domingo, 31 de março de 2013
JMV de Alferrarede no programa "A Estrela da Manhã" da Rádio Tágide
Vídeo da entrevista da Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede ao programa "A Estrela da Manhã" da Rádio Tágide
17 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
Liturgia do Domingo de Páscoa, 31.03.2013
SOLENIDADE DA PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR - ANO C
31 de março de 2013
A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.
A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens.
O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem nunca ser geradores de vida nova; e o discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta – a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira.
A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo Baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última fronteira da nossa finitude.
Para ver as Leituras do Domingo de Páscoa, clique AQUI.
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Fontes:
A Caminho
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu
quarta-feira, 27 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
Mensagem do Padre Carlos Almeida para a Semana Santa 2013
Viver o Evangelho
A cruz desnudada
Temos à nossa frente mais uma Semana Santa. Em cada Semana Santa confronto-me, uma vez mais, com esta verdade profunda e talvez mais difícil. Viver o Evangelho hoje não é fácil. Desafia-me a dar a vida. Esta semana faz-me lembrar o tempo em que os poderosos parecem vencer, os cínicos dizem a sua palavra cruel e o justo permanece calado e consequentemente morre. Como é difícil, Senhor entender e aceitar tudo isto. Talvez o mais importante nesta hora seja calar-me. Contemplar o silêncio e porque não decidir-me acompanhar-te. Tentar descobrir o que nos revela este tríduo. O Amor, a entrega, a espera a soledade, a coerência, a bem-aventurança, a justiça dos inocentes. Afinal de contas é tudo isto que está em jogo.
Nudez
E chamando os seus discípulos disse-lhes: «quem quiser seguir-me negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me» (Mc 8,34)
Neste tempo quero vestir-me de seguranças. Coloco um manto que me proteja dos olhares hostis. Arranjo a todo o custo um traje de gala como uma armadura, para não me confrontar e aprofundar os meus medos. Cubro-me com uma máscara que convença. Contudo, Senhor estás despojado, ferido, permaneces firme diante de tudo e todos, até as tuas roupas são sorteadas, aí recordas-me que às vezes é preciso saber ficar na intempérie. Sem armas nem riqueza, sem outra ferramenta que a verdade e o evangelho. É esta a hora…
Como defino a minha verdade nua? As minhas luzes, sombras, fortalezas, fraquezas…
Victória
A linguagem da cruz é certamente loucura para os que se perdem mas, para os que se salvam, para nós, é força de Deus (1Cor 1,18)
O que surpreende é intuir a vitória nessa cruz. Perceber que a morte não acabará com tudo. Compreender, Senhor que a tua entrega é muito mais fértil que muitas prudências. É admirável percebermos, que morrendo naquela cruz, há mais de dois mil anos, num canto perdido do mundo, revolucionaste a história. A prova é que eu estou hoje aqui, a ler estas palavras, a pensar em ti, a recordar a tua vida e a pensar na minha própria história. Uma história que também poderá ser fecunda se vivida à tua maneira. Que também poderá ser poderosa se aprender contigo a acolher o frágil. Que também poderá ter sentido, ainda que por vezes as decisões concretas façam sofrer.
Que cruz há na minha vida? É fecunda? É fértil?
Padre Carlos Almeida
domingo, 24 de março de 2013
sábado, 23 de março de 2013
Liturgia do Domingo de Ramos da Paixão do Senhor, 24.03.2013
DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR - ANO C
24 de março de 2013
A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.
A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.
A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.
O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz revela-se o amor de Deus, esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.
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Fontes:
A Caminho
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu
quarta-feira, 20 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
sábado, 16 de março de 2013
Liturgia do V Domingo da Quresma, 17.03.2013
V DOMINGO DA QUARESMA - ANO C
17 de março de 2013
A liturgia de hoje fala-nos (outra vez) de um Deus que ama e cujo amor nos desafia a ultrapassar as nossas escravidões para chegar à vida nova, à ressurreição.
A primeira leitura apresenta-nos o Deus libertador, que acompanha com solicitude e amor a caminhada do seu Povo para a liberdade. Esse “caminho” é o paradigma dessa outra libertação que Deus nos convida a fazer neste tempo de Quaresma e que nos levará à Terra Prometida onde corre a vida nova.
A segunda leitura é um desafio a libertar-nos do “lixo” que impede a descoberta do fundamental: a comunhão com Cristo, a identificação com Cristo, princípio da nossa ressurreição.
O Evangelho diz-nos que, na perspectiva de Deus, não são o castigo e a intolerância que resolvem o problema do mal e do pecado; só o amor e a misericórdia geram activamente vida e fazem nascer o homem novo. É esta lógica – a lógica de Deus – que somos convidados a assumir na nossa relação com os irmãos.
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Para ver o Evangelho do V Domingo da Quaresma, clique AQUI.
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Fontes:
A Caminho
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu
quinta-feira, 14 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
sexta-feira, 8 de março de 2013
Liturgia do IV Domingo da Quaresma, 10.02.2013
IV DOMINGO DA QUARESMA - Ano C
10 de março de 2013
A liturgia de hoje convida-nos à descoberta do Deus do amor, empenhado em conduzir-nos a uma vida de comunhão com Ele.
O Evangelho apresenta-nos o Deus/Pai que ama de forma gratuita, com um amor fiel e eterno, apesar das escolhas erradas e da irresponsabilidade do filho rebelde. E esse amor lá está, sempre à espera, sem condições, para acolher e abraçar o filho que decide voltar. É um amor entendido na linha da misericórdia e não na linha da justiça dos homens.
A segunda leitura convida-nos a acolher a oferta de amor que Deus nos faz através de Jesus. Só reconciliados com Deus e com os irmãos podemos ser criaturas novas, em quem se manifesta o homem Novo.
A primeira leitura, a propósito da circuncisão dos israelitas, convida-nos à conversão, princípio de vida nova na terra da felicidade, da liberdade e da paz. Essa vida nova do homem renovado é um dom do Deus que nos ama e que nos convoca para a felicidade.
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Fontes:
A Caminho
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu
sexta-feira, 1 de março de 2013
Liturgia do III Domingo da Quaresma, 03.03.2013
III DOMINGO DA QUARESMA - ANO C
03 de março de 2013
Nesta terceira etapa da caminhada para a Páscoa somos chamados, mais uma vez, a repensar a nossa existência. O tema fundamental da liturgia de hoje é a “conversão”. Com este tema enlaça-se o da “libertação”: o Deus libertador propõe-nos a transformação em homens novos, livres da escravidão do egoísmo e do pecado, para que em nós se manifeste a vida em plenitude, a vida de Deus.
O Evangelho contém um convite a uma transformação radical da existência, a uma mudança de mentalidade, a um recentrar a vida de forma que Deus e os seus valores passem a ser a nossa prioridade fundamental. Se isso não acontecer, diz Jesus, a nossa vida será cada vez mais controlada pelo egoísmo que leva à morte.
A segunda leitura avisa-nos que o cumprimento de ritos externos e vazios não é importante; o que é importante é a adesão verdadeira a Deus, a vontade de aceitar a sua proposta de salvação e de viver com Ele numa comunhão íntima.
A primeira leitura fala-nos do Deus que não suporta as injustiças e as arbitrariedades e que está sempre presente naqueles que lutam pela libertação. É esse Deus libertador que exige de nós uma luta permanente contra tudo aquilo que nos escraviza e que impede a manifestação da vida plena.
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Fontes:
A Caminho
Beneditinos
Dehonianos
SDPL Viseu
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