sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Liturgia da Solenidade da Virgem Santa Maria Mãe de Deus, 01.01.2011






SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
Dia Mundial da Paz
1 de Janeiro de 2011



Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes.

Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade da Mãe de Deus: somos convidados a olhar a figura de Maria, aquela que, com o seu sim ao projecto de Deus, nos ofereceu a figura de Jesus, o nosso libertador.

Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI quis que, neste dia, os cristãos rezassem pela paz.

Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nunca nos deixa, mas que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

As leituras de hoje exploram, portanto, diversas coordenadas. Elas têm a ver com esta multiplicidade de evocações.

Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada, como bênção que nos proporciona a vida em plenitude.

Na segunda leitura, a liturgia evoca outra vez o amor de Deus, que enviou o seu “Filho” ao nosso encontro, a fim de nos libertar da escravidão da Lei e nos tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-Lhe “papá”.

O Evangelho mostra como a chegada do projecto libertador de Deus (que veio ao nosso encontro em Jesus) provoca alegria e contentamento por parte daqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os débeis. Convida-nos, também, a louvar a Deus pelo seu cuidado e amor e a testemunhar a libertação de Deus aos homens.

Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível ao projecto de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de salvação para o mundo.


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Para ver as Leituras da Solenidade da Virgem Santa Maria Mãe de Deus, clique AQUI.

Para ver o Evangelho da Solenidade da Virgem Santa Maria Mãe de Deus, clique AQUI.

Para ver a Reflexão sobre o Evangelho da Solenidade da Virgem Santa Maria Mãe de Deus, clique AQUI.


Fontes:
Ecclesia
Eucaristia Dominical
Farol de Luz
SDPLViseu

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mensagem de Ano Novo do Assessor Nacional da JMV




Mensagem de Ano Novo do Assessor Nacional


Caros Jovens!

Envolvidos pela ternura do Presépio quero deixar, a vós e às vossas famílias, uma calorosa saudação: O Senhor esteja convosco!

A Solenidade Litúrgica da Epifania do Senhor, coincide com o início do ano civil de 2011. E, ao contrário do que andam por aí a dizer-vos, este vai ser um grande ano, porque entre os 365 dias, 10 serão vividos com muita intensidade pela juventude do mundo inteiro. Sim, não te esqueças que entre os dias 12 e 22 de Agosto queremos estar em Madrid a viver a nossa fé e o nosso carisma vicentino com mais de dois milhões de jovens de todo o mundo nas JMJ+EJV.

Como vos recordais, o logótipo das JMJ evoca os Magos que guiados por uma estrela foram ver, para adorar, o “Rei dos judeus que acaba de nascer”. A solenidade da Epifania celebra, exactamente, este acontecimento da História da Salvação.

Caros jovens, os Magos não tinham “a bússola dourada”, para adivinhar o futuro, na “poeira dos ares”. Nem tampouco um moderno GPS, que os pudesse orientar, no caminho para Belém. Para chegar à meta, não consultam os astros, nem o tarot, nem a linha das mãos, mas a Palavra das Escrituras (Miq 5,1), que se torna o “farol dos seus passos e a luz dos seus caminhos”.

Partem, então, na aventura comum da fé. Não partem sozinhos. Ora o desânimo de um é compensado pelo entusiasmo de outros. Ora a desistência de uns, é vencida pela insistência de outro. Na verdade, a fé dos Magos é como que a sua «estrela», que lhes dá a esperança e a luz bastante, para ir caminhando, de busca em busca, até ao encontro pessoal com Cristo. Ainda assim, é uma luz discreta; a fé não é nunca como o sol, claro e radiante. Ás vezes custa mesmo dar com o caminho; às vezes parece dominar, no coração, mais a obscuridade, do que a luz; em alguns momentos, parece mesmo que a estrela desaparece!

Estes Magos estão tão possuídos pela esperança de chegar à meta…estão tão seguros dela, «que suportam a canseira do caminho» (Spe Salvi, 1). Os Magos querem apenas encontrar a luz e o sentido da vida, que lhes traga alegria e felicidade para si e para os seus povos; querem conhecer “o rei dos judeus que acaba de nascer” e vêm para O adorar. É, de facto, a fé em Cristo que os guia, entre hesitações, dúvidas e interrogações do caminho. Acreditam em Cristo, dobram-se diante d’Ele, adoram-n’O, como verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

Diríamos então, que no preciso “momento em que os Magos, guiados pela estrela, adoraram Cristo, deu-se por encerrada a astrologia” (Spe Salvi, 5): não fazem mais falta horóscopos, adivinhações, futurologia, cartomancia. Se “não há estrelas no céu a doirar o seu caminho”, é porque “agora as estrelas giram segundo a órbita determinada por Cristo” (Spe Salvi, 5). De facto, “nesta cena fica invertida uma ideia que se tinha do mundo de então, que hoje, de um modo distinto, aparece de novo florescente” (Spe Salvi, 5): basta ver o êxito de bilheteira da maior parte dos filmes de magia, e a procura do «segredo» da sabedoria oriental. No tempo dos Magos, como agora, havia ainda gente que imaginava o mundo dos homens “determinado” e “governado” pelos movimentos do sol, da lua, das estrelas, dos astros. Ora, fica claro: “Não são os elementos do cosmos, as leis da matéria que, no fim das contas, governam o mundo e o homem”. Ao adorar aquele Menino de Belém, Deus feito Homem, os Magos dizem-nos: “é um Deus pessoal que governa as estrelas e todo o Universo! As leis da matéria e da evolução não são a última instância” (Spe Salvi, 5). Por detrás de tudo, e no princípio de todas as coisas, há uma razão criadora, uma vontade amorosa, que não é nenhuma «energia cósmica». É Amor/Caridade. É uma Pessoa”. É Jesus Cristo, porque “por Ele todas as coisas foram feitas”. Nesta perspectiva, “a vida de cada pessoa e do nosso mundo, não é um simples produto das leis e da casualidade da matéria, mas em tudo e, simultaneamente, acima de tudo, há uma vontade pessoal, há um Espírito, que em Jesus Se revelou como Amor!” (Spe Salvi, 5). De certo modo, os Magos dizem-nos: este Deus, “princípio criador de todas as coisas, é, ao mesmo tempo, um Deus que te ama pessoalmente, com toda a paixão de um verdadeiro amor” (cf. Deus Caritas est, 10).

