sábado, 30 de março de 2013

Liturgia do Domingo de Páscoa, 31.03.2013




SOLENIDADE DA PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR - ANO C
31 de março de 2013


A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto. 

A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens. 

O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem nunca ser geradores de vida nova; e o discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta – a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira. 

A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo Baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última fronteira da nossa finitude.





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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

segunda-feira, 25 de março de 2013

Mensagem do Padre Carlos Almeida para a Semana Santa 2013




Viver o Evangelho

A cruz desnudada Temos à nossa frente mais uma Semana Santa. Em cada Semana Santa confronto-me, uma vez mais, com esta verdade profunda e talvez mais difícil. Viver o Evangelho hoje não é fácil. Desafia-me a dar a vida. Esta semana faz-me lembrar o tempo em que os poderosos parecem vencer, os cínicos dizem a sua palavra cruel e o justo permanece calado e consequentemente morre. Como é difícil, Senhor entender e aceitar tudo isto. Talvez o mais importante nesta hora seja calar-me. Contemplar o silêncio e porque não decidir-me acompanhar-te. Tentar descobrir o que nos revela este tríduo. O Amor, a entrega, a espera a soledade, a coerência, a bem-aventurança, a justiça dos inocentes. Afinal de contas é tudo isto que está em jogo. 


Nudez

E chamando os seus discípulos disse-lhes: «quem quiser seguir-me negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me» (Mc 8,34) 
Neste tempo quero vestir-me de seguranças. Coloco um manto que me proteja dos olhares hostis. Arranjo a todo o custo um traje de gala como uma armadura, para não me confrontar e aprofundar os meus medos. Cubro-me com uma máscara que convença. Contudo, Senhor estás despojado, ferido, permaneces firme diante de tudo e todos, até as tuas roupas são sorteadas, aí recordas-me que às vezes é preciso saber ficar na intempérie. Sem armas nem riqueza, sem outra ferramenta que a verdade e o evangelho. É esta a hora… 
Como defino a minha verdade nua? As minhas luzes, sombras, fortalezas, fraquezas… 


Victória

A linguagem da cruz é certamente loucura para os que se perdem mas, para os que se salvam, para nós, é força de Deus (1Cor 1,18) 
O que surpreende é intuir a vitória nessa cruz. Perceber que a morte não acabará com tudo. Compreender, Senhor que a tua entrega é muito mais fértil que muitas prudências. É admirável percebermos, que morrendo naquela cruz, há mais de dois mil anos, num canto perdido do mundo, revolucionaste a história. A prova é que eu estou hoje aqui, a ler estas palavras, a pensar em ti, a recordar a tua vida e a pensar na minha própria história. Uma história que também poderá ser fecunda se vivida à tua maneira. Que também poderá ser poderosa se aprender contigo a acolher o frágil. Que também poderá ter sentido, ainda que por vezes as decisões concretas façam sofrer. 
Que cruz há na minha vida? É fecunda? É fértil? 

 Padre Carlos Almeida


sábado, 23 de março de 2013

Liturgia do Domingo de Ramos da Paixão do Senhor, 24.03.2013





DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR - ANO C
24 de março de 2013


A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor. 

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus. 

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe. 

O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz revela-se o amor de Deus, esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sábado, 16 de março de 2013

Liturgia do V Domingo da Quresma, 17.03.2013




V DOMINGO DA QUARESMA - ANO C
17 de março de 2013


A liturgia de hoje fala-nos (outra vez) de um Deus que ama e cujo amor nos desafia a ultrapassar as nossas escravidões para chegar à vida nova, à ressurreição. 

A primeira leitura apresenta-nos o Deus libertador, que acompanha com solicitude e amor a caminhada do seu Povo para a liberdade. Esse “caminho” é o paradigma dessa outra libertação que Deus nos convida a fazer neste tempo de Quaresma e que nos levará à Terra Prometida onde corre a vida nova. 

A segunda leitura é um desafio a libertar-nos do “lixo” que impede a descoberta do fundamental: a comunhão com Cristo, a identificação com Cristo, princípio da nossa ressurreição. 

O Evangelho diz-nos que, na perspectiva de Deus, não são o castigo e a intolerância que resolvem o problema do mal e do pecado; só o amor e a misericórdia geram activamente vida e fazem nascer o homem novo. É esta lógica – a lógica de Deus – que somos convidados a assumir na nossa relação com os irmãos.


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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sexta-feira, 8 de março de 2013

Liturgia do IV Domingo da Quaresma, 10.02.2013





IV DOMINGO DA QUARESMA - Ano C
10 de março de 2013


A liturgia de hoje convida-nos à descoberta do Deus do amor, empenhado em conduzir-nos a uma vida de comunhão com Ele. 

O Evangelho apresenta-nos o Deus/Pai que ama de forma gratuita, com um amor fiel e eterno, apesar das escolhas erradas e da irresponsabilidade do filho rebelde. E esse amor lá está, sempre à espera, sem condições, para acolher e abraçar o filho que decide voltar. É um amor entendido na linha da misericórdia e não na linha da justiça dos homens. 

A segunda leitura convida-nos a acolher a oferta de amor que Deus nos faz através de Jesus. Só reconciliados com Deus e com os irmãos podemos ser criaturas novas, em quem se manifesta o homem Novo. 

A primeira leitura, a propósito da circuncisão dos israelitas, convida-nos à conversão, princípio de vida nova na terra da felicidade, da liberdade e da paz. Essa vida nova do homem renovado é um dom do Deus que nos ama e que nos convoca para a felicidade.


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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sexta-feira, 1 de março de 2013

Liturgia do III Domingo da Quaresma, 03.03.2013





III DOMINGO DA QUARESMA - ANO C
03 de março de 2013


Nesta terceira etapa da caminhada para a Páscoa somos chamados, mais uma vez, a repensar a nossa existência. O tema fundamental da liturgia de hoje é a “conversão”. Com este tema enlaça-se o da “libertação”: o Deus libertador propõe-nos a transformação em homens novos, livres da escravidão do egoísmo e do pecado, para que em nós se manifeste a vida em plenitude, a vida de Deus.

O Evangelho contém um convite a uma transformação radical da existência, a uma mudança de mentalidade, a um recentrar a vida de forma que Deus e os seus valores passem a ser a nossa prioridade fundamental. Se isso não acontecer, diz Jesus, a nossa vida será cada vez mais controlada pelo egoísmo que leva à morte.

A segunda leitura avisa-nos que o cumprimento de ritos externos e vazios não é importante; o que é importante é a adesão verdadeira a Deus, a vontade de aceitar a sua proposta de salvação e de viver com Ele numa comunhão íntima.

A primeira leitura fala-nos do Deus que não suporta as injustiças e as arbitrariedades e que está sempre presente naqueles que lutam pela libertação. É esse Deus libertador que exige de nós uma luta permanente contra tudo aquilo que nos escraviza e que impede a manifestação da vida plena.


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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu