domingo, 30 de dezembro de 2012

Liturgia da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, 01.01.2013






SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS - ANO C 
Dia Mundial da Paz
01 de janeiro de 2013

Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes.

Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade da Mãe de Deus: somos convidados a olhar a figura de Maria, aquela que, com o seu sim ao projecto de Deus, nos ofereceu a figura de Jesus, o nosso libertador. Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI quis que, neste dia, os cristãos rezassem pela paz.

Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nunca nos deixa, mas que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude. As leituras de hoje exploram, portanto, diversas coordenadas. Elas têm a ver com esta multiplicidade de evocações. Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada, como bênção que nos proporciona a vida em plenitude.

Na segunda leitura, a liturgia evoca outra vez o amor de Deus, que enviou o seu “Filho” ao nosso encontro, a fim de nos libertar da escravidão da Lei e nos tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-Lhe “papá”.

O Evangelho mostra como a chegada do projecto libertador de Deus (que veio ao nosso encontro em Jesus) provoca alegria e contentamento por parte daqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os débeis. Convida-nos, também, a louvar a Deus pelo seu cuidado e amor e a testemunhar a libertação de Deus aos homens.

Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível ao projecto de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de salvação para o mundo.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu


sábado, 29 de dezembro de 2012

Liturgia da Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, 30.12.2012





FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ
Domingo dentro da Oitava do Natal - ANO C 
30 de dezembro de 2012


As leituras deste domingo complementam-se ao apresentar as duas coordenadas fundamentais a partir das quais se deve construir a família cristã: o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo a esses que estão mais perto de nós – os pais e demais familiares.

O Evangelho sublinha, sobretudo, a dimensão do amor a Deus: o projecto de Deus tem de ser a prioridade de qualquer cristão, a exigência fundamental, a que todas as outras se devem submeter. A família cristã constrói-se no respeito absoluto pelo projecto que Deus tem para cada pessoa.

A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos de todos os que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma mais especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.

A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu



terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Liturgia da Missa do Natal do Senhor, 25.12.2012





NATAL DO SENHOR – MISSA DO DIA - ANO C
25 de dezembro de 2012

O tema desta Eucaristia pode girar à volta da expressão “a Palavra fez-se carne e habitou entre nós”.

A primeira leitura anuncia a chegada de Deus ao meio do seu Povo. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao Povo de Deus uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria e pelos gritos de vitória.

A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projecto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.

O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a “Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho/“Palavra” é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o homem novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sábado, 22 de dezembro de 2012

Liturgia do IV Domingo do Tempo do Advento, 23.12.2012




IV Domingo do Tempo do Advento - Ano C
23 de dezembro de 2012


Nestes últimos dias antes do Natal, a mensagem fundamental da Palavra de Deus gira à volta da definição da missão de Jesus: propor um projecto de salvação e de libertação que leve os homens à descoberta da verdadeira felicidade.

O Evangelho sugere que esse projecto de Deus tem um rosto: Jesus de Nazaré veio ao encontro dos homens para apresentar aos prisioneiros e aos que jazem na escravidão uma proposta de vida e de liberdade. Ele propõe um mundo novo, onde os marginalizados e oprimidos têm lugar e onde os que sofrem encontram a dignidade e a felicidade. Este é um anúncio de alegria e de salvação, que faz rejubilar todos os que reconhecem em Jesus a proposta libertadora que Deus lhes faz. Essa proposta chega, tantas vezes, através dos limites e da fragilidade dos “instrumentos” humanos de Deus; mas é sempre uma proposta que tem o selo e a força de Deus.

A primeira leitura sugere que este mundo novo que Jesus, o descendente de David, veio propor é um dom do amor de Deus. O nome de Jesus é “a Paz”: Ele veio apresentar uma proposta de um “reino” de paz e de amor, não construído com a força das armas, mas construído e acolhido nos corações dos homens.