Meus caros amigos: o mais importante, para encontrar a felicidade não é conhecer “o segredo” dos astros, ou saber ler a “mensagem” das estrelas. O que é preciso é encontrar Cristo, conhecê-l’O e reconhecê-l’O. “E – olhai – se conhecemos esta Pessoa e Ela nos conhece, então verdadeiramente deixámos de ser escravos do universo e das suas leis, então somos livres” (Spe Salvi,5). As práticas de bruxaria, magia, horóscopos, mostram o vazio de quem nunca encontrou Cristo, e ainda vive, como os pagãos, “num mundo sem Deus e sem esperança” (Ef 2,12).

Para chegardes a Belém, e sentirdes a felicidade dos Magos, vou oferecer-vos hoje o mais moderno, porque antigo, GPS: um «Guia do Peregrino da Santidade»!

- Olhai: o “hardware”, isto é, o “instrumento visível” de comunicação, deste GPS, é a Igreja! Ela recebeu a “força do Alto”, para comunicar Cristo aos homens. Cabe-lhe, “receber o sinal” do Altíssimo, “o grande satélite”, e “transmitir a mensagem”, indicando o caminho e a meta. A Igreja é sempre o “guia mais seguro” e a melhor companhia na fé. Ao fazer-nos caminhar juntos, a Igreja formata a nossa vida, segundo o próprio “software” de Deus, cuja essência mais íntima é ser comunhão.

- A “bússola dourada” deste GPS é a “Sagrada Escritura”, que sempre havemos de ler e consultar, até se tornar, em cada circunstância da vida, “farol dos nossos passos e luz dos nossos caminhos”!

- Depois, procurai os Sacramentos, que assinalam o grande “mapa da nossa vida”, com os sinais de Deus; eles marcam os pontos de chegada do nosso encontro pessoal com Cristo, a partir dos quais havemos sempre de partir, por um caminho novo.

Que a humildade dos Magos nos ajude a aceitar a oferta deste GPS, deste “Guia do Peregrino da Santidade”: a companhia da Igreja, a luz da Palavra e a graça dos Sacramentos. Este GPS não está em saldo. Nem em promoção. É oferta especial dos Magos, neste Natal, em grande!...

Ano Novo, Vida re-encontrada!

p. Fernando, cm
(Assessor Nacional)



quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Visita de Natal ao Centro Dia - Dezembro 2010







Apresentação multimédia com fotos da visita de Natal que a Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede fez aos idosos do Centro de Dia de Alferrarede em Dezembro de 2010.



terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Teatro de Natal no Centro de Dia de Alferrarede







Vídeo com excerto do teatro de Natal que a Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede levou à cena na visita de Natal aos idosos do centro de dia de Alferrarede, em 21.12.2010.



domingo, 26 de dezembro de 2010

Oração da Família


Um vídeo a propósito da Festa da Sagrada Família...





Liturgia da Eucaristia da Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José





Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José
26 de Dezembro de 2010


As leituras deste Domingo complementam-se ao apresentar as duas coordenadas fundamentais a partir das quais se deve construir a família cristã: o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo a esses que estão mais perto de nós – os pais e demais familiares.

O Evangelho sublinha, sobretudo, a dimensão do amor a Deus: o projecto de Deus tem de ser a prioridade de qualquer cristão, a exigência fundamental, a que todas as outras se devem submeter. A família cristã constrói-se no respeito absoluto pelo projecto que Deus tem para cada pessoa.

A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos de todos os que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma mais especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.

A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.



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Para ver a Leituras da Festa da Sagrada Família, clique AQUI.

Para ver o Evangelho da Festa da Sagrada Família, clique AQUI.

Para ver uma reflexão sobre o Evangelho da Festa da Sagrada Família, clique AQUI.


Fontes:
Ecclesia
Farol de Luz
SDPLViseu


sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal, alegria da família



“O Natal é uma festa cristã enriquecida culturalmente de forma muito bela, exprimindo valores e anseios fundamentais da família humana: a harmonia, a paz, o calor da convivência, a partilha de dons, a descoberta da dimensão festiva da vida”. (Cardeal Patriarca, D. José Policarpo)

À volta do Menino, com a Família de Nazaré, que nasceu em Belém, ‘casa do pão’, as famílias podem crescer na sua vocação e missão, podem ser “igrejas domésticas”, onde se partilha e aprende a partilhar o pão e a oração, o amor e o serviço, a doação.

