quinta-feira, 29 de novembro de 2012
sábado, 24 de novembro de 2012
Liturgia da Solenidade de Cristo, Rei do Universo, 25.11.2012
25 de novembro de 2012
No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. A Palavra de Deus que nos é proposta neste último domingo do ano litúrgico convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus; deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se concretiza de acordo com uma lógica própria, a lógica de Deus. O Evangelho, especialmente, explica qual é a lógica da realeza de Jesus.
A primeira leitura anuncia que Deus vai intervir no mundo, a fim de eliminar a crueza, a ambição, a violência, a opressão que marcam a história dos reinos humanos. Através de um “filho de homem” que vai aparecer “sobre as nuvens”, Deus vai devolver à história a sua dimensão de “humanidade”, possibilitando que os homens sejam livres e vivam na paz e na tranquilidade. Os cristãos verão nesse “filho de homem” vitorioso um anúncio da realeza de Jesus.
Na segunda leitura, o autor do Livro do Apocalipse apresenta Jesus como o Senhor
do Tempo e da História, o princípio e o fim de todas as coisas, o “príncipe dos reis da terra”, Aquele que há-de vir “por entre as nuvens” cheio de poder, de glória e de majestade para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz. É, precisamente, a interpretação cristã dessa figura de “filho de homem” de que falava a primeira leitura.
O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, Jesus a assumir a sua condição de rei diante de Pontius Pilatus. A cena revela, contudo, que a realeza reivindicada por Jesus não assenta em esquemas de ambição, de poder, de autoridade, de violência, como acontece com os reis da terra. A missão “real” de Jesus é dar “testemunho da verdade”; e concretiza-se no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom da vida.
Fontes:
A Caminho
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu
sábado, 17 de novembro de 2012
Liturgia do XXXIII Domingo do Tempo Comum, 18.11.2012
XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
18 de novembro de 2012
A liturgia do 33º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos, fundamentalmente, um convite à esperança. Convida-nos a confiar nesse Deus libertador, Senhor da história, que tem um projecto de vida definitiva para os homens. Ele vai – dizem os nossos textos – mudar a noite do mundo numa aurora de vida sem fim.
A primeira leitura anuncia aos crentes perseguidos e desanimados a chegada iminente do tempo da intervenção libertadora de Deus para salvar o Povo fiel. É esta a esperança que deve sustentar os justos, chamados a permanecerem fiéis a Deus, apesar da perseguição e da prova. A sua constância e fidelidade serão recompensadas com a vida eterna.
No Evangelho, Jesus garante-nos que, num futuro sem data marcada, o mundo velho do egoísmo e do pecado vai cair e que, em seu lugar, Deus vai fazer aparecer um mundo novo, de vida e de felicidade sem fim. Aos seus discípulos, Jesus pede que estejam atentos aos sinais que anunciam essa nova realidade e disponíveis para acolher os projectos, os apelos e os desafios de Deus.
A segunda leitura lembra que Jesus veio ao mundo para concretizar o projecto de Deus no sentido de libertar o homem do pecado e de o inserir numa dinâmica de vida eterna. Com a sua vida e com o seu testemunho, Ele ensinou-nos a vencer o egoísmo e o pecado e a fazer da vida um dom de amor a Deus e aos irmãos. É esse o caminho do mundo novo e da vida definitiva.
domingo, 11 de novembro de 2012
Mensagem do Bispo de Portalegre e Castelo Branco para a Semana de Oração pelos Seminários 2012
MENSAGEM DO BISPO DE PORTALEGRE-CASTELO BRANCO
Semana de Oração pelos Seminários 2012
11 a 18 e novembro
"Anunciar com Esperança"
O Concílio Vaticano II teve como um dos principais objectivos a renovação de toda a Igreja. Num dos seus documentos, declarou que este desejo de renovação “depende, em grande parte, do ministério sacerdotal, animado do Espírito de Cristo” e proclamou “a grande importância da formação sacerdotal” (OT1). Durante esta Semana dos Seminários que decorre de 11 a 18 de Novembro, somos convidados a ter presente, de forma especial, o Seminário, os nossos seminaristas e quem os acompanha.
