe, por quantos ainda não conhecem Cristo nem experimentaram a paternidade de Deus, conscientes de que «a cooperação se alarga hoje para novas formas, não só no âmbito da ajuda económica mas também no da participação directa» na evangelização (João Paulo II, Carta enc. Redemptoris missio, 82). A celebração do Ano da Fé e do Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização serão ocasiões propícias para um relançamento da cooperação missionária, sobretudo nesta segunda dimensão.


Fé e anúncio

O anseio de anunciar Cristo impele-nos também a ler a história para nela vislumbrarmos os problemas, aspirações e esperanças da humanidade que Cristo deve sanar, purificar e colmatar com a sua presença. De facto, a sua Mensagem é sempre actual, penetra no próprio coração da história e é capaz de dar resposta às inquietações mais profundas de cada homem. Por isso a Igreja, em todos os seus componentes, deve estar ciente de que «os horizontes imensos da missão eclesial e a complexidade da situação presente requerem hoje modalidades renovadas para se poder comunicar eficazmente a Palavra de Deus» (Bento XVI, Exort. ap. pós-sinodal Verbum Domini, 97). Isto exige, antes de mais, uma renovada adesão de fé pessoal e comunitária ao Evangelho de Jesus Cristo, «num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver» (Carta ap. Porta fidei, 8).

Com efeito, um dos obstáculos ao ímpeto da evangelização é a crise de fé, patente não apenas no mundo ocidental mas também em grande parte da humanidade, que no entanto tem fome e sede de Deus e deve ser convidada e guiada para o pão da vida e a água viva, como a Samaritana que vai ao poço de Jacob e fala com Cristo. Como narra o Evangelista João, o caso desta mulher é particularmente significativo (cf. Jo 4, 1-30): encontra Jesus, que começa por lhe pedir de beber mas depois fala-lhe duma água nova, capaz de apagar a sede para sempre. Inicialmente a mulher não entende, detém-se ao nível material, mas lentamente é guiada pelo Senhor fazendo um caminho de fé que a leva a reconhecê-Lo como o Messias. E a este propósito afirma Santo Agostinho: «Depois de ter acolhido no coração Cristo Senhor, que mais poderia fazer [aquela mulher] senão deixar ali o cântaro e correr a anunciar a boa nova?» (In Ioannis Ev.,15, 30). O encontro com Cristo como Pessoa viva que sacia a sede do coração só pode levar ao desejo de partilhar com os outros a alegria desta presença e de a dar a conhecer para que todos a possam experimentar. É preciso reavivar o entusiasmo da comunicação da fé, para se promover uma nova evangelização das comunidades e dos países de antiga tradição cristã que estão a perder a referência a Deus, e deste modo voltarem a descobrir a alegria de crer. A preocupação de evangelizar não deve jamais ficar à margem da actividade eclesial e da vida pessoal do cristão, mas há-de caracterizá-la intensamente, cientes de sermos destinatários e ao mesmo tempo missionários do Evangelho. O ponto central do anúncio permanece sempre o mesmo: o Kerigma de Cristo morto e ressuscitado pela salvação do mundo, o Kerigma do amor absoluto e total de Deus por cada homem e cada mulher, cujo ponto culminante se situa no envio do Filho eterno e unigénito, o Senhor Jesus, que não desdenhou assumir a pobreza da nossa natureza humana, amando-a e resgatando-a do pecado e da morte por meio da oferta de Si mesmo na cruz.

A fé em Deus, neste desígnio de amor realizado em Cristo é, antes de mais, um dom e um mistério que se há-de acolher no coração e na vida e pelo qual se deve agradecer sempre ao Senhor. Mas a fé é um dom que nos foi concedido para ser partilhado; é um talento recebido para que dê fruto; é uma luz que não deve ficar escondida, mas iluminar toda a casa. É o dom mais importante que recebemos na nossa vida e que não podemos guardar para nós mesmos.


O anúncio faz-se caridade

«Ai de mim, se eu não evangelizar!»: dizia o apóstolo Paulo (1 Cor 9, 16). Esta frase ressoa, com força, aos ouvidos de cada cristão e de cada comunidade cristã em todos os Continentes. Mesmo nas Igrejas dos territórios de missão, Igrejas em grande parte jovens e frequentemente de recente fundação, já se tornou uma dimensão conatural a missionariedade, apesar de elas mesmas precisarem ainda de missionários. Muitos sacerdotes, religiosos e religiosas, de todas as partes do mundo, numerosos leigos e até mesmo famílias inteiras deixam os seus próprios países, as suas comunidades locais e vão para outras Igrejas testemunhar e anunciar o Nome de Cristo, no qual encontra a salvação a humanidade. Trata-se duma expressão de profunda comunhão, partilha e caridade entre as Igrejas, para que cada homem possa ouvir, pela primeira vez ou de novo, o anúncio que cura e aproximar-se dos Sacramentos, fonte da verdadeira vida.

