11º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
14 de Junho de 2009
A liturgia do 11º Domingo do Tempo Comum convida-nos a olhar para a vida e para o mundo com confiança e esperança. Deus, fiel ao seu plano de salvação, continua, hoje como sempre, a conduzir a história humana para uma meta de vida plena e de felicidade sem fim.
Na primeira leitura, o profeta Ezequiel assegura ao Povo de Deus, exilado na Babilónia, que Deus não esqueceu a Aliança, nem as promessas que fez no passado. Apesar das vicissitudes, dos desastres e das crises que as voltas da história comportam, Israel deve continuar a confiar nesse Deus que é fiel e que não desistirá nunca de oferecer ao seu Povo um futuro de tranquilidade, de justiça e de paz sem fim.
O Evangelho apresenta uma catequese sobre o Reino de Deus – essa realidade nova que Jesus veio anunciar e propor. Trata-se de um projecto que, avaliado à luz da lógica humana, pode parecer condenado ao fracasso; mas ele encerra em si o dinamismo de Deus e acabará por chegar a todo o mundo e a todos os corações. Sem alarde, sem pressa, sem publicidade, a semente lançada por Jesus fará com que esta realidade velha que conhecemos vá, aos poucos, dando lugar ao novo céu e à nova terra que Deus quer oferecer a todos.
A segunda leitura recorda-nos que a vida nesta terra, marcada pela finitude e pela transitoriedade, deve ser vivida como uma peregrinação ao encontro de Deus, da vida definitiva. O cristão deve estar consciente de que o Reino de Deus (de que fala o Evangelho de hoje), embora já presente na nossa actual caminhada pela história, só atingirá a sua plena maturação no final dos tempos, quando todos os homens e mulheres se sentarem à mesa de Deus e receberem de Deus a vida que não acaba. É para aí que devemos tender, é essa a visão que deve animar a nossa caminhada.
REFLECTINDO O EVANGELHO...
A imagem da semente é muitas vezes utilizada na Sagrada Escritura. Hoje, mais uma vez, Jesus conta uma parábola fazendo a analogia entre a semente e o Reino de Deus.
O Reino de Deus é como a semente: está aí. Contudo, lançada à terra, ela pode vir a dar uma árvore frondosa,muito mais bonita e muita mais vistosa do que a própria semente. O Reino de Deus está em nós, está entre nós. O que fazer para que esta realidade possa frutificar? Não basta retê-lo em nós; não somos donos nem proprietários, mas destinatários. Como destinatários, todos temos implicações.
Mas que implicações? A nossa vida é como uma semente: nasce, cresce, multiplica-se, frutifica… Ora, para que o Reino de Deus esteja presente no mundo e na história, necessitamos cada vez mais de lançar à terra a semente do amor, da paz, da harmonia, da justiça, da solidariedade, da inter-ajuda, para que possa germinar e crescer um mundo, uma sociedade, uma Igreja cada vez mais una, santa, justa e fraterna. É claro que isso implica de nós o fechar as portas ao egoísmo, ao orgulho, à vaidade, à presunção, ao ciúme, ou seja, abafar e sufocar tudo aquilo que impeça que a semente (Reino de Deus) possa crescer de forma sadia.
Só tomando consciência de que somos simples semeadores, de que Deus colocou na nossa mão esta semente, pois “nós estamos sempre cheios de confiança” (ver 2ª Leitura) é que ganharemos coragem para abrir a mão e, com toda a força, prepararmos o terreno e lançarmos a semente de forma a que um dia, depois de a semente germinar, “até as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra” (ver Evangelho), sombra que hoje corresponde aos marginalizados, aos perseguidos, aos ateus, aos indiferentes…
VIVENDO O EVANGELHO...
Lançar-se ao terreno, arregaçar as mangas e, com todas as energias, mostrar, a partir de simples atitudes, que se sabe que o Reino de Deus está aí, é o grande imperativo deste Domingo. Mas, para que isto se torne realidade, necessitamos, muitas vezes, de morrer para os nossos interesses e ideias, para que possam germinar e crescer os interesses e ideias do outro; isto passa-se em muitos dos âmbitos da nossa vida: na vida matrimonial, entre os presbíteros, nos movimentos de apostolado, nas comunidades paroquiais… Interessa, enfim, saber que o Reino de Deus não é de iniciativa humana mas divina, pois a semente é a palavra de Deus e o semeador é Cristo; quem o descobre jamais é capaz de vacilar. Viver assim é uma forma de louvar e agradecer a Deus, tal como cantámos no Salmo Responsorial: “É bom louvar-vos, Senhor”. Vivamos sempre com esta certeza e, aí sim, a nossa semente tornar-se-á numa semente de excelente qualidade que, lançada à terra, será capaz de produzir frutos de qualidade.
O Reino de Deus é como a semente: está aí. Contudo, lançada à terra, ela pode vir a dar uma árvore frondosa,muito mais bonita e muita mais vistosa do que a própria semente. O Reino de Deus está em nós, está entre nós. O que fazer para que esta realidade possa frutificar? Não basta retê-lo em nós; não somos donos nem proprietários, mas destinatários. Como destinatários, todos temos implicações.
Mas que implicações? A nossa vida é como uma semente: nasce, cresce, multiplica-se, frutifica… Ora, para que o Reino de Deus esteja presente no mundo e na história, necessitamos cada vez mais de lançar à terra a semente do amor, da paz, da harmonia, da justiça, da solidariedade, da inter-ajuda, para que possa germinar e crescer um mundo, uma sociedade, uma Igreja cada vez mais una, santa, justa e fraterna. É claro que isso implica de nós o fechar as portas ao egoísmo, ao orgulho, à vaidade, à presunção, ao ciúme, ou seja, abafar e sufocar tudo aquilo que impeça que a semente (Reino de Deus) possa crescer de forma sadia.
Só tomando consciência de que somos simples semeadores, de que Deus colocou na nossa mão esta semente, pois “nós estamos sempre cheios de confiança” (ver 2ª Leitura) é que ganharemos coragem para abrir a mão e, com toda a força, prepararmos o terreno e lançarmos a semente de forma a que um dia, depois de a semente germinar, “até as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra” (ver Evangelho), sombra que hoje corresponde aos marginalizados, aos perseguidos, aos ateus, aos indiferentes…
VIVENDO O EVANGELHO...
Lançar-se ao terreno, arregaçar as mangas e, com todas as energias, mostrar, a partir de simples atitudes, que se sabe que o Reino de Deus está aí, é o grande imperativo deste Domingo. Mas, para que isto se torne realidade, necessitamos, muitas vezes, de morrer para os nossos interesses e ideias, para que possam germinar e crescer os interesses e ideias do outro; isto passa-se em muitos dos âmbitos da nossa vida: na vida matrimonial, entre os presbíteros, nos movimentos de apostolado, nas comunidades paroquiais… Interessa, enfim, saber que o Reino de Deus não é de iniciativa humana mas divina, pois a semente é a palavra de Deus e o semeador é Cristo; quem o descobre jamais é capaz de vacilar. Viver assim é uma forma de louvar e agradecer a Deus, tal como cantámos no Salmo Responsorial: “É bom louvar-vos, Senhor”. Vivamos sempre com esta certeza e, aí sim, a nossa semente tornar-se-á numa semente de excelente qualidade que, lançada à terra, será capaz de produzir frutos de qualidade.
Fontes:
Agência Ecclesia
Farol de Luz
A Caminho
Agência Ecclesia
Farol de Luz
A Caminho
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