A segunda leitura sugere que a missão libertadora de Jesus visa o estabelecimento de uma relação de comunhão e de proximidade entre Deus e os homens. É necessário que os homens acolham esta proposta com disponibilidade e obediência – à imagem de Jesus Cristo – num “sim” total ao projecto de Deus.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Mensagem Natalícia de D. Antonino Dias, Bispo de Portalegre-Castelo Branco




Celebrar o Natal em Ano da Fé é centrá-lo verdadeiramente na Pessoa de Jesus Cristo e purificar as motivações e modos de o viver tornando-o mais verdadeiro e mais rico de sentido. O Santo Padre Bento XVI, neste Ano da Fé, convida a Igreja a conduzir os homens para a amizade com Jesus Cristo e lembra-lhe que “sucede, não poucas vezes, que os cristãos sintam maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Ora esse pressuposto não só deixou de existir como, frequentemente, acaba até negado” (Porta Fidei, 2). No Natal celebramos o nascimento de Jesus Cristo “autor e consumador da fé”; n’Ele, celebramos o encontro de Deus com os homens e dos homens com Deus; celebramos a Incarnação do Verbo, o primeiro e único acontecimento à escala do Universo capaz de fomentar a verdadeira globalização da humanidade com respeito pela autonomia e cultura dos povos e interessada pelo seu desenvolvimento e bem-estar. Este dinamismo imparável rumo à comunhão universal iniciada por Cristo, mesmo que o possamos julgar lento, vai acontecendo progressivamente porque está alicerçado na lei do Amor e na economia da Graça que enriquece e compromete na promoção da pessoa e na transformação do mundo. Na verdade, os construtores deste mundo novo em que Ele, o Menino do presépio, será tudo em todos, são, com a força do Espírito, todos e cada um dos cristãos já espalhados pelo mundo e também aqueles homens e mulheres de boa vontade que têm consciência da sua dignidade, do valor transcendente da pessoa, do sentido da sua existência e creem que esta vida não é realidade “última”, mas “penúltima”, como afirmava João Paulo II.

Celebrar o Natal no silêncio do presépio, e fora do buzinar consumista, ajuda a reavivar a fé, a penetrar um pouco mais no mistério do amor de Deus que vem para nos salvar e se revela em Cristo e por Cristo. Nas suas palavras e atos, nos seus silêncios e sofrimentos, na sua maneira de ser e de falar, tudo, tudo em Cristo é revelação do Pai. Por isso, Ele pôde dizer: “Quem me vê, vê o Pai”, e o Pai quis testemunhar: “Este é o meu Filho, o meu eleito: escutai-O” (cf. Catecismo da Igreja Católica, 516).

Com a luz que brota do presépio, congratulamo-nos com todas as pessoas de boa vontade que lutam pelos direitos humanos, pela verdade, pelo bem e pela justiça: são valores evangélicos; esperamos que cada cristão e cada família cristã se deixem conduzir e fortalecer pela pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, para que possam, com mais determinação ainda, prosseguir nesta alegria de O escutar, seguir e anunciar, sendo testemunhas credíveis da fé e da esperança.

Lembrando a crise que nos envolve, queremos estar próximos e solidários com todos aqueles que a sofrem e sentem mais dolorosamente. Porque somos cristãos, somos pessoas de esperança, daquela esperança que tem como fundamento e garante a pessoa de Jesus Cristo. Nas presentes circunstâncias, porém, pedimos a todos os diocesanos a solidariedade pessoal, familiar e de vizinhança, a partir da fé, para que a ninguém falte a beleza e a ternura do Natal, “Páscoa escondida”, e todos possam celebrar a vida, a família, a solidariedade e a fraternidade universal, alicerçada no amor do Deus Menino.
Feliz Natal para todos.

Antonino Dias
Bispo de Portalegre - Castelo Branco



sábado, 15 de dezembro de 2012

Liturgia do III Domingo do Tempo do Advento, 16.12.2012





III DOMINGO DO TEMPO DO ADVENTO - ANO C
16 de dezembro de 2012


O tema deste 3º Domingo pode girar à volta da pergunta: “e nós, que devemos fazer?” Preparar o “caminho” por onde o Senhor vem significa questionar os nossos limites, o nosso egoísmo e comodismo e operar uma verdadeira transformação da nossa vida no sentido de Deus.

O Evangelho sugere três aspectos onde essa transformação é necessária: é preciso sair do nosso egoísmo e aprender a partilhar; é preciso quebrar os esquemas de exploração e de imoralidade e proceder com justiça; é preciso renunciar à violência e à prepotência e respeitar absolutamente a dignidade dos nossos irmãos. O Evangelho avisa-nos, ainda, que o cristão é “baptizado no Espírito”, recebe de Deus vida nova e tem de viver de acordo com essa dinâmica.