Associadas com este sinal sublime da fé que se transforma em caridade, estão as Pontifícias Obras Missionárias, instrumento ao serviço da cooperação na missão universal da Igreja no mundo, que recordo e agradeço. Através da sua acção, o anúncio do Evangelho torna-se também intervenção a favor do próximo, justiça para com os mais pobres, possibilidade de instrução nas aldeias mais distantes, assistência médica em lugares remotos, emancipação da miséria, reabilitação de quem vive marginalizado, apoio ao desenvolvimento dos povos, superação das divisões étnicas, respeito pela vida em todas as suas fases.

Queridos irmãos e irmãs, invoco sobre a obra de evangelização ad gentes, e de modo particular sobre os seus obreiros, a efusão do Espírito Santo, para que a Graça de Deus a faça avançar mais decididamente na história do mundo. Apraz-me rezar assim com o Beato John Henry Newman: «Acompanhai, Senhor, os vossos missionários nas terras a evangelizar, colocai as palavras certas nos seus lábios, tornai frutuosa a sua fadiga». Que a Virgem Maria, Mãe da Igreja e Estrela da Evangelização, acompanhe todos os missionários do Evangelho.

Vaticano, 6 de Janeiro – Solenidade da Epifania do Senhor – de 2012.

BENEDICTUS PP. XVI

sábado, 20 de outubro de 2012

Liturgia do XXIX Domingo do Tempo Comum, 21.10.2012





XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
21 de outubro de 2012


A liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum lembra-nos, mais uma vez, que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo. Convida-nos a prescindir dos nossos projectos pessoais de poder e de grandeza e a fazer da nossa vida um serviço aos irmãos. É no amor e na entrega de quem serve humildemente os irmãos que Deus oferece aos homens a vida eterna e verdadeira.

A primeira leitura apresenta-nos a figura de um “Servo de Deus”, insignificante e desprezado pelos homens, mas através do qual se revela a vida e a salvação de Deus. Lembra-nos que uma vida vivida na simplicidade, na humildade, no sacrifício, na entrega e no dom de si mesmo não é, aos olhos de Deus, uma vida maldita, perdida, fracassada; mas é uma vida fecunda e plenamente realizada, que trará libertação e esperança ao mundo e aos homens.

No Evangelho, Jesus convida os discípulos a não se deixarem manipular por sonhos pessoais de ambição, de grandeza, de poder e de domínio, mas a fazerem da sua vida um dom de amor e de serviço. Chamados a seguir o Filho do Homem “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida”, os discípulos devem dar testemunho de uma nova ordem e propor, com o seu exemplo, um mundo livre do poder que escraviza.

Na segunda leitura, o autor da Carta aos Hebreus fala-nos de um Deus que ama o homem com um amor sem limites e que, por isso, está disposto a assumir a fragilidade dos homens, a descer ao seu nível, a partilhar a sua condição. Ele não Se esconde atrás do seu poder e da sua omnipotência, mas aceita descer ao encontro homens para lhes oferecer o seu amor.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Jornadas Missionárias Diocesanas e Assembleia Diocesana em Cernache do Bonjardim




Aproveitando as Jornadas Missionárias Diocesanas em Cernache do Bonjardim, irá após o almoço, realizar-se a Assembleia Diocesana e de seguida a Eucaristia, marcando o início do Ano da Fé na nossa Diocese.

O dia 20 de Outubro será um dia diocesano cheio de significado. Das 10h00 até ao almoço, realizamos a jornada diocesana das missões (entre nós, habitualmente, na véspera do Dia Mundial das Missões). Crianças, jovens e adultos vão querer participar nas actividades programadas por grupos etários. Três Secretariados diocesanos estão empenhados nesta acção: o das Missões, auxiliado pelo da Catequese e pelo da Pastoral juvenil.

Das 14h30 às 15h30, o Secretariado diocesano da Pastoral apresenta as principais actividades que, no âmbito da diocese, nos mobilizarão no Ano Pastoral de 2012/13. A atenção centra-se principalmente nas actividades do Sínodo Diocesano. E de entre todas, sobressairá a reunião periódica dos grupos sinodais paroquiais, entre Novembro deste ano e Junho de 2013.

