8 de março
Celebramos o Dia Internacional da Mulher. A data foi celebrada pela primeira vez a 19 de Março de 1911. As Nações Unidas promoveram o Ano Internacional da Mulher em 1975 e em 1977 proclamaram o dia 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher. Os objectivos propostos são reconhecer a importância e o contributo da mulher na sociedade bem como recordar as suas conquistas e lutas contra os preconceitos raciais, sexuais, políticos, culturais, económicos e outros.
Na nossa Diocese, não queremos deixar de nos unir à efeméride, dando graças por todas e cada uma das mulheres: mães, irmãs, esposas, consagradas, as que trabalham profissionalmente, as que têm responsabilidades sociais e as que têm por gosto e tarefa anunciar Jesus Cristo, aquele que, ao arrepio da cultura do tempo, se constituiu promotor da verdadeira dignidade e vocação da mulher. Usando as palavras de João Paulo II, queremos dar graças por todas, tal como saíram do coração de Deus, com toda a beleza e riqueza da sua feminilidade; tal como foram abraçadas pelo seu amor eterno e, juntamente com o homem, são peregrinas sobre a terra e assumem a comum responsabilidade pela sorte da humanidade. Queremos agradecer todas as manifestações do génio feminino surgidas no curso da história, todos os carismas que o Espírito Santo lhes tem concedido ao longo da história do Povo de Deus, todas as vitórias que se devem à sua fé, esperança e caridade, todos os frutos da santidade feminina (cf. Mulieris Dignitatem 31).
Ao mesmo tempo, queremos manifestar a nossa solidariedade e deixar o nosso grito de esperança a todas quantas não encontram razões para celebrar este dia: as que se sentem sozinhas e esquecidas, em risco de pobreza ou exclusão social, as exploradas e vítimas de tirania, as que vivem sem liberdade e infernizadas pela dureza da vida e dos outros. Muito esperamos que a solicitude pastoral das nossas comunidades paroquiais preste a devida atenção às situações de injustiça que neste campo se possam encontrar, que a rede de vizinhança funcione e as pessoas se possam sentir respeitadas, amadas e úteis.
Antonino Dias
Bispo Diocesano
Fonte:
Website da Diocese de Portalegre e Castelo Branco
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