O Seminário continua a ser o “coração da Diocese” pois esta não pode viver sem o ministério ordenado. Jesus Cristo quis que os seus discípulos “formassem um só corpo” e, para isso, “constituiu, de entre os fiéis, alguns como ministros, os quais, na sociedade dos crentes, possuíssem o sagrado poder da Ordem para oferecer o sacrifício, perdoar os pecados e exercer oficialmente o múnus sacerdotal em nome de Cristo a favor dos homens” (PO 2).
Este serviço à comunidade cristã, porém, exige formação adequada e atenta que encontra no Seminário o espaço normal e privilegiado, apesar de toda a complexidade que a arte de educar envolve e os tempos reclamam. Os alunos da nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco, porque são poucos, estão integrados no Seminário do Patriarcado de Lisboa e, a partir de lá, frequentam também a Universidade Católica. A escassez não nos deve levar ao desânimo, deve levar, isso sim, a entender cada vez mais a responsabilidade que nos cabe em pedir operários ao Senhor da messe, em promover uma pastoral paroquial e diocesana toda ela imbuída do espírito vocacional, e a respeitar o processo e dinamismos vocacionais sem ignorar que a crise de vocações é também uma crise de fé. Como vos dizia na Carta Pastoral, “não podemos pensar a pastoral vocacional como uma espécie de exercício de retórica em que se convence alguém de alguma coisa.
A pastoral vocacional deve ser, antes de mais, um processo que favoreça o encontro de cada um com Deus, na vida íntima de oração, e, numa segunda fase, àqueles que já conhecem Jesus Cristo e por isso se questionam sobre o plano de Deus a seu respeito, ajudá-los a conhecer e descobrir a multiplicidade de possibilidades, desde a vida matrimonial à vida consagrada, desde o ministério ordenado ao laicado comprometido”.
Nesta Semana dos Seminários, pensando mais na vocação ao ministério ordenado, apelamos a todas as comunidades paroquiais, movimentos e obras de apostolado que não se dispensem de reflectir e falar destes caminhos tão necessários e de promover uma oração vocacional concreta, não esquecendo de pedir e valorizar também a oração dos doentes e idosos. Sem esquecer que o primeiro seminário é a família, o dever de fomentar as vocações é de toda a comunidade cristã.
D. Antonino Eugénio Fernandes Dias
Bispo de Portalegre - Castelo Branco
sábado, 10 de novembro de 2012
Liturgia do XXXII Domingo do Tempo Comum, 11.11.2012
XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
11 de novembro de 2012
A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum fala-nos do verdadeiro culto, do culto que devemos prestar a Deus. A Deus não interessam grandes manifestações religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projectos, de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa vida em benefício dos nossos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de uma mulher pobre de Sarepta, que, apesar da sua pobreza e necessidade, está disponível para acolher os apelos, os desafios e os dons de Deus. A história dessa viúva que reparte com o profeta os poucos alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, mas são geradoras de vida e de vida em abundância.
O Evangelho diz, através do exemplo de outra mulher pobre, de outra viúva, qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que eles sejam capazes de Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde e generosa (que é sempre fecunda), num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.
A segunda leitura oferece-nos o exemplo de Cristo, o sumo-sacerdote que entregou a sua vida em favor dos homens. Ele mostrou-nos, com o seu sacrifício, qual é o dom perfeito que Deus quer e que espera de cada um dos seus filhos. Mais do que dinheiro ou outros bens materiais, Deus espera de nós o dom da nossa vida, ao serviço desse projecto de salvação que Ele tem para os homens e para o mundo.
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Para ver as Leituras do XXXII Domingo do Tempo Comum, clique AQUI.
Para ver o Evangelho do XXXII Domingo do Tempo Comum, clique AQUI.
Para ver uma Reflexão sobre o Evangelho do XXXII Domingo do Tempo Comum, clique AQUI.
Fontes:
A Caminho
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu
sábado, 3 de novembro de 2012
Liturgia do XXXI Domingo do Tempo Comum, 04.11.2012
XXXI Domingo do Tempo Comum - Ano B
04 de novembro de 2012
A liturgia do 31° Domingo do Tempo Comum diz-nos que o amor está no centro da experiência cristã. O caminho da fé que, dia a dia, somos convidados a percorrer, resume-se no amor Deus e no amor aos irmãos - duas vertentes que não se excluem, antes se complementam mutuamente.