Finalmente, pelas 16h00, o Senhor Bispo preside à Eucaristia e procede à solene abertura do Ano da Fé, na diocese. O ano da fé, convocado pelo Papa Bento XVI, prolongar-se-á de 11 de Outubro de 2012 (50º aniversario da abertura do II Concilio do Vaticano e 20º da publicação do Catecismo da Igreja Católica), a 24 de Novembro de 2013. Neste dia, serão distribuídos vários símbolos da Fé, nomeadamente: cada arciprestado receberá um cirio, que percorrerá as respectivas paróquias; um cirio para estar presente nos lares e à sua volta e da Palavra de Deus, cada família professe a fé e reze; um pratinho em barro (artesanato de Flor da Rosa). Quer os cirios, quer o pratinho têm dizeres apropriados ao evento.

sábado, 13 de outubro de 2012

Liturgia do XXVIII Domingo do Tempo Comum, 14.10.2012




XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
14 de outubro de 2012


A liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum convida-nos a reflectir sobre as escolhas que fazemos; recorda-nos que nem sempre o que reluz é ouro e que é preciso, por vezes, renunciar a certos valores perecíveis, a fim de adquirir os valores da vida verdadeira e eterna.

Na primeira leitura, um “sábio” de Israel apresenta-nos um “hino à sabedoria”. O texto convida-nos a adquirir a verdadeira “sabedoria” (que é um dom de Deus) e a prescindir dos valores efémeros que não realizam o homem. O verdadeiro “sábio” é aquele que escolheu escutar as propostas de Deus, aceitar os seus desafios, seguir os caminhos que Ele indica.

O Evangelho apresenta-nos um homem que quer conhecer o caminho para alcançar a vida eterna. Jesus convida-o renunciar às suas riquezas e a escolher “caminho do Reino” – caminho de partilha, de solidariedade, de doação, de amor. É nesse caminho – garante Jesus aos seus discípulos – que o homem se realiza plenamente e que encontra a vida eterna.

A segunda leitura convida-nos a escutar e a acolher a Palavra de Deus proposta por Jesus. Ela é viva, eficaz, actuante. Uma vez acolhida no coração do homem, transforma-o, renova-o, ajuda-o a discernir o bem e o mal e a fazer as opções correctas, indica-lhe o caminho certo para chegar à vida plena e definitiva.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Liturgia do XXVII Domingo do Tempo Comum, 07.10.2012




XXVII Domingo do Tempo Comum - Ano B 
07 de outubro de 012


As leituras do 27º Domingo Comum apresentam, como tema principal, o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher: formar uma comunidade de amor, estável e indissolúvel, que os ajude mutuamente a realizarem-se e a serem felizes. Esse amor, feito doação e entrega, será para o mundo um reflexo do amor de Deus.

A primeira leitura, Gen 2, 18-24 diz-nos que Deus criou o homem e a mulher para se completarem, para se ajudarem, para se amarem. Unidos pelo amor, o homem e a mulher formarão "uma só carne". Ser "uma só carne", implica viverem em comunhão total um com o outro, dando-se um ao outro, partilhando a vida um com o outro, unidos por um amor que é mais forte do que qualquer outro vínculo.

No Evangelho, Mc 10, 2-16 Jesus, confrontado com a Lei judaica do divórcio, reafirma o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher: eles foram chamados a formar uma comunidade estável e indissolúvel de amor, de partilha e de doação. A separação não está prevista no projecto ideal de Deus, pois Deus não considera um amor que não seja total e duradouro. Só o amor eterno, expresso num compromisso indissolúvel, respeita o projecto primordial de Deus para o homem e para a mulher.

A segunda leitura, Hebr 2, 9-11 lembra-nos a "qualidade" do amor de Deus pelos homens... Deus amou de tal forma os homens, que enviou ao mundo o seu Filho único "em proveito de todos". Jesus, o Filho, solidarizou-se com os homens, partilhou a debilidade dos homens e, cumprindo o projecto do Pai, aceitou morrer na cruz para dizer aos homens que a vida verdadeira está no amor que se dá até às últimas consequências. Ligando o texto da Carta aos Hebreus com o tema principal da liturgia deste Domingo, podemos dizer que o casal cristão deve testemunhar, com a sua doação sem limites e com a sua entrega total, o amor de Deus pela humanidade.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Plano de Atividades JMV Alferrarede 2012/2013

Plano de Atividades JMV Alferrarede 2012-2013



SETEMBRO

01
Encontro no Salão Paroquial

02
Animação da Eucaristia

08
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

14-16
Festejos de Nossa Senhora do Rosário

22
VIII Encontro Nacional da Família Vicentina (Fátima)

27
Dia de São Vicente de Paulo

28-30
Acantonamento da JMV de Alferrarede


OUTUBRO

04-07
Convívio Fraterno (Proença-a-Nova)

06
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

06
III Jornadas do Centro Local de Paialvo

07
Animação da Eucaristia

13
Celebração Mariana

13-14
Encontro Pós-21 Região Sul JMV (Carvalhal)

19-20
Jornadas Nacionais da Pastoral Juvenil (Fátima)

20
Jornada Missionária, Assembleia Diocesana e abertura Ano da Fé (Cernache)

27
Encontro no Salão Paroquial


NOVEMBRO

03-04
Encontro “All We Win” (Fátima)

04
X Festival da Canção JMV (Fátima)

09
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

10
Animação da Eucaristia

17
Celebração Mariana

24
Encontro no Salão Paroquial

25
Encontro Regional Sul JMV

27
 Aniversário da 2.ª aparição de N. Sra. a Santa Catarina de Labouré


DEZEMBRO

01
Ida a Mem Soares (Comemoração do aniversário da 2.ª aparição)

02
Animação da Eucaristia

08
Admissão e passagem de etapa na JMV de Alferrarede

08
Celebração de Advento

15
Recoleção de Advento (Vila de Rei)

15-16
Festa de Natal das Pessoas Sem-Abrigo em Lisboa

17
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

20
Visita de Natal ao Centro de Dia

21
Festa de Natal para crianças carenciadas

22
Jantar de Natal da JMV de Alferrarede

26-02
Encontro Europeu Taizé (Roma)


JANEIRO

04-05
Cantares dos Reis

05
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

12
Formação de animadores (YOUTH TRAVEL – Sardoal)

13
Animação da Eucaristia

19
Celebração Mariana

19
Encontro no Salão Paroquial

26-27
Encontro Eneagrama (Cernache do Bonjardim)


FEVEREIRO

02
Encontro no Salão Paroquial

03
Animação da Eucaristia

08-11
Encontro Sub16 Região Sul

08-11
Convívio Fraterno (Proença-a-Nova)

09
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

11
Baile de Carnaval

16
Celebração Quaresmal

16-17
Retiro Quaresmal (Alcains)

23
Encontro no Salão Paroquial


MARÇO

02
Encontro no Salão Paroquial

03
Animação da Eucaristia

09
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

12
Dia Jovem EMRC

16
Via Sacra na Paróquia de Alferrarede

22-26
Acantonamento JMV (Castelo de Vide)

23 E
ncontro no Salão Paroquial

27
Visita de Páscoa ao Centro de Dia

28-31
Semana Santa na Paróquia de Alferrarede


ABRIL

06
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

07
Animação da Eucaristia

13
Assembleia Nacional JMV e Conselho Nacional Alargado (Fátima)

20
JAJ Arciprestado de Abrantes

20
Celebração Mariana

27
Encontro no Salão Paroquial


MAIO

04-05
Encontro Fátima Jovem 2013 (Fátima)

11
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

12
Animação da Eucaristia

18
Encontro no Salão Paroquial

25-26
Vigília Mariana Regional Sul

A def.
Orientação do Rosário na Paróquia de Alferrarede


JUNHO

01
Encontro no Salão Paroquial

02
Animação da Eucaristia

08
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

09
Venda de manjericos

15
Celebração Mariana

22
Encontro no Salão Paroquial

29
 Encontro no Salão Paroquial


JULHO

06
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

07
Animação da Eucaristia

13
Encontro no Salão Paroquial

18
Aniversário da 1.ª aparição de N. Sra. a Santa Catarina de Labouré

20
Celebração Mariana

19-21
Encontro Internacional Jovens Vicentinos (Belo Horizonte – Brasil)

23-28
Jornada Mundiais da Juventude 2013 (Rio de Janeiro – Brasil)

27
Encontro no Salão Paroquial


AGOSTO

03
Encontro no Salão Paroquial

04
Animação da Eucaristia

10
Distribuição dos alimentos do Banco Alimentar

17
Encontro no Salão Paroquial

21-25
XXIX Encontro Nacional da JMV (Felgueiras)

28-01
Colónia de férias da Região Sul