Este Natal ajudar-nos-á a olhar com solidariedade para as famílias mais necessitadas de pão e de amor, de emprego e de felicidade, de Deus. A família é que é a Escola verdadeira tendo por exemplo a Família de Nazaré; queiramos nós viver o Natal e aprender com eles a ser família. Que Maria e José nos ajudem e o Espírito Santo nos ilumine.

Celebrar o Natal é:

aprender a amar;
valorizar a vida, respeitando-a e saboreando-a com Aquele que vem para que tenhamos a vida e a tenhamos em abundância;
contemplar no presépio, na humildade e pobreza, a beleza do humano e do divino;
adorar o Menino, o Emanuel, Deus connosco, que veio até nós no silêncio, na pobreza, na simplicidade e na bondade de se fazer nosso Irmão para aprendermos a fraternidade e a igualdade e a termos um coração universal, sacudindo o egoísmo e o individualismo.
“No presépio, percebemos melhor o valor do pobre, do doente, do marginal, do que não tem pão, nem casa, nem cultura, nem amor, nem Deus”. É na família que temos de incutir valores para que o Natal seja verdadeiramente Natal e nele se dê valor ao nascimento do Salvador.

A Família de Belém-Nazaré é modelo e escolasde valores:

José: trabalhador, esposo zeloso e pai dedicado;
Maria: amor, ternura, dedicação e espírito maternal;
Jesus: filho obediente que crescia, se robustecia, enchendo-se de sabedoria e de graça.
“A dignidade e a responsabilidade da família como igreja doméstica só podem ser vividas com a ajuda incessante de Deus”. Por isso, neste Natal, com a sua família, faça a oraçãoda Ceia de Natal.

Um feliz e Santo Natal.

As Bênçãos do Deus Menino desçam sobre vós e as vossas Famílias.


P. Batalha
in Farol de Luz

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Liturgia da Solenidade do Natal do Senhor, 25.12.2010




SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR – MISSA DO DIA - ANO A
25 de Dezembro de 2010


A liturgia deste dia convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na incarnação de Jesus… Ele é a “Palavra” que Se fez pessoa e veio habitar no meio de nós, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.

A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria, o desalento pela esperança.

A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projecto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.

O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a “Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho/”Palavra” é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.



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Para ver o Evangelho da Solenidade do Natal do Senhor, clique AQUI.


Fontes:
Ecclesia
Farol de Luz
SDPLViseu


sábado, 18 de dezembro de 2010

Liturgia da Eucaristia do IV Domingo do Advento, 19.12.2010



IV DOMINGO DO ADVENTO - ANO A
19 de Dezembro de 2010


A liturgia deste domingo diz-nos, fundamentalmente, que Jesus é o “Deus-connosco”, que veio ao encontro dos homens para lhes oferecer uma proposta de salvação e de vida nova.

Na primeira leitura, o profeta Isaías anuncia que Jahwéh é o Deus que não abandona o seu Povo e que quer percorrer, de mãos dadas com ele, o caminho da história… É n’Ele (e não nas sempre falíveis seguranças humanas) que devemos colocar a nossa esperança.

O Evangelho apresenta Jesus como a incarnação viva desse “Deus connosco”, que vem ao encontro dos homens para lhes apresentar uma proposta de salvação. Contém, naturalmente, um convite implícito a acolher de braços abertos a proposta que Ele traz e a deixar-se transformar por ela.

Na segunda leitura, sugere-se que, do encontro com Jesus, deve resultar o testemunho: tendo recebido a Boa Nova da salvação, os seguidores de Jesus devem levá-la a todos os homens e fazer com que ela se torne uma realidade libertadora em todos os tempos e lugares.



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Para ver o Evangelho do IV Domingo do Advento, clique AQUI.

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Fontes:
Ecclesia
Farol de Luz
SDPLViseu


sábado, 11 de dezembro de 2010

Liturgia da Eucaristia do III Domingo do Advento, 12.12.2010



III DOMINGO DO ADVENTO - ANO A
12 de Dezembro de 2010


A liturgia deste domingo lembra a proximidade da intervenção libertadora de Deus e acende a esperança no coração dos crentes. Diz-nos: “não vos inquieteis; alegrai-vos, pois a libertação está a chegar”.

A primeira leitura anuncia a chegada de Deus, para dar vida nova ao seu Povo, para o libertar e para o conduzir – num cenário de alegria e de festa – para a terra da liberdade.

O Evangelho descreve-nos, de forma bem sugestiva, a acção de Jesus, o Messias (esse mesmo que esperamos neste Advento): Ele irá dar vista aos cegos, fazer com que os coxos recuperem o movimento, curar os leprosos, fazer com que os surdos ouçam, ressuscitar os mortos, anunciar aos pobres que o “Reino” da justiça e da paz chegou. É este quadro de vida nova e de esperança que Jesus nos vai oferecer.

A segunda leitura convida-nos a não deixar que o desespero nos envolva enquanto esperamos e aguardarmos a vinda do Senhor com paciência e confiança.



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Fontes:
Ecclesia
Farol de Luz
SDPLViseu

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Visita Pastoral do nosso Bispo, D. Antonino Dias

Entre os dias 06 e 12 de Dezembro, D. Antonino Dias, Bispo da Diocese de Portalegre - Castelo Branco estará em Visita Pastoral às Paróquias de Sardoal, Valhascos e Alferrarede.