A primeira leitura sugere que, no início, no meio e no fim desse “caminho de conversão”, espera-nos o Deus que nos ama. O seu amor não só perdoa as nossas faltas, mas provoca a conversão, transforma-nos e renova-nos. Daí o convite à alegria: Deus está no meio de nós, ama-nos e, apesar de tudo, insiste em fazer caminho connosco. A segunda leitura insiste nas atitudes correctas que devem marcar a vida de todos os que querem acolher o Senhor: alegria, bondade, oração.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sábado, 8 de dezembro de 2012

Liturgia do II Domingo do Advento, 09.12.2012





II DOMINGO DO ADVENTO - ANO C
09 de dezembro de 2012


Podemos situar o tema deste Domingo à volta da missão profética. Ela é um apelo à conversão, à renovação, no sentido de eliminar todos os obstáculos que impedem a chegada do Senhor ao nosso mundo e ao coração dos homens. Esta missão é uma exigência que é feita a todos os baptizados, chamados – neste tempo em especial – a dar testemunho da salvação/libertação que Jesus Cristo veio trazer.

O Evangelho, Lc 3, 4.6, apresenta-nos o profeta João Baptista, que convida os homens a uma transformação total quanto à forma de pensar e de agir, quanto aos valores e às prioridades da vida. Para que Jesus possa caminhar ao encontro de cada homem e apresentar-lhe uma proposta de salvação, é necessário que os corações estejam livres e disponíveis para acolher a Boa Nova do Reino. É esta missão profética que Deus continua, hoje, a confiar-nos.

A primeira leitura, Bar 5, 1-9, sugere que este “caminho” de conversão é um verdadeiro êxodo da terra da escravidão, para a terra da felicidade e da liberdade. Durante o percurso, somos convidados a despir-nos de todas as cadeias que nos impedem de acolher a proposta libertadora que Deus nos faz. A leitura convida-nos, ainda, a viver este tempo numa serena alegria, confiantes no Deus que não desiste de nos apresentar uma proposta de salvação, apesar dos nossos erros e dificuldades.

A segunda leitura, Filip 1, 4-6.8-11, chama a atenção para o facto de a comunidade se dever preocupar com o anúncio profético e dever manifestar, em concreto, a sua solidariedade para com todos aqueles que fazem sua a causa do Evangelho. Sugere, também, que a comunidade deve dar um verdadeiro testemunho de caridade, banindo as divisões e os conflitos: só assim ela dará testemunho do Senhor que vem.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu

sábado, 1 de dezembro de 2012

Liturgia do I Domingo do Advento, 02.12.2012





I DOMINGO DO TEMPO DO ADVENTO - ANO C
02 de dezembro de 2012

Neste 1º Domingo do Tempo do Advento, a Palavra de Deus apresenta-nos uma primeira abordagem à “vinda” do Senhor.

Na primeira leitura, pela boca do profeta Jeremias, o Deus da aliança anuncia que é fiel às suas promessas e vai enviar ao seu Povo um “rebento” da família de David. A sua missão será concretizar esse mundo sonhado de justiça e de paz: fecundidade, bem-estar, vida em abundância, serão os frutos da acção do Messias.

O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Messias filho de David, a anunciar a todos os que se sentem prisioneiros: “alegrai-vos, a vossa libertação está próxima. O mundo velho a que estais presos vai cair e, em seu lugar, vai nascer um mundo novo, onde conhecereis a liberdade e a vida em plenitude. Estai atentos, a fim de acolherdes o Filho do Homem que vos traz o projecto desse mundo novo”. É preciso, no entanto, reconhecê-l’O, saber identificar os seus apelos e ter a coragem de construir, com Ele, a justiça e a paz.

A segunda leitura convida-nos a não nos instalarmos na mediocridade e no comodismo, mas a esperar numa atitude activa a vinda do Senhor. É fundamental, nessa atitude, a vivência do amor: é ele o centro do nosso testemunho pessoal, comunitário, eclesial.



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Fontes: 
A Caminho 
Beneditinos 
Dehonianos 
SDPL Viseu