A primeira leitura apresenta-nos o início do "Shema' Israel" - a solene proclamação de fé que todo o israelita devia fazer diariamente. É uma afirmação da unicidade de Deus e um convite a amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças.
O Evangelho diz-nos, de forma clara e inquestionável, que toda a experiência de fé do discípulo de Jesus se resume no amor - amor a Deus e amor aos irmãos. Os dois mandamentos não podem separar-se: "amar a Deus" é cumprir a sua vontade e estabelecer com os irmãos relações de amor, de solidariedade, de partilha, de serviço, até ao dom total da vida. Tudo o resto é explicação, desenvolvimento, aplicação à vida prática dessas duas coordenadas fundamentais da vida cristã.
A segunda leitura apresenta-nos Jesus Cristo como o sumo-sacerdote que veio ao mundo para cumprir o projecto salvador do Pai e para oferecer a sua vida em doação de amor aos homens. Cristo, com a sua obediência ao Pai e com a sua entrega em favor dos homens, diz-nos qual a melhor forma de expressarmos o nosso amor a Deus.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Dia dos Fiéis Defuntos
EUCARISTIA DE FINADOS NA PARÓQUIA DE ALFERRAREDE NO DIA DE FINADOS (2 DE NOVEMBRO):
8h - No Cemitério de Alferrarede
19h - Na Igreja Matriz de Alferrarede
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Solenidade de Todos os Santos
Hoje a Igreja universal celebra a festa daqueles que se comprometeram com Deus Pai, com o seu Reino de bondade, de justiça e de amor e, em nome Jesus Cristo, se comprometeram de maneira radical, também, com os seus semelhantes. Por isso, nesta festa, todo o povo cristão é convidado a entrar em comunhão com Deus e com todo o homem de boa vontade.
Como Jesus de Nazaré, somos convidados a fazer de nossa vida uma eucaristia, uma oferenda viva. Na Igreja antiga, os santos eram entregues às chamas, às feras, às torturas cruéis.
Hoje, também, milhares de santos são entregues à morte, são torturados pela fome, pelo desemprego, pela doença, e silenciados pela repressão, pela intimidação, pelas ameaças de morte dos que se julgam senhores deste mundo.
Mas é nas entranhas dos que sofrem, dos aflitos, dos esquecidos, que germinam, nascem e dão fruto as sementes do Evangelho de Jesus Cristo. Desta maneira, a festa de hoje é também a festa dos santos de nossos dias, essa numerosa multidão cujo testemunho vivo é fonte perene de renovação para a Igreja.
sábado, 27 de outubro de 2012
Liturgia do XXX Domingo do Tempo Comum, 28.10.2012
XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
28 de outubro de 2012
28 de outubro de 2012
A liturgia do 30º Domingo Comum fala-nos da preocupação de Deus em que o homem alcance a vida verdadeira e aponta o caminho que é preciso seguir para atingir essa meta. De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, o homem chega à vida plena, aderindo a Jesus e acolhendo a proposta de salvação que ele nos veio apresentar.
A primeira leitura, Jer 31, 7-9, afirma que, mesmo nos momentos mais dramáticos da caminhada histórica de Israel, quando o Povo parecia privado definitivamente de luz e de liberdade, Deus estava lá, preocupando-se em libertar o seu Povo e em conduzi-lo pela mão, com amor de pai, ao encontro da liberdade e da vida plena.
A segunda leitura, Hebr 5, 1-6, apresenta Jesus como o sumo-sacerdote que o Pai chamou e enviou ao mundo a fim de conduzir os homens à comunhão com Deus. Com esta apresentação, o autor deste texto sugere, antes de mais, o amor de Deus pelo seu Povo; e, em segundo lugar, pede aos crentes que "acreditem" em Jesus - isto é, que escutem atentamente as propostas que ele veio fazer, que as acolham no coração e que as transformem em gestos concretos de vida.
No Evangelho, Mc 10, 46-52, o catequista Marcos propõe-nos o caminho de Deus para libertar o homem das trevas e para o fazer nascer para a luz. Como Bartimeu, o cego, os crentes são convidados a acolher a proposta que Jesus lhes veio trazer, a deixar decididamente a vida velha e a seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida. Dessa forma, garante-nos Marcos, poderemos passar da escravidão à liberdade, da morte à vida.
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Fontes:
A Caminho
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu
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