É um com muita alegria que recebemos o nosso Pastor!














quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Liturgia da Eucaristia da Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria




SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA - ANO A
Padroeira de Portugal e Moçambique
8 de Dezembro de 2010


Na Solenidade da Imaculada Conceição somos convidados a equacionar o tipo de resposta que damos aos desafios de Deus. Ao propor-nos o exemplo de Maria de Nazaré, a liturgia convida-nos a acolher, com um coração aberto e disponível, os planos de Deus para nós e para o mundo.

A segunda leitura garante-nos que Deus tem um projecto de vida plena, verdadeira e total para cada homem e para cada mulher – um projecto que desde sempre esteve na mente do próprio Deus. Esse projecto, apresentado aos homens através de Jesus Cristo, exige de cada um de nós uma resposta decidida, total e sem subterfúgios.

A primeira leitura mostra (recorrendo à história mítica de Adão e Eva) o que acontece quando rejeitamos as propostas de Deus e preferimos caminhos de egoísmo, de orgulho e de auto-suficiência… Viver à margem de Deus leva, inevitavelmente, a trilhar caminhos de sofrimento, de destruição, de infelicidade e de morte.

O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a auto-suficiência e preferiu conformar a sua vida, de forma total e radical, com os planos de Deus. Do seu “sim” total, resultou salvação e vida plena para ela e para o mundo.



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Fotos da Comemoração do Dia da JMV em Mem Soares



No dia 27 de Novembro comemorou-se o aniversário das Aparições de Nossa Senhora a Santa Catarina de Labouré e celebrou-se também o Dia da JMV.

A JMV de Alferrarede passou este dia com a restante Família Vicentina reunidos na Casa Diocesana de Mem Soares, a convite das Irmãs Filhas da Caridade, à semelhança do que tem vindo a acontecer nos últimos anos.

Da parte da manhã estivemos em formação e, após o almoço, realizámos uma Celebração Mariana, à qual se seguiu a Eucaristia, presidida pelo Sr. Bispo, D. Antonino Dias.

Deixamos, aqui, as fotos que recordam os momentos passados em Mem Soares.







domingo, 5 de dezembro de 2010

Fotos da Noite de Fados de 2010 - 20 de Novembro


No dia 20 de Novembro, a JMV de Alferrarede organizou, no Centro Cívico de Alferrarede Velha, uma Noite de Fados para angariação de fundos para a compra de uma cama articulada.

Deixamos, aqui, as fotos dessa noite de solidariedade.






sábado, 4 de dezembro de 2010

Liturgia da Eucaristia do II Domingo do Advento, 05.12.2010




II DOMINGO DO ADVENTO - ANO A
05 de Dezembro de 2010


A liturgia deste domingo convida-nos a despir esses valores efémeros e egoístas a que, às vezes, damos uma importância excessiva e a realizar uma revolução da nossa mentalidade, de forma a que os valores fundamentais que marcam a nossa vida sejam os valores do “Reino”.

Na primeira leitura, o profeta Isaías apresenta um enviado de Jahwéh, da descendência de David, sobre quem repousa a plenitude do Espírito de Deus; a sua missão será construir um reino de justiça e de paz sem fim, de onde estarão definitivamente banidas as divisões, as desarmonias, os conflitos.

No Evangelho, João Baptista anuncia que a concretização desse “Reino” está muito próxima… Mas, para que o “Reino” se torne realidade viva no mundo, João convida os seus contemporâneos a mudar a mentalidade, os valores, as atitudes, a fim de que nas suas vidas haja lugar para essa proposta que está para chegar… “Aquele que vem” (Jesus) vai propor aos homens um baptismo “no Espírito Santo e no fogo” que os tornará “filhos de Deus” e capazes de viver na dinâmica do “Reino”.

A segunda leitura dirige-se àqueles que receberam de Jesus a proposta do “Reino”: sendo o rosto visível de Cristo no meio dos homens, eles devem dar testemunho de união, de amor, de partilha, de harmonia entre si, acolhendo e ajudando os irmãos mais débeis, a exemplo de Jesus.



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Fontes:
Ecclesia
Farol de Luz
SDPLViseu

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Bispo Diocesano apela à solidariedade e à partilha



Façamos do Advento uma caminhada de esperança e optimismo, de vivência verdadeiramente cristã, de partilha solidária, de mudança de mentalidade, sabendo apontar a todos a pessoa de Jesus Cristo...


O Advento é um tempo de esperança e de optimismo. Um tempo que faz apelo àquele optimismo e àquela esperança que liberta: Jesus Cristo, o Salvador, que veio para servir e não para ser servido, que amou até ao fim para promover, libertar e salvar. Esta tem de ser a atitude do discípulo de Cristo que sabe que só “a caridade das obras garante uma força inquestionável à caridade das palavras” (João Paulo II, Novo millennio ineunte, 50).

Os tempos que vivemos são sombrios. Os próximos, segundo os entendidos, não serão melhores. O desemprego vai continuar a subir e durar!...

As Dioceses portuguesas têm feito eco das suas preocupações e iniciativas dentro deste contexto. A situação é geral e preocupante e a busca de ajuda é crescente.

Só a Caritas da nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco, no corrente ano, acolheu 5415 pessoas no atendimento social, tendo disponibilizado alimentos, vestuário, electrodomésticos, mobiliário, dinheiro e “tickets restaurante”. Encaminhou projectos de criação de emprego financiados pelo Micro crédito e pela ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores.

Tudo isto implica uma profunda reflexão para agir e ajudar a ser e a viver com dignidade.

Não se resolve nada de costas voltadas uns para os outros e, muito menos, uns contra os outros ou a ver quem faz mais - ou só diz melhor! - para contabilizar “créditos” e os fazer valer em momentos de alimentar o seu próprio ego. Esta maneira de estar e agir desumaniza e humilha aqueles a quem se julga ter servido e ajudado: isto o digo em relação às Instituições, Movimentos e Obras diocesanas que espero que entendam e nos ajudem a organizar o Serviço da Caridade para melhor responder e amar. Se assim não for, tudo poderá, então, servir para satisfazer sentimentalismos inúteis ou consciências mal formadas. A Acção Social da Igreja e de cada um dos cristãos deverá ser sinal visível da atitude e acção de Cristo no serviço da Caridade e na partilha fraterna de bens para, em comunhão e unidade, minimizar os efeitos da crise sem com isso querer retirar nem esconder a especificidade própria de cada um dos Serviços, Obras e Movimentos da Pastoral Social. A organização também é caridade e a caridade tem de ser apanágio dos Movimentos de Caridade Cristã. Perante tantas necessidades e os parcos recursos existentes, estes têm de ser geridos em conformidade e consciência.


APELO NACIONAL E DIOCESANO

Bento XVI, há seis meses atrás, no dia 13 de Maio, em Fátima, manifestou a todos os agentes da Pastoral Social e às suas Instituições, a necessidade de reflectir a “questão social” e sobretudo a prática da Compaixão, da Caridade, com todas as consequências do conteúdo bíblico destas expressões e conceitos. Ultrapassando as atitudes meramente assistencialistas, precisamos de ir ao encontro da pessoa toda, ajudando no âmbito psicológico e espiritual e na construção de um projecto de vida inclusivo que lhe permita o retomar da esperança.

Porque a fome já atinge muitas famílias afectando, sobretudo, os mais débeis, crianças e idosos, para além doutras iniciativas, está constituído um Fundo Social Solidário aprovado pela Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (conta no Millenium BCP com a designação Fundo Social Solidário, com a NIB 0033 0000 0109 0040 15012, podendo ainda ser usada a Rede Multibanco – Entidade 22222 e Referência 222 222 222), e um Fundo Diocesano gerido pela Cáritas Diocesana (a enviar para a sede da Caritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco). Estes Fundos destinam-se a apoiar os mais débeis, sejam quais forem os credos ou origens e tem como objectivo contribuir para a solução de problemas sociais e cooperar no aprofundamento e actualização da acção social da Igreja.

A tradição da Igreja diz que em caso de extrema necessidade todos os bens são comuns e, quando alguém passa necessidade, o que damos não é nosso, estamos obrigados a dar. O Papa Bento XVI na Encíclica “Caritas in Veritate” nº 6 reafirma: “Não posso «dar» ao outro do que é meu, sem antes lhe dar aquilo que lhe compete”. Só uma sociedade que se deixe conduzir por estes princípios será uma sociedade mais rica e mais humana.


INVESTIR, PRODUZIR, SEMEAR E POUPAR

É evidente que esta solidariedade não dispensa a luta e o apelo à iniciativa geradora de trabalho. Implica humanismo, sentido dos outros, capacidade de inovação e investimento por parte daquelas pessoas que têm capital. Não permite que aquele que não tem trabalho deixe cair os braços e não se mexa à procura do mesmo ou o rejeite quando ele lhe bate à porta. Faz ir no encalço de soluções libertadoras capazes de gerar auto-suficiência económica dentro duma cultura que sabe gerir bem as economias familiares, faz ganhar o gosto pela poupança e leva a reduzir os gastos inúteis ou dispensáveis numa pedagogia familiar que se torne um dever e um caminho a trilhar. Leva a sentir a necessidade de querer aprender a semear para ter e colher aquilo que sempre foi uma pequena agricultura de subsistência. Hoje, uns porque não podem (já trabalharam muito!), mas outros porque não querem, ou não sabem nem querem saber, entendem que isso é obrigação de terceiros e, sentindo-se dispensados de aprender a fazer, esperam que tudo lhes chegue de outro lado sem qualquer espécie de esforço ou preocupação.

É urgente “um novo equilíbrio entre agricultura, indústria e serviços, para que o desenvolvimento seja sustentável, não falte pão para ninguém e para que o trabalho, o ar, a água e os demais recursos primários sejam preservados como bens universais (Caritas in Veritate, 27).

Como seria bom que houvesse cursos, também remunerados, para ensinar a cavar e a semear!...

Façamos do Advento uma caminhada de esperança e optimismo, de vivência verdadeiramente cristã, de partilha solidária, de mudança de mentalidade, sabendo apontar a todos a pessoa de Jesus Cristo, o Seu despojamento total por todos nós, o que Ele fez e disse, como disse e fez.


25 de Novembro de 2010

+ Antonino Dias
Bispo de Portalegre-Castelo Branco


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pastoral Juvenil e Vocacional com novo site na Internet



A Pastoral Juvenil e Vocacional da nossa Diocese acaba de criar um novo espaço na Internet.

É um espaço de encontro, de partilha, de informação e formação.

Será também o sítio onde serão preparadas as Jornadas Mundiais da Juventude, dadas todas as indicações e feitas as inscrições para as JMJ 2011 Madrid.

A visitar em: http://pastoraljuvenilpcb.pt.vu


sábado, 27 de novembro de 2010

Liturgia da Eucaristia do I Domingo do Advento, 28.11.2010



I DOMINGO DO ADVENTO - ANO A
28 de Novembro de 2010


A liturgia deste domingo apresenta um apelo veemente à vigilância. O cristão não deve instalar-se no comodismo, na passividade, no desleixo, na rotina; mas deve caminhar, sempre atento e sempre vigilante, preparado para acolher o Senhor que vem e para responder aos seus desafios.

A primeira leitura convida os homens – todos os homens, de todas as raças e nações – a dirigirem-se à montanha onde reside o Senhor… É do encontro com o Senhor e com a sua Palavra que resultará um mundo de concórdia, de harmonia, de paz sem fim.

A segunda leitura recomenda aos crentes que despertem da letargia que os mantém presos ao mundo das trevas (o mundo do egoísmo, da injustiça, da mentira, do pecado), que se vistam da luz (a vida de Deus, que Cristo ofereceu a todos) e que caminhem, com alegria e esperança, ao encontro de Jesus, ao encontro da salvação.

O Evangelho apela à vigilância. O crente ideal não vive mergulhado nos prazeres que alienam, nem se deixa sufocar pelo trabalho excessivo, nem adormece numa passividade que lhe rouba as oportunidades; o crente ideal está, em cada minuto que passa, atento e vigilante, acolhendo o Senhor que vem, respondendo aos seus desafios, cumprindo o seu papel, empenhando-se na construção do “Reino”.



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Para ver a Leituras do I Domingo do Advento, clique AQUI.

Para ver o Evangelho do I Domingo do Advento, clique AQUI.

Para ver uma reflexão sobre o Evangelho do I Domingo do Advento, clique AQUI.



Fontes:
Ecclesia
Farol de Luz
SDPLViseu

Comemoração da Manifestação de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa



NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA


Narrativa da segunda aparição

Tudo acontece no dia 27 de Novembro de 1830. Catarina reza na capela da Rue du Bac.
De repente, vê, como que vindo do céu, a Mãe de Jesus, vestida com uma túnica de seda branca, de pé, sobre meio globo terrestre. Com os pés esmagava uma serpente.
A virgem Santíssima trazia nas suas mãos uma bola encimada por uma cruz. E Catarina ouve:
«Esta bola representa a França e o mundo em geral...e cada pessoa em particular».
Depois, a bola desaparece, e as mãos de Nossa Senhora abrem-se. Dos seus dedos saem raios luminosos que descem sobre a terra.
«Estes raios — diz a Virgem Maria — são símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem».
Nesse instante, forma-se em volta de Nossa Senhora, como que uma moldura oval, em forma de medalha, na qual estava escrito a letras douradas: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
E Catarina escuta novamente:
«Faz cunhar uma medalha conforme este modelo. Todas as pessoas que a trouxerem junto ao coração, com confiança receberão, por ela, muitas graças».
Depois, essa moldura voltou-se e Catarina vê a letra M coroada por uma cruz. Esta tinha na base dois corações: o coração de Jesus, rodeado pela coroa de espinhos e o coração de Maria, traspassado por uma lança. Dos dois corações saia uma espécie de chama, que representa a chama da caridade que anima a vida dos discípulos de Jesus. Vê, ainda, doze estrelas que representam os doze apóstolos, as colunas da Igreja.
Em seguida tudo desapareceu.
Em Dezembro do mesmo ano, Nossa Senhora aparece, uma vez mais, a Catarina a fim de a animar na missão que lhe tinha confiado.

Comentário:

Maria deixa um símbolo, um sinal singelo, inesquecível, com o qual deseja que nos familiarizemos: a Medalha Milagrosa. No Evangelho, o personagem que mais fala, não propriamente, Maria. Porém, é Ela quem nos diz a Palavra mais importante: Jesus Cristo, Verbo encarnado. Ela conduz-nos, por isso, ao essencial do Evangelho: às Bem-aventuranças. E faz isso mesmo por meio da Medalha. Através dela conduz-nos a Jesus e ao coração do Evangelho: viver segundo o espírito das Bem-aventuranças.
Bem-aventurados os corações simples; bem-aventurados os de coração humilde e singelo, pois verão a Deus. Reparai... Maria escolheu sempre os simples e humildes para serem os transmissores da sua mensagem… e porquê? Porque só eles são capazes de ver Deus.
A Medalha Milagrosa é um sinal pelo qual Maria nos convoca à fé e à absoluta confiança em Deus. Convida-nos a acreditar no amor/caridade como única força capaz de transformar o tudo.
Bem-aventurados os de coração puro. A Medalha é um convite a viver de coração orientado para Deus com rectidão e honestidade, com transparência e fidelidade. Maria convida-nos a superar as aparências, a ver além do que os olhos vêem porque “o essencial é invisível aos olhos” (Antoine de Saint-Exupéry, in: O Principezinho). Maria convida-nos a descobrir que há em cada pessoa um coração capaz de amar seja quem for.

Na Medalha, Maria está de pé e recorda-nos, assim, a sua presença activa na sociedade. É a mulher que esmaga a cabeça da serpente que representa a sedução do pecado que ela calca com os pés. As suas mãos abertas, estendidas em direcção à terra, expressam-nos a sua bondade, o seu acolhimento e solicitude maternal.
O globo nas suas mãos representa toda a terra transformado pela presença de Deus, “o novo céu e a nova terra, onde reinará a justiça” (Ap 21,1). Os raios de luz que descem das suas mãos são símbolos das graças que Maria nos oferece. Raios que iluminam o mundo afectado pela pobreza, guerra, violência, egoísmo, orgulho e pela exclusão. Maria está ao lado dos pobres; Ela é a “escrava do Senhor”.

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
O reverso da Medalha lembra-nos o grande projecto do amor de Deus pelos homens. Os dois corações unidos, os de Jesus e o de Maria, significam o Amor, um Amor que se doa infinitamente, que aceita o sofrimento e, até mesmo a morte, pelo bem do mundo. A letra M sobre a cruz diz-nos que Maria acompanha o Filho na sua Paixão pela humanidade. As doze estrelas são símbolo da Igreja. Igreja convocada por Jesus para viver em conformidade com o Evangelho. Lugar da fé comunitária. Maria reúne-nos como no Cenáculo para acolher o Espírito Santo.
A Medalha Milagrosa é uma mensagem de amor para os pobres. Foram os pobres que a chamaram de “Medalha Milagrosa” pelos seus inumeráveis favores conseguidos por ela. Os pobres descobrem na Medalha Milagrosa o seu “catecismo”, a aproximação da salvação. A linguagem da Medalha foi rapidamente entendida e assimilada pelo povo que sofre e que, ao mesmo tempo, vive aberto a Deus e às maravilhas do Seu amor.
Esta mensagem de Maria é, uma vez mais, o chamamento a uma Fé e Caridade profundamente renovadas e plenas de Esperança.
Aceitar e adoptar a Medalha com fé, significa dizer sim à convocatória de Maria. A encarnar o seu Magnificat, recordado por Paulo VI e por João Paulo II: “construir a civilização do amor”. Uma civilização não baseada somente no progresso material e na insaciável ganância, mas, sobretudo, no “desenvolvimento integral da pessoa humana, no amor, na justiça, no respeito pela diferença e pela dignidade de “todos os homens e do homem todo”.
Hoje a mensagem de Maria está na nossas mãos e cremos que também, e acima de tudo, nos corações. Ela confiou esta mensagem aos jovens da JMV. Exorto-vos a colocar-vos no lugar de Santa Catarina Labouré. O nosso compromisso actual é muito mais do que expor uma medalha ou um lenço com as insígnias da Associação. O compromisso leva-nos a viver o Evangelho e a ser neste mundo, especialmente no mundo dos jovens, como “fermento na massa” ou “semente lançada à terra”.

A mensagem da Medalha desafia-nos:
  • a empreender um caminho de renovação e de conversão permanente;
  • a “aprender a orar pessoal e comunitariamente para aprofundar a experiência de Deus”;
  • “a fortalecer e aprofundar o crescimento da Fé através do contacto directo com a Palavra de Deus e a vivência sacramental, especialmente a Eucaristia e a Reconciliação”;
  • a empenhar-nos e aprofundar o “processo formativo para que contemple todos os aspectos de uma formação integral”;
  • a animar-nos na descoberta da “riqueza do carisma vicentino, assumindo pessoal e comunitariamente um serviço de contacto directo com os pobres”;
  • a aprofundar o sentido de pertença à Família Vicentina;

O Documento Final da III Assembleia Geral da JMV, realizada em Agosto, termina assim: “Concluímos esta Assembleia Geral com as mãos cheias de sementes para semear esperança onde quer que nos encontremos. Com a graça de Deus e o esforço das nossas mãos, esperamos que, como as sementes lançadas à terra, cresçamos com força e enraizados em Cristo. O tempo é hoje!”

P. Fernando, CM
(Assessor Nacional)


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Banco Alimentar em nova campanha





Os Bancos Alimentares Contra a Fome voltam a apelar à solidariedade dos portugueses para mais uma recolha de alimentos nos dias 27 e 28 deste mês.

Através da doação de alimentos, as comunidades de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Beja, Aveiro, Abrantes, Setúbal, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu, Viana do Castelo, e das ilhas de São Miguel e Terceira estão convidadas a ajudar as famílias mais carenciadas.

Voluntários devidamente identificados estarão à porta de 1147 estabelecimentos comerciais.

Só este ano, as iniciativas promovidas pelos 17 Bancos Alimentares, a nível nacional, já permitiram prestar auxílio a mais de 280 mil pessoas.

O fruto desta Campanha, como habitualmente, será distribuído de imediato, a nível local, a todos aqueles que tenham carências alimentares comprovadas, num esforço que contará com o contributo de mais de 30 mil voluntários (para a recolha) e 1800 instituições de Solidariedade Social (para a distribuição).

De acordo com um estudo publicado no site do Banco Alimentar, um em cada quatro pobres do país não come, pelo menos, um dia por semana.

Este trabalho, realizado pela Universidade Católica em parceria com os Bancos Alimentares e a Entreajuda, contou com a participação de 15 mil inquiridos.

Mais de 20 por cento não conseguiam armazenar comida suficiente até ao final do mês, por não terem dinheiro.

Porto, com (com 73 137 carenciados a receber apoio alimentar), Lisboa, (72 155) Aveiro (30 000) e Setúbal (33 600) são actualmente as zonas mais apoiadas pelas campanhas do Banco Alimentar.

Em simultâneo decorre até dia 5 de Dezembro, a Campanha “Ajuda que Vale”, que permite a recolha de alimentos sob a forma de vales que representam alguns produtos básicos à alimentação, como azeite, óleo, leite, salsichas e atum. Cada cupão representa uma unidade do produto (por exemplo, ‘1 litro de azeite’, ‘1 litro de leite’, etc.).

Na última Campanha de Recolha de Alimentos realizada em Maio deste ano (entre os dias 29 e 30) foram recolhidas 1948 toneladas de géneros alimentares, correspondendo a um acréscimo de 3,9% face à quantidade recolhida na mesma campanha de 2009.

Os Bancos Alimentares Contra a Fome distribuem, ao longo de todo o ano, os géneros alimentares recorrendo a Instituições de Solidariedade Social por si seleccionadas e acompanhas em permanência.

Incentivam as visitas domiciliárias e o acompanhamento muito próximo e individualizado de cada pessoa ou família necessitada por estas instituições, de forma a ser possível efectuar, em simultâneo, um verdadeiro trabalho de inclusão social.


Fonte: Agência Ecclesia


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ida a Mem Soares



No próximo Sábado, dia 27 de Novembro, celebra-se a aparição de Nossa Senhora a Santa Catarina de Labouré.

Para assinalar este dia - o dia da JMV - a Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede irá a Mem Soares celebrar esta data junto dos outros movimentos da Família Vicentina.

Partimos do largo da igreja às 8h.

Contamos contigo!


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Noite de Fados JMV


Vídeo da Noite de Fados, organizada pela Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede no passado Sábado, dia 20 de Novembro, no Centro Cívico de Alferrarede Velha.

Fadista: Dora Maria






Muito obrigado a todas as pessoas presentes e a todos os que contribuíram com a JMV de Alferrarede:
- Junta de Freguesia de Alferrarede;
- Centro Cívico de Alferrarede Velha;
- Sr. Cerejo;
- Sr. Luís Trindade;
- Sr. Francisco;
- Fadistas;
- Pais e familiares dos jovens da JMV de Alferrarede.


domingo, 21 de novembro de 2010

Liturgia da Solenidade Cristo Rei, 21.11.2010



XXXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C
SOLENIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
21 de Novembro de 2010


A Palavra de Deus, neste último domingo do ano litúrgico, convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus. Deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se exerce no amor, no serviço, no perdão, no dom da vida.

A primeira leitura apresenta-nos o momento em que David se tornou rei de todo o Israel. Com ele, iniciou-se um tempo de felicidade, de abundância, de paz, que ficou na memória de todo o Povo de Deus. Nos séculos seguintes, o Povo sonhava com o regresso a essa era de felicidade e com a restauração do reino de David; e os profetas prometeram a chegada de um descendente de David que iria realizar esse sonho.

O Evangelho apresenta-nos a realização dessa promessa: Jesus é o Messias/Rei enviado por Deus, que veio tornar realidade o velho sonho do Povo de Deus e apresentar aos homens o “Reino”; no entanto, o “Reino” que Jesus propôs não é um Reino construído sobre a força, a violência, a imposição, mas sobre o amor, o perdão, o dom da vida.

A segunda leitura apresenta um hino que celebra a realeza e a soberania de Cristo sobre toda a criação; além disso, põe em relevo o seu papel fundamental como fonte de vida para o homem.



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Para ver a Leituras da Solenidade do Cristo Rei, clique AQUI.

Para ver o Evangelho da Solenidade do Cristo Rei, clique AQUI.

Para ver uma reflexão sobre o Evangelho da Solenidade do Cristo Rei, clique AQUI.



Fontes:
A Caminho
Ecclesia
Farol de Luz
SDPLViseu


sábado, 13 de novembro de 2010

Liturgia da Eucaristia do XXXIII Domingo do Tempo Comum, 14.11.2010



XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C
14 de Novembro de 2010


A liturgia deste domingo reflecte sobre o sentido da história da salvação e diz-nos que a meta final para onde Deus nos conduz é o novo céu e a nova terra da felicidade plena, da vida definitiva. Este quadro (que deve ser o horizonte que os nossos olhos contemplam em cada dia da nossa caminhada neste mundo) faz nascer em nós a esperança; e da esperança brota a coragem para enfrentar a adversidade e para lutar pelo advento do Reino.

Na primeira leitura, um “mensageiro de Deus” anuncia a uma comunidade desanimada, céptica e apática que Jahwéh não abandonou o seu Povo. O Deus libertador vai intervir no mundo, vai derrotar o que oprime e rouba a vida e vai fazer com que nasça esse “sol da justiça” que traz a salvação.

O Evangelho oferece-nos uma reflexão sobre o percurso que a Igreja é chamada a percorrer, até à segunda vinda de Jesus. A missão dos discípulos em caminhada na história é comprometer-se na transformação do mundo, de forma a que a velha realidade desapareça e nasça o Reino. Esse “caminho” será percorrido no meio de dificuldades e perseguições; mas os discípulos terão sempre a ajuda e a força de Deus.

A segunda leitura reforça a ideia de que, enquanto esperamos a vida definitiva, não temos o direito de nos instalarmos na preguiça e no comodismo, alheando-nos das grandes questões do mundo e evitando dar o nosso contributo na construção do Reino.






A primeira leitura exalta a dignidade da mulher num tempo em que ela era posta de lado, à margem da sociedade.
A Bíblia considera a mulher cheia de graça e de beleza e capaz de realizar obras únicas e maravilhosas.
Já São Paulo nos avisa que, mesmo julgando-se o ser humano senhor absoluto de si mesmo, a nossa vida é passageira. Aproveitemo-la então para fazer o bem e alcançar a felicidade eterna.


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Magusto da Paróquia de Alferrarede


No próximo Sábado, dia 13 de Novembro, a partir das 16h, haverá um magusto da Paróquia de Alferrarede no Largo da Igreja.

Todos estão convidados. Apareçam!