Secretariado Diocesano organizou Jornada Missionária em Abrantes, na véspera do Dia Mundial das Missões
Da parte da manhã acorreram ao salão da Esperança cerca de 300 crianças vindas de algumas paróquias que quiseram responder ao apelo Missionário. Divididas em cinco continentes, animadas por grupos de jovens e de catequistas, trataram o tema da Missão e cada um deles fez uma coreografia Missionária dos cinco continentes. O sr. Bispo tomou parte neste encontro e falou à camada jovem da população que viveu a experiência de forma animada, colorida e empenhada. À tarde, no Cine-Teatro São Pedro, desenvolveu-se a Sessão Missionária com a participação de oradores e o testemunho de grupos de jovens que, nas suas terras, ou em outros países, vivem o ideal Missionário. Estiveram presentes cerca de 150 participantes. No átrio do Cine-Teatro estava patente uma mostra dos campos e experiências de Missão. O painel que começou às 15h00, subordinado ao tema “A Missão: Testemunho e Serviço”, contou com a presença do Pe. Tony Neves (Espiritano), Pe. Álvaro Cunha (Vicentino) e Margarida Alvim (Fundação Evangelização e Cultura). O encontro foi animado pelos grupos missionários Jovens Sem Fronteiras, Juventude Mariana Vicentina, Caminhantes da Paz, Juventude Amiga da Escola de Abrantes e ONDJOYETU da Diocese de Leiria-Fátima.
“Nesta partilha todos ganhamos”
Em declarações à imprensa, o Pe. Tony Neves, da Congregação dos Missionários do Espírito Santo aludiu ao filósofo chinês Lao Tsé para atestar a importância do encontro. “Uma viagem de mil milhas começa com o primeiro passo. Penso que a Missão tem muitas milhas para andar, aqui como em todo o mundo. É necessário dar os primeiros passos que rasguem novos horizontes. E como queremos que a Missão seja testemunho, seja partilha e entrega, então, penso que um encontro deste género, que alia a reflexão à oração é muito importante porque tal vai potenciar mais Missão”. Sobre o tema que se debruçou (Missão “Ad Gentes”), o Pe. Tony Neves explicou que tanto se faz lá fora, como cá dentro, refutando, assim, a conotação geográfica desta expressão. “As situações que encontrávamos lá fora, e que nos obrigavam a partir, são situações que também encontramos aqui. Há pessoas que não conhecem bem a mensagem do Evangelho, existem questões de Paz, Justiça e de Direitos Humanos que, por cá, também são espezinhadas. São situações, mais ou menos, universais. Portanto, a Missão “Ad Gentes” tanto se faz lá fora como aqui. Mas devemos sempre ter esta vontade de partir. O partir rasga horizontes e permite uma partilha que enriquece. Nós temos riquezas a dar e os outros têm riquezas a dar-nos. Nesta partilha todos ganhamos”.
Crescer no conhecimento da Fé
Já o Pe. Álvaro Cunha, da Congregação da Missão, debruçou-se sobre o tema “Missões Populares”. Na véspera de anunciar esta actividade nas comunidades de Tramaga e Vale de Açor, o Pe. Vicentino explicou o seu objectivo: “É um tempo de evangelização que tem como finalidade levar as pessoas a crescer no seu conhecimento da Fé. O objectivo principal é a criação de grupos de aprofundamento da Fé (grupos de catequese de adultos). Daqui decorrem várias acções. Estes grupos de formação serão orientados por leigos da comunidade que serão, por sua vez, preparados por nós. O dinamismo da Missão utiliza também um grupo de voluntários, que, mandatados pelo pároco, vão levar um convite, uma oração, a todas as casas. A Missão Popular é este tempo de evangelização que tem um período de início, mas não tem um fim”, terminou o Pe. Álvaro Cunha.
“Levanta-te e actua”
E porque a 17 de Outubro se celebrou em todo o mundo o Dia Mundial da Erradicação da Pobreza, Margarida Alvim [1] da Fundação Evangelização e Cultura, centrou a sua comunicação nos Objectivos do Milénio. “Estes objectivos foram assumidos no ano 2000 para serem atingidos em 2015. O primeiro é a erradicação da pobreza no mundo. Houve, até agora, uma evolução muito positiva, mas também muitos desvios, agravados, sobretudo, pela crise mundial que atravessamos. Agora, e mais que nunca, é importante que estes objectivos sejam cumpridos e que a pobreza extrema no mundo seja atenuada”. Durante a comunicação de Margarida Alvim, o público presente no Cine-Teatro São Pedro levantou-se em nome da erradicação da pobreza. “Foi um momento simbólico que pretendeu levar cada um a reflectir sobre esta realidade. Se formos muitos a pensar sobre este problema e a perceber a diferença que podemos fazer, será mais fácil haver uma atenuação da pobreza no mundo”, concluiu.
A parábola do “Bom Samaritano”
Mais tarde, a Igreja de São Vicente acolheu todos aqueles que se propuseram viver a Eucaristia, presidida por D. Antonino, Bispo da nossa Diocese. O Coro local e as crianças deram-lhe um tom de festa. À noite, no salão da Esperança, mais de 200 jovens aceitaram o desafio do Secretariado das Missões e do Secretariado da Juventude e Vocações para a vigília Missionária que teve como ponto-chave a parábola do “Bom Samaritano”. O Bispo Diocesano desafiou os jovens a terem uma atitude como a daquele que cuidou do homem necessitado, deixando no ar a pergunta: “- O que será do meu irmão (seja ele quem for) se eu não o ajudar?”. O Pe. Nuno Folgado, director do Secretariado da Juventude, deixou um apelo para que os jovens da Diocese ponham a sua generosidade e capacidade inventiva ao serviço do outro. Nesse sentido, apresentou o sonho de, brevemente, haver, na Diocese, um grupo de jovens que possa partir para uma experiência Missionária em Moçambique. Enquanto tal não acontece, vão ser feitas acções para ser criado este espírito para partir. A primeira delas será a celebração da Páscoa Missionária Jovem na paróquia de Longomel.
“Nesta partilha todos ganhamos”
Em declarações à imprensa, o Pe. Tony Neves, da Congregação dos Missionários do Espírito Santo aludiu ao filósofo chinês Lao Tsé para atestar a importância do encontro. “Uma viagem de mil milhas começa com o primeiro passo. Penso que a Missão tem muitas milhas para andar, aqui como em todo o mundo. É necessário dar os primeiros passos que rasguem novos horizontes. E como queremos que a Missão seja testemunho, seja partilha e entrega, então, penso que um encontro deste género, que alia a reflexão à oração é muito importante porque tal vai potenciar mais Missão”. Sobre o tema que se debruçou (Missão “Ad Gentes”), o Pe. Tony Neves explicou que tanto se faz lá fora, como cá dentro, refutando, assim, a conotação geográfica desta expressão. “As situações que encontrávamos lá fora, e que nos obrigavam a partir, são situações que também encontramos aqui. Há pessoas que não conhecem bem a mensagem do Evangelho, existem questões de Paz, Justiça e de Direitos Humanos que, por cá, também são espezinhadas. São situações, mais ou menos, universais. Portanto, a Missão “Ad Gentes” tanto se faz lá fora como aqui. Mas devemos sempre ter esta vontade de partir. O partir rasga horizontes e permite uma partilha que enriquece. Nós temos riquezas a dar e os outros têm riquezas a dar-nos. Nesta partilha todos ganhamos”.
Crescer no conhecimento da Fé
Já o Pe. Álvaro Cunha, da Congregação da Missão, debruçou-se sobre o tema “Missões Populares”. Na véspera de anunciar esta actividade nas comunidades de Tramaga e Vale de Açor, o Pe. Vicentino explicou o seu objectivo: “É um tempo de evangelização que tem como finalidade levar as pessoas a crescer no seu conhecimento da Fé. O objectivo principal é a criação de grupos de aprofundamento da Fé (grupos de catequese de adultos). Daqui decorrem várias acções. Estes grupos de formação serão orientados por leigos da comunidade que serão, por sua vez, preparados por nós. O dinamismo da Missão utiliza também um grupo de voluntários, que, mandatados pelo pároco, vão levar um convite, uma oração, a todas as casas. A Missão Popular é este tempo de evangelização que tem um período de início, mas não tem um fim”, terminou o Pe. Álvaro Cunha.
“Levanta-te e actua”
E porque a 17 de Outubro se celebrou em todo o mundo o Dia Mundial da Erradicação da Pobreza, Margarida Alvim [1] da Fundação Evangelização e Cultura, centrou a sua comunicação nos Objectivos do Milénio. “Estes objectivos foram assumidos no ano 2000 para serem atingidos em 2015. O primeiro é a erradicação da pobreza no mundo. Houve, até agora, uma evolução muito positiva, mas também muitos desvios, agravados, sobretudo, pela crise mundial que atravessamos. Agora, e mais que nunca, é importante que estes objectivos sejam cumpridos e que a pobreza extrema no mundo seja atenuada”. Durante a comunicação de Margarida Alvim, o público presente no Cine-Teatro São Pedro levantou-se em nome da erradicação da pobreza. “Foi um momento simbólico que pretendeu levar cada um a reflectir sobre esta realidade. Se formos muitos a pensar sobre este problema e a perceber a diferença que podemos fazer, será mais fácil haver uma atenuação da pobreza no mundo”, concluiu.
A parábola do “Bom Samaritano”
Mais tarde, a Igreja de São Vicente acolheu todos aqueles que se propuseram viver a Eucaristia, presidida por D. Antonino, Bispo da nossa Diocese. O Coro local e as crianças deram-lhe um tom de festa. À noite, no salão da Esperança, mais de 200 jovens aceitaram o desafio do Secretariado das Missões e do Secretariado da Juventude e Vocações para a vigília Missionária que teve como ponto-chave a parábola do “Bom Samaritano”. O Bispo Diocesano desafiou os jovens a terem uma atitude como a daquele que cuidou do homem necessitado, deixando no ar a pergunta: “- O que será do meu irmão (seja ele quem for) se eu não o ajudar?”. O Pe. Nuno Folgado, director do Secretariado da Juventude, deixou um apelo para que os jovens da Diocese ponham a sua generosidade e capacidade inventiva ao serviço do outro. Nesse sentido, apresentou o sonho de, brevemente, haver, na Diocese, um grupo de jovens que possa partir para uma experiência Missionária em Moçambique. Enquanto tal não acontece, vão ser feitas acções para ser criado este espírito para partir. A primeira delas será a celebração da Páscoa Missionária Jovem na paróquia de Longomel.
Fonte: Site da Diocese de Portalegre - Castelo Branco
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