Tal como a festa da Santíssima Trindade, esta não é uma «festa de devoção»: é a confissão da nossa fé viva, cujo enunciado, aliás, não se encontra no Credo.
As orações e os cânticos da liturgia actual têm por autor S. Tomás de Aquino: são a expressão de um amor infinito e entusiasta, uma obra prima de doutrina teológica e de poesia.
As três leituras e o salmo orientam a meditação do fiel para a dimensão sacrificial da Eucaristia, sem suprimir as outras dimensões deste mistério: a fracção do pão, a refeição comunitária, a presença real, a comunhão.
A Eucaristia é um sacrifício de louvor e de acção de graças, tal como os sacrifícios da Antiga Aliança. Por si mesma, a morte não é redentora. É a nossa atitude diante da morte que o pode ser. É o Servo que, pela sua oferenda, a faz tornar-se expiação e glorificação.
A “carta aos Hebreus” desenvolve o tema do sacrifício do Antigo Testamento, evocando a celebração do «dia da Expiação»: «O sangue de Cristo faz bem melhor. Ele é o sumo-sacerdote da Nova Aliança. Cristo ressuscitado já não morre mais».
O Evangelho de S. Marcos coloca-nos no contexto da noite pascal. Jesus dá-nos a vida, tal como o Pai dá a vida que Ele oferece por nós e que é doravante vitoriosa sobre a morte. Cristo ordena-nos que celebremos este memorial até ao dia do Reino de Deus.
Clique na imagem abaixo para ver uma reflexão sobre o Evangelho da Eucaristia do Dia do Corpo de Cristo
Fonte: Farol de